Estreia Saúde São Paulo Diálogos é marcada por grandes reflexões

Nesta última terça-feira o SindHosp firmou mais um passo para a contribuição da Saúde no Estado

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Assista ao talk show completo

 

Nesta terça-feira o SindHosp firmou mais um passo para a nova contribuição da Saúde no Estado. O lançamento do talk show Saúde São Paulo – Diálogos contou com a presença do ex-secretário municipal da Saúde e atual gestor do Iamspe, Wilson Pollara, que foi recebido pelo presidente, Francisco Balestrin.

A conversa aberta abordou as principais necessidades do setor e contou com as perspectivas de futuro de Pollara para maior acesso ao sistema. O ex-secretário municipal da Saúde defende que para sanar a maioria dos desafios no segmento, é preciso, inicialmente, regular o acesso e orientar a demanda, a partir da demanda da população local.

Segundo analisa Pollara, os 1.930 hospitais filantrópicos existentes no Brasil já seriam suficientes para atender as necessidades da população, no entanto, questões políticas, geográficas e aspectos da regulação não amparam a otimização do sistema.

Acompanhe a conversa

 

O modelo de Saúde ideal

Pollara apresenta um racional do que seria o cenário ideal para gestão. Primeiro, o simples deve ser tratado de forma simples e o complexo, ser tratado de forma complexa. “Com base nas minhas experiências do Estado e Prefeitura, este modelo envolve principalmente um sistema de cuidado básico. O município não se pode alvorar a tratar. É caro, ineficiente e desperdiça dinheiro. Só o Estado tem a economia de escala para criar conglomerados que justifiquem a existência de equipes para tratamentos mais complexos”, alerta.

Neste molde, para o ex-secretário municipal da Saúde, o modelo de remuneração deve ser por existência. “Precisamos de uma equipe que a população atendida justifique a existência dela, ou seja, que cada equipe seja remunerada pela sua existência e não pela prestação do serviço”, explica.

O médico da família é também uma estratégia de gestão de Pollara, que pode, segundo suas experiências, reduzir em até 45% a necessidade do transporte de transferência de pacientes enfermos e qualificar melhor as necessidades do atendimento desse paciente. Neste modelo, ele defende a participação de dois atores fundamentais: o agente comunitário e o diretor regional de saúde.

“O diretor regional é aquele que pode fazer com que a regionalização e a regulação de pacientes funcionem. Enquanto o agente comunitário são os olhos, ouvidos e a sensibilidade do que está acontecendo na casa das pessoas. Isso representa uma fonte de informações espetacular, de um profissional conhece a sua população, está diariamente integrado, pode acompanhar e reportar o que funciona ou não no sistema, servindo como um auditor do SUS”, avalia.

 

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