Diretora do SINDHOSP fala sobre redução de custos em home care

Luiza Dal Ben participou do Health Costs Summit

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Uma das constantes preocupações do setor da saúde é de reduzir os custos sem deixar de ofertar serviços de qualidade. Com a população brasileira vivendo cada vez mais, a necessidade de debater o envelhecimento da população e as medidas a serem tomadas para esse novo nicho, que ainda tem déficits de investimentos e atendimentos, vem se tornando crescente. A desospitalização e os casos de atenção domiciliar entram em pauta, principalmente no tratamento de doentes crônicos. 
 
Uma projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que em 2050 trinta em cada cem pessoas terão mais de 65 anos. Pensando nisso, o Health Costs Summit reuniu, entre os dias 19 e 20 de agosto, os principais nomes da saúde para debater a excelência na apuração e redução de custos para melhoria da rentabilidade no setor.
 
“O conceito de desospitalização do paciente tem de aparecer como uma extensão do tratamento hospitalar do doente crônico, sendo na verdade um elo para união do pensamento dos médicos, familiares e planos de saúde, sabendo que o atendimento em home care tem começo, meio e fim”, afirmou Luiza Dal Ben, diretora do SINDHOSP e da FEHOESP, durante a palestra “Desospitalização: Uma forma de humanizar a recuperação do paciente e reduzir custos” representando a Dal Ben Home Care. 
 
“Hoje em dia vemos uma evolução muito grande quando o assunto é atenção domiciliar, mas ainda é preciso evoluir mais, principalmente quando o assunto é a falta de legislação vigente para essa área. Precisamos de algo específico”, completou.
 
Para Luiza, a desospitalização traz benefícios como a humanização da atenção, maior conforto para o usuário e sua família, minimização de intercorrências clínicas e autonomia através da capacitação de familiares, cuidadores e o próprio usuário para o cuidado dentro de seu próprio ambiente. Para o hospital, a disponibilização de leitos para os usuários que realmente necessitam de internação hospitalar é apenas um dos pontos de destaque. “O paciente fará um menor uso de exames e medicamentos de forma desnecessária, poderemos aumentar os leitos de retaguarda às urgências e emergências e assim otimizar recursos”, finalizou.
 

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