FILIS 2022 reúne experts para debates sobre medicina diagnóstica na disrupção da saúde 

FILIS 2022
Este ano, o Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (FILIS) alcançou a 6ª edição, ofertando aos presentes mais de 8 horas de conteúdo com palestras internacionais e debates.

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O FILIS é uma realização da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), apoiada institucionalmente pelo SindHosp. O evento se deu na modalidade híbrida e alcançou a 6ª edição na última quarta-feira (24 de agosto), no Teatro Santander, em São Paulo/SP. 

Na esfera do macrotema Medicina diagnóstica na disrupção da saúde, o encontro foi subdividido em 2 palestras internacionais e 3 debates interativos com o público, tanto on-line quanto presencial, sobre aspectos regulatórios, econômicos e de inovação e futuro da saúde.  

Durante a cerimônia, aconteceu também a 4ª premiação Dr. Luiz Gastão Rosenfeld, homenageando este ano o médico, professor e pesquisador Dimas Covas, atual diretor do Instituto Butantan, por sua atuação aguerrida no setor, especialmente no âmbito da vacinação conta a Covid-19. 

Painel Obstáculos Econômicos Frente aos Desafios Atuais 

Um dos debates discutiu os principais obstáculos econômicos vivenciados pelo setor da saúde na atualidade e contou com as seguintes participações: Arthur Aguillar, diretor de políticas públicas do Instituto de Estudos de Políticas para Saúde (IEPS); Patricia Frossard, presidente Brasil da Philips; Roberto Santoro, CEO do Grupo Pardini; e Maureen Lewis, CEO da Aceso Global, palestrante internacional que abriu as discussões. 

Durante sua explanação, Maureen destacou que uma das principais problemáticas do segmento é a não utilização de dados. “O uso de dados na gestão é essencial para medir e melhorar a qualidade dos sistemas. Essa é uma questão fundamental, que exige um novo enfoque na qualidade e que acaba permeando todos os desafios que observamos hoje”, enfatizou. 

Em continuidade, a presidente da Philips no Brasil, Frossard, apontou que há uma tendência de esquecer a participação do paciente, incluindo a educação deles. A principal dificuldade estaria na comunicação, principalmente de massa, quanto à orientação sobre quando e de que forma buscar o hospital, por exemplo. Tão logo, investir no conhecimento do paciente para que ele tenha papel ativo na melhoria da cadeia é uma ação descrita como fundamental pela presidente. 

Santoro, por sua vez, comentou sobre a importância da medicina diagnosticada permanecer sempre em atuação conjunta com a atenção primária. Para ele, “sem a medicina diagnóstica, a APS não atinge seu potencial completo”, pois sabe-se que os exames estão sendo feitos, mas não há uma ligação direta com a atenção primária, o que acaba dispersando o acesso. Nesse sentido, “é necessário garantir que as áreas se integrem, porque o impacto da medicina diagnóstica na APS é inegável”. 

Painel sobre Inovação e Olhares para um Futuro que já chegou  

O último bloco do dia foi também o mais aguardado pelos presentes, aberto com a palestra internacional ministrada por Esteban López, líder do setor de Healthcare and Life Sciences Solutions Americas do Google Cloud. 

O convidado compartilhou que parte da missão do Google é acelerar a visão dos clientes, e que healthcare é um dos focos de atuação da empresa mundialmente. Outro destaque de seu discurso foi a menção positiva ao uso da Inteligência Artificial, Machine Learning e Deep Learning no suporte à medicina diagnóstica.  

Após a palestra internacional, iniciou-se o debate “Inovação digital na humanização do cuidado”. Romeu Domingues, presidente do Conselho de Administração da Dasa; Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein; Tommaso Montemurno, country manager da Bracco Imaging do Brasil; e Esteban López, do Google Cloud integraram a mesa-redonda. 

 “A sustentabilidade da saúde é cada vez mais cara, então precisamos garantir que vamos errar menos e usar nossos sistemas com mais eficiência. Isso passa, necessariamente, por utilizar a tecnologia no nosso dia a dia, dando suporte aos profissionais”, enfatizou Domingues, lembrando ainda que a inovação vem para auxiliar o médico, não para substituí-lo. 

Sabe-se, porém, que “o grande desafio é justamente utilizar todo o arsenal que temos à disposição, e sabermos quando e o que oferecer para cada paciente”, disse Klajner em complemento.  

Esses foram apenas alguns fragmentos dos blocos de conteúdo explanados na ocasião, que abordaram temáticas de suma importância para toda a categoria da saúde. 

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