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Hospitais de São Paulo possuem protocolos para intoxicação por metanol

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Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) nos dias 2 e 3 de outubro revelou que 96% dos hospitais consultados já contam com protocolos estruturados para identificar e conduzir o tratamento de intoxicações por metanol, garantindo agilidade e segurança no atendimento aos pacientes.

“Nossos hospitais estão sempre em linha com as demandas urgentes no Estado e no país. O objetivo é mitigar os riscos sanitários e a importância de termos monitoramento e respostas rápidas”, afirma Francisco Balestrin, presidente do SindHosp.

O levantamento, feito a partir de informações de 82 hospitais, mostrou ainda que 5% das instituições — quatro hospitais — receberam pacientes com suspeita ou confirmação de intoxicação, enquanto 95% não registraram esse tipo de atendimento. A análise abrangeu unidades hospitalares da capital e Grande São Paulo (74% da amostra) e do interior e litoral (21%), permitindo avaliar tanto a incidência dos casos quanto a preparação da rede hospitalar.

Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) recebeu 59 notificações de casos de intoxicação por metanol, sendo: 53 em São Paulo (11 confirmados e 42 em investigação), 5 em Pernambuco em investigação e 1 no Distrito Federal.

Nos hospitais, o tratamento envolve o uso de etanol, que faz parte do protocolo necessário para prevenir a formação de ácido fórmico, reduzindo o risco de acidose grave e insuficiência renal.

O SindHosp e a FESAÚDE divulgaram para seus representados a nota técnica conjunta produzida pelo Ministério da Saúde, que traz orientações claras e detalhadas para o atendimento clínico e notificação obrigatória dos casos de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. O documento classifica a intoxicação por metanol como “Evento de Saúde Pública”, definindo critérios clínicos, protocolos de tratamento e procedimentos rigorosos de vigilância epidemiológica para garantir a detecção precoce, o manejo adequado dos pacientes e o controle da disseminação do problema em todo o território nacional.

Leia a nota técnica na íntegra aqui. 

 

 

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