Laboratórios paulistanos abrem unidades de luxo para diagnóstico

A massificação do atendimento em hospitais particulares e laboratórios, causada por um aumento de 13%, nos últimos três anos, do número de clientes de planos de saúde ...

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Vista panorâmica para o exame de esteira e ausência de filas e senhas são alguns dos atrativos

A “massificação” do atendimento em hospitais particulares e laboratórios, causada por um aumento de 13%, nos últimos três anos, do número de clientes de planos de saúde em São Paulo, fez alguns dos principais centros diagnósticos investirem num nicho de luxo para dar tratamento “diferenciado” aos seus clientes.

Nesses laboratórios, abertos recentemente na cidade, os mimos vão de tecnologia de última geração para ressonâncias a detalhes que nada têm a ver com exames, como aromas personalizados.

No Alta Excelência Diagnóstica, na avenida Brasil, no Jardim Europa (zona oeste), o cliente encontra, na maca da sala de exames, um conjunto de lençóis de algodão egípcio 600 fios – embalado com o nome da marca em letras garrafais – e nove opções de café da manhã, como orgânico, kosher e sem glúten.

O lanche é servido em xícaras de porcelana – nada de copinho de plástico – e com talheres de prata.

“Fizemos uma pesquisa com médicos e pacientes e vimos que o mercado estava se voltando para algo de massa e que havia uma janela aberta para o produto de luxo na saúde”, diz Claudia Cohn, diretora do Alta, laboratório “AAA” do Grupo Dasa, que engloba o Delboni Auriemo e o Lavoisier.

No Alta, uma ressonância de abdome total com contraste custa R$ 2.765, contra R$ 1.351 no Delboni. A lista de convênios aceitos no laboratório é restrita aos planos top de poucas operadoras.

A eliminação da fila de espera foi uma prioridade, diz Cohn. Em muitos casos, os resultados dos testes podem sair no mesmo dia e, segundo a diretora, há uma estreita relação entre os médicos do Alta e os que pedem os exames para a discussão dos laudos diagnósticos.

Em março, uma nova unidade da rede, a “flagship”, será aberta ao lado do parque Ibirapuera, com tratamento especial para atletas.

Luz natural
Exames de esforço na esteira com vista panorâmica e salas de ressonância com luz natural são destaques do Alta e da nova unidade do HCor (Hospital do Coração), na avenida Cidade Jardim.

O “túnel” do aparelho de ressonância é mais largo e mais curto, para tornar o exame menos claustrofóbico, e o paciente recebe fones de ouvido e óculos especiais para assistir a um filme ou à TV.

“Buscamos um perfil de pacientes que não tínhamos na unidade Paraíso. Queremos o executivo que mora e trabalha nessa região e no Morumbi. Tem dado certo”, diz Abdalla Skaf, coordenador médico da unidade.

O Hospital Israelita Albert Einstein também abriu um laboratório na região, dentro do luxuoso shopping Cidade Jardim, mas com instalações mais simples.

Fonte: Folha de S. Paulo

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