A média de espera no pronto-atendimento nos hospitais do Brasil é de 53 minutos. Isso é o que revela a pesquisa “Promoção de Saúde no Brasil: nossos hospitais relatam a realidade de 2014”, realizada pela KPMG.
A rede global realizou o estudo com 1,4 mil hospitais da rede pública e privada do País. De acordo com o sócio da KPMG e líder do setor de saúde, Marcos Boscolo, a má gestão da operação dos hospitais é a grande culpada pela longa espera dos pacientes para serem atendidos.
“Em todas as rotinas que pesquisamos, pudemos identificar oportunidades de melhoria da eficiência operacional”, analisou o sócio da KPMG. Por outro lado, a média de leitos liberados sem ocupa- ção é de 66 minutos.
A pesquisa também apontou que 59% dos hospitais não conseguiram responder ao questionário, por não serem capazes de reunir dados básicos como número e utilização de leitos, qualificação profissional e tempo de espera. “Isso é um claro sinal de alerta para o setor”, comentou.
As secretarias estadual e municipal de Saúde de São Paulo não responderam à reportagem do Metrô News sobre a média de espera nos hospital públicos no Estado e Capital.
Outro assunto que chama a atenção na pesquisa de promoção à saúde, divulgada pela KPMG, é a porcentagem de profissionais graduados no Brasil. Apenas 37% têm formação. Além disso, o levantamento aponta que quanto maior o hospital, menor o número de graduados.
Apenas 9% são pós-graduados
Quando o tema é pós-graduação, os números são menores. Apenas 9,5% dos profissionais da saúde têm alguma especialização.
“Não contar com profissionais capazes e instruídos para realizar importantes funções fazem com que as instituições caíam em descrédito e aumente o descontentamento da população”, afirmou o líder do setor de saúde, Marcos Boscolo.
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