O 1º Fórum da Saúde Suplementar, promovido pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), estabeleceu uma agenda para a transformação positiva do setor no Brasil. As propostas visam à conquista de mais equilíbrio e garantia de sustentabilidade para a Saúde Suplementar, envolvendo todos os entes da cadeia, como as operadoras de planos de saúde, os prestadores de serviços, os órgãos reguladores, o Governo, a sociedade, e beneficiando, principalmente, os consumidores de planos de saúde.
“O Fórum da Saúde Suplementar superou em muito as expectativas que tínhamos. Os sentimentos que tenho, depois de produzirmos tantas ideias, são de pressa e de como proceder para colocar em prática todas as iniciativas indicadas”, afirmou Marcio Coriolano, presidente da FenaSaúde.
Mas, destacou ele, nenhuma dessas propostas será implementada sem a participação de todos os agentes do setor, principalmente os consumidores. “Não pode ser uma ideia privada da FenaSaúde. Deve ser compartilhada com outros fóruns, entidades e representações, para acelerar o aprofundamento da discussão. Temos uma tarefa importante, que é convencer a sociedade de que a Saúde Suplementar precisa de ajustes profundos para que o segmento se mantenha sustentável e com perspectivas de crescimento”, observou.
As propostas defendidas pela FenaSaúde e apresentadas no encerramento do Fórum da Saúde Suplementar estão distribuídas em três linhas de ação: Informação como Agente de Mudança; Organização da Assistência e Remuneração; Preservando o Acesso e Diversidade de Produtos. No total, foram elencadas 11 ações concretas – distribuídas entre as dimensões indicadas –, que podem começar a ser implementadas de imediato. A FenaSaúde criará grupos de trabalho para que as ações propostas para cada uma das linhas sejam postas em prática, num movimento que, para ser bem-sucedido, exigirá coordenação do setor privado com o poder público, em especial os órgãos reguladores.
No tópico Informação como Agente de Mudança, as ações propostas são: reforçar sistemas de apoio à divulgação de informações de custos e preços dos serviços assistenciais, de forma a ter informação rigorosamente técnica, confiável, auditada, comparável e clara para o entendimento e uso dos consumidores; apurar indicadores de tempo médio de internação hospitalar e reinternação (readmissão em 30 dias por qualquer causa) como primeiras proxys para avaliar qualidade do atendimento; apoiar a disponibilização do CID de forma a melhor conhecer o perfil da população da saúde suplementar; apoiar o uso de ferramentas de analytics e big data para estudos epidemiológicos, preditivos e de gerenciamento de crônicos.
Na dimensão Organização da Assistência e Remuneração, as ações propostas são: reformular o modelo de assistência à Saúde Suplementar; desenvolver modelo de assistência à Saúde Suplementar, com foco na atenção integrada aos idosos portadores de doenças crônicas, em que o cuidado seja coordenado e organizado hierarquicamente; avaliar a viabilidade das operadoras integrarem e compartilharem a rede assistencial para idosos, iniciando com projeto piloto em Copacabana, no Rio de Janeiro; desenvolver infraestrutura de apoio ao controle de acesso, a fim de evitar o absenteísmo e desperdício; adoção de novas formas de remuneração, que alinhem incentivos financeiros com as melhores práticas.
As questões ligadas ao tema Preservando o Acesso e Diversidade de Produtos estimulam o consumo consciente do benefício e a ampliação dos perfis de produtos disponíveis para os beneficiários. As ações são: desenvolver incentivos que estimulem o uso adequado dos planos, gerando, para o beneficiário, interesse na gestão de saúde e finanças pessoais; viabilizar novos produtos adaptáveis à situação brasileira e que possibilitem um maior leque de escolhas para as pessoas e empresas (produtos com franquias; VGBL Saúde e oferecimento de produtos com acumulação; oferta de produtos regionalizados compatíveis com as redes existentes; e Parcerias Público-Privadas: central de compras, avaliação de tecnologias, conscientização e promoção da saúde).
Abaixo a listagem completa de ações propostas:
Informação como Agente de Mudança
> Reforçar sistemas de apoio à divulgação de informações de custos e preços dos serviços assistenciais, de forma a ter informação rigorosamente técnica, confiável, auditada, comparável e clara para o entendimento e uso dos consumidores;
> Apurar indicadores de tempo médio de internação hospitalar e reinternação (readmissão em 30 dias por qualquer causa) como primeiras proxys para avaliar qualidade do atendimento;
> Apoiar a disponibilização do CID de forma a melhor conhecer o perfil da população da Saúde Suplementar;
> Apoiar o uso de ferramentas de analytics e big data para estudos epidemiológicos, preditivos e de gerenciamento de crônicos.
Organização da Assistência e Remuneração
> Reformular o modelo de assistência à Saúde Suplementar;
> Desenvolver modelo de assistência à Saúde Suplementar, com foco na atenção integrada aos idosos portadores de doenças crônicas, em que o cuidado seja coordenado e organizado hierarquicamente;
> Avaliar a viabilidade das operadoras integrarem e compartilharem a rede assistencial para idosos, iniciando com projeto piloto em Copacabana;
> Desenvolver infraestrutura de apoio ao controle de acesso, a fim de evitar o absenteísmo e desperdício;
> Adoção de novas formas de remuneração, que alinhem incentivos financeiros com as melhores práticas.
Preservando o Acesso e Diversidade de Produtos
> Desenvolver incentivos que estimulem o uso adequado dos planos, gerando, para o beneficiário, interesse na gestão de saúde e finanças pessoais;
> Viabilizar novos produtos adaptáveis à situação brasileira e que possibilitem um maior leque de escolhas para as pessoas e empresas:
• Produtos com franquias;
• VGBL saúde e oferecimento de produtos com acumulação; Oferecimentos de produtos regionalizados compatíveis com as redes existentes;
• Parcerias P&uacu