14 de janeiro de 2014

Anac deverá exigir em voos cadeira de rodas

A Justiça Federal determinou que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) exija o transporte “gratuito e incondicional” de cadeiras de rodas nas aeronaves de companhias aéreas brasileiras.
 
O Ministério Público Federal em São Paulo moveu a ação civil pública após uma mulher reclamar que era obrigada a pagar pelo transporte da cadeira do seu filho.
 
A empresa ainda não foi notificada.

Adolescentes pobres são mais vulneráveis à obesidade, diz estudo

Apesar de a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes ter começado a se estabilizar a partir dos anos 2000 nos Estados Unidos, o problema continua se agravando entre os jovens americanos de classes sociais mais baixas.
 
Essa é a conclusão de um estudo feito por pesquisadores da universidade de Harvard e publicado na revista científica americana "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS). Os resultados basearam-se em dois levantamentos nacionais que coletaram dados sobre a prevalência de obesidade entre crianças e adolescentes entre 1988 e 2011.
 
Para os autores do estudo, o contexto socioeconômico exerce forte influência sobre os padrões de atividades físicas e consumo de alimentos do indivíduo. "Não apenas as frutas e vegetais frescos são mais caros do que fast food, mas também as alternativas mais saudáveis são por vezes mais difíceis de serem encontradas em bairros pobres", diz o artigo.
 
O gráfico da obesidade entre adolescentes americanos de 12 a 17 anos parece ter começado a se estabilizar a partir de meados dos anos 2000. Dados coletados entre 1988 e 1991 apontam para uma taxa de 9,1% de adolescentes obesos nos Estados Unidos. Essa porcentagem pulou para 17% em dados coletados entre 2003 e 2004. Em novo levantamento feito entre 2009 e 2010, a parcela de jovens obesos permaneceu a mesma: 17%.
 
Entre 2000 e 2010, o consumo de calorias entre meninos de 2 a 19 anos chegou a cair 7%. Entre as meninas, a queda foi de 4% no mesmo período.
 
Desigualdade
 
A questão é que esse declínio não está ocorrendo de forma igualitária entre as diferentes classes sociais. Os dados mostram que entre os adolescentes cujos pais concluíram o ensino superior, o nível de obesidade tem declinado. Já entre os adolescentes cujos pais só estudaram até o ensino médio, o nível de obesidade continua subindo.
 
Segundo os pesquisadores, isso reflete tanto a falta de acesso à alimentação saudável pelos mais pobres quanto a falta de opções e estímulo para atividades físicas dessa população.
 
Em 2011, por exemplo, 91% dos adolescentes cujos pais têm ensino superior reportaram terem feito ao menos 20 minutos de atividade física contínua nos últimos sete dias. Já entre aqueles cujos pais têm apenas ensino médio essa porcentagem foi de 80,4%.
 
No Brasil
 
Para o médico Henrique Lobello, especialista em saúde da família da Santa Casa de São Paulo, essa tendência também pode ser observada no Brasil, apesar de não existirem estudos epidemiológicos focados no tema. Segundo Lobello, quanto mais carente a população, “mais restrições ela tem tanto no acesso à educação que permita distinguir a importância de um estilo de vida saudável, quanto no acesso à alimentação de qualidade e opções de atividades físicas”.
 
Ele cita que, para lidar com essa vulnerabilidade das classes sociais mais baixas à obesidade, a Santa Casa de São Paulo tem um projeto em que uma equipe de saúde visita escolas públicas durante o intervalo da aula para conversar com os alunos sobre a importância da alimentação saudável e dos exercícios físicos. “A obesidade é multifatorial; tem a ver com fatores culturais, sociais, ambientais e econômicos. Então fazer uma abordagem através da educação infantil é o melhor caminho.”
 
Segundo Lobello, o projeto, chamado “Move”, foi inspirado no projeto americano “Let’s Move”, criado pela primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.

Governo de SP planeja PPP de logística farmacêutica

A Secretaria da Saúde de São Paulo vai promover uma audiência pública para discutir a implantação de uma PPP (Parceria Publico Privada) para a gestão do armazenamento e distribuição de medicamentos e vacinas no Estado. O projeto prevê a implantação de seis centros de distribuição de remédios em conjunto com a iniciativa privada.
 
A PPP deverá cuidar também do abastecimento e da logística para os suprimentos hospitalares nos Hospitais das Clínicas localizados nas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, Marília, Campinas e Botucatu.
 
Na sede da secretaria, o plano prevê a criação de uma Central Logística de Inteligência Farmacêutica para monitorar e centralizar as informações relacionadas ao funcionamento de cada centro de distribuição.
 
A contratação da PPP se dará na modalidade de Concessão Administrativa, pelo prazo de 20 anos. A definição da empresa parceira e assinatura do contrato deverão ser concluídas no primeiro semestre deste ano. O Estado permanecerá com as atividades de coordenação, planejamento, monitoramento e controle das ações que competem à área da assistência farmacêutica estadual.
 
O modelo também será aplicado na reforma do Centro de Distribuição e Logística (CDL), na zona oeste de São Paulo, que armazena as vacinas distribuídas pelo Estado aos municípios de todo o Estado.

Ministério da Saúde cria bandeira do SUS

O Ministério da Saúde instituiu a bandeira do Sistema Único de Saúde (SUS), que deverá ser hasteada diariamente em todos os prédios dos órgãos e entidades integrantes da estrutura regimental do Ministério, em todo o território nacional. 
 
A decisão, assinada pelo ministro da Pasta, Alexandre Padilha, já foi publicada no Diário Oficial da União.
 
O documento diz que a bandeira do SUS terá formato retangular e será formada pela associação do símbolo, do logotipo e do nome institucional em azul sobre fundo branco. 
 
Segundo o texto, as esferas estaduais, do Distrito Federal e municipais do SUS poderão adotar o mesmo procedimento em seus estabelecimentos de saúde, desde que obedecidos os critérios estabelecidos na portaria.
 
A medida foi adotada, diz o texto, considerando "a necessidade de consolidação e divulgação da marca do Sistema Único de Saúde (SUS)".
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