ANS divulga média de preços dos planos de saúde

Publicação traça panorama de valores cobrados no mercado

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Já está disponível para consulta a 4ª edição do Painel de Precificação, publicação anual da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com informações e análises sobre os valores médios praticados no mercado de planos de saúde no Brasil. O estudo também traz um panorama dos percentuais de reajuste cobrados pelas operadoras e a evolução de custos assistenciais de consultas médicas, exames e internações, entre outras informações do ano de 2015 e comparativos com anos anteriores.  
 
As informações são fornecidas pelas próprias operadoras de planos de saúde, por intermédio de dados e indicadores econômico-financeiros e estatísticas que constam nas Notas Técnicas de Registro de Produtos (NTRP), elaboradas por profissionais de atuária. Essa é mais uma iniciativa da ANS na busca da transparência e da redução da assimetria de informações no setor.
 
“A publicação apresenta um panorama segmentado da precificação dos planos de saúde, conforme o valor comercial informado pelo próprio setor, e é um importante instrumento para agentes do mercado de saúde suplementar, especialistas no tema e pesquisadores do setor ”, afirma a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Karla Santa Cruz Coelho. Por isso, ela reforça que os temas relacionados no painel refletem as contribuições de todas as operadoras que comercializam planos de assistência à saúde no Brasil.  
 
Para fazer as análises, a ANS enquadrou as segmentações assistenciais existentes de planos médico-hospitalares em três tipos de cobertura: “Ambulatorial”, “Hospitalar”, e “Ambulatorial + Hospitalar”. Em algumas tabelas da publicação, somente será apresentada a informação dos planos por tipo de cobertura “Ambulatorial + Hospitalar”, como referência de análise. Esse tipo de cobertura mais completa foi escolhido por ser o mais representativo no mercado de saúde suplementar, abrangendo a maior quantidade de planos em comercialização. 
 
A 4ª edição do Painel de Precificação de Planos de Saúde dá continuidade aos estudos da ANS relacionados à sustentabilidade do setor de saúde suplementar.
 
RECORTE – Com a finalidade de apresentar a melhor referência para o valor comercial dos planos de saúde, foram selecionados os valores da faixa etária dos 44 aos 48 anos de planos de segmentação “Ambulatorial + Hospitalar” e tipo de contratação “Individual ou Familiar”. Nesta análise, verifica-se que, em dezembro de 2015, o estado de São Paulo apresentou o menor valor comercial para essa segmentação e contratação, entre todos os estados e o Distrito Federal: R$ 423,41. No outro extremo da tabela, o estado de Roraima obteve o maior valor comercial médio: R$ 706,78.
 
“Essa faixa etária e a segmentação foram selecionadas por serem as que melhor refletem estatisticamente a equivalência entre os planos e porque demonstram pouca flutuação de valores, apresentando uma maior estabilidade em relação às demais faixas etárias”, diz Karla Coelho. 
 
O Painel da Precificação 2015 mostra que o valor comercial médio entre todas as Unidades da Federação foi de R$ 610,24, com uma variação de até R$ 72,73, indicando que existe um nível razoável de variabilidade entre os valores encontrados nos estados.
 
Também é apresentada a posição relativa ocupada pelos estados em 2014, além da variação percentual entre os valores comerciais médios de 2015 e 2014. Observa-se que os estados do Ceará e do Maranhão subiram 11 posições no ranking de 2015 em comparação a 2014, com variação de -3,1% e 3,0%, respectivamente, nos valores, enquanto o Estado do Tocantins perdeu 7 (sete) posições, com aumento percentual de 25,6%. Pontua-se que não houve grande variabilidade na posição ocupada pelos estados com relação ao ano anterior.
 
A publicação traz, ainda, a evolução do custo médio de despesa assistencial, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2015. Além disso, o Painel da Precificação dos Planos de Saúde 2015 traz dados sobre despesas não-assistenciais, como os custos administrativos das operadoras. Todas as informações podem ser consultadas com maior detalhamento na própria publicação, disponível no site da ANS. 
 

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