Sindhosp

Fórum Longevidade 2022: O uso racional de medicamentos é benéfico para os longevos

O uso racional de medicamentos

Compartilhar artigo

O IV FÓRUM Brasil de LONGEVIDADE acontece de 29 de setembro a 01 de outubro, no Centro de Convenções Rebouças. Esta sexta-feira, o SindHosp teve a oportunidade de integrar a programação com o painel “Convivendo com a necessidade de uso racional de medicamentos”, que contou com a ilustre participação de Luiz Antonio Gil Junior, diretor do Instituto Benvita, e Hágabo Mathyell Silva, head da Farmácia Clínica na Far.me, moderados por Dirceu Barbano, diretor científico do sindicato.

O diálogo, para uma plateia engajada, trouxe um leque de possibilidades em conceitos e iniciativas que prezam pelo bem-estar e facilitação da vida do idoso, em uma relação amistosa com a rotina de medicamentos. 

Ações necessárias

As empresas participantes acreditam que o  caminho para melhoria dessa rotina e eficácia do tratamento é um acompanhamento constante e personalizado.

O que engloba a revisão de remédios a fim de reduzir o máximo possível a quantidade, utilizando de forma racional.“Um em cada cinco idosos toma medicamentos que podem ser inapropriados e 50% recebem alguma medicação desnecessária. Além disso, 15% têm reação adversa, enfatizou Gil Junior, diretor do Instituto Benvita.”

Segundo os especialistas, uma terceira idade mais saudável solicita a reavaliação de medicamentos, objetivando desprescrições.

“Atualmente, cerca de 30% dos idosos têm um procedimento de polifarmácia, com cinco ou mais medicamentos e um em cada três é hospitalizado por problemas relacionados com medicações. Isso tem que ser uma preocupação imediata, pois no futuro, 25% das crianças de hoje chegarão aos 100 anos”.

A tecnologia a favor da longevidade

A tecnologia vem sendo uma grande aliada para solucionar a problemática. A exemplo, existem os softwares para realização de revisão da farmacoterapia, que utilizam inteligencia artificial para suporte à tomada de decisões clínicas sobre os medicamentos em uso; considerando aspectos como alergias, doses, duplicidades terapêuticas e medicamentosas, exames laboratoriais e tempo de uso.

Além da preocupação com o uso racional de medicamentos, é preciso ajudar as pessoas a superar os desafios da idade para se medicar. Como os problemas visuais que podem prejudicar a identificação dos remédios diários e até mesmo de mobilidade, impactando o manuseio dos fármacos. 

É a chamada senescência, modificações que podem provocar mudanças no funcionamento dos órgãos do idoso. Como a diminuição do tamanho dos rins, reduzindo o fluxo renal e da filtração glomerular, além dos danos auditivos e visuais.

Outro ponto importante discutido foi a primazia do paciente, “ele deve estar no centro do cuidado”. Orientar, reorientar e rechecar a orientação são palavras-chave para garantir que o indivíduo, de fato, tenha entendido o seu tratamento e o porquê de cada medicação.

Siga acompanhando as atualizações da saúde e ações do SindHosp na aba ‘Notícias’ e em nossas redes sociais.

Artigos Relacionados...

Últimas Notícias

Curso do SindHosp desvenda novo manual da ONA

O SindHosp realizou, nos dias 30 de outubro e 6 de novembro, o curso “Desvendando o Novo Manual da Organização Nacional de Acreditação (ONA)”. Cerca de 20 participantes, entre gestores,

Curta nossa página

Siga nas mídias sociais

Mais recentes

Receba conteúdo exclusivo

Assine nossa newsletter

Prometemos nunca enviar spam.

error: Conteúdo protegido
Scroll to Top