23 de janeiro de 2014

Quase 60% dos médicos formados são reprovados no Exame do Cremesp

O índice de reprovação dos 2.843 médicos recém-formados em São Paulo que prestaram o Exame do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) 2013 foi de 59,2%. O índice é maior que o de 2012, ano em que a prova se tornou obrigatória, quando 54,5% foram reprovados.
 
Apesar de obrigatório para conseguir a licença médica, o exame não tem caráter eliminatório. Isso significa que mesmo que o médico não passe na prova, ele ainda poderá exercer a medicina. "Infelizmente, o conselho ainda não pode negar o registro para quem não atinge o mínimo de 60% de acerto", diz Bráulio Luna Filho, diretor do Cremesp e coordenador do exame.
 
Bráulio aponta que há casos em que o registro é dado a alunos que acertaram apenas 17 das 120 questões de múltipla escolha, com cinco alternativas. "É vergonhoso e um grande absurdo. O exame deveria ser terminal, se o aluno passou, consegue a licença", diz.
 
Os índices são ainda mais baixos entre os alunos formados em faculdades privadas. Dos 2.843 que prestaram a prova, 1.942 são egressos de escolas particulares. Desses, 1.379 foram reprovados, um índice de 71%. "Nos Estados Unidos, o grau de reprovação da medicina como um todo é de menos de 10%. Lá, a avaliação é melhor. No Brasil, é médico quem pode pagar uma mensalidade", diz Luna Filho.
 
O Cremesp afirma que a prova realizada em São Paulo é bastante similar ao Revalida, avaliação que médicos formados no exterior precisam prestar para poder exercer a medicina no Brasil. "O Cremesp é da opinião de que deveria haver apenas uma prova, aplicada a todos os médicos formados aqui ou lá fora que queiram trabalhar no país", João Ladislau Filho, presidente do Cremesp.
 
Em 2013, dos 1.595 médicos que fizeram o Revalida apenas 109 foram aprovados. Em 2012, o exame aprovou 77 profissionais. "As duas avaliações são bastante parecidas no grau de dificuldade e na abordagem de temas gerais", diz Reinaldo Ayer de Oliveira, conselheiro do Cremesp.
 
OUTROS ESTADOS
A prova também foi realizada por 485 médicos formados em outros estados do país, que pretendem fazer residência médica ou exercer a medicina no estado de São Paulo. Destes, 350 foram reprovados, um índice de 72,2%.
 
De acordo com Luna Filho, o objetivo do conselho com a prova é ter em mãos um mecanismo de avaliação do ensino da medicina. "Precisamos saber se os médicos formados aqui sabem o básico, o essencial para exercer uma medicina segura."
 
O próximo passo é tentar melhorar a qualidade de ensino nas faculdades do estado. De acordo com Ladislau, o conselho tem câmaras técnicas que se dispuseram a ajudar as universidades a adequarem a grade curricular e os sistemas de avaliação. "Mas ainda há certa resistência", diz.

Futuro ministro da Saúde diz a Dilma que deixará firma de consultoria

Convidado para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Alexandre Padilha, Arthur Chioro, atual secretário da Saúde em São Bernardo do Campo (SP), avisou a presidente Dilma Rousseff que vai deixar a empresa de consultoria da qual é sócio.
 
Segundo interlocutores da presidente, o Planalto não vê nenhum problema na atividade de Chioro e seu afastamento da empresa se deve à legislação federal, que determina esse procedimento.
 
O futuro ministro é alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo por improbidade administrativa. Em setembro de 2013, foi instaurado um inquérito civil público para apurar a possível violação ao princípio da administração pública.
 
Segundo o Ministério Público, Chioro contraria a Lei Orgânica de São Bernardo ao exercer a função de secretário municipal e, ao mesmo tempo, ser sócio majoritário da empresa Consaúde Consultoria, Auditoria e Planejamento Ltda., que presta serviços a diversos municípios.
 
A consultoria, que pertence ao secretário desde 1997, prestou serviços na área de saúde a várias cidades paulistas, sobretudo em municípios sob gestão petista.
 
Há pelo menos um contrato com a Prefeitura de Ubatuba, datado de 2013, e dois com a administração municipal de Botucatu, em 2003, quando a cidade era comanda pelo petista Antonio Mario de Paula Ferreira Ielo.
 
PADILHA
 
Alexandre Padilha, atual ministro da Saúde, não quis se manifestar a respeito das investigações do Ministério Público sobre a atividade de Chioro: "Não vou comentar, não cabe a mim comentar".
 
Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Padilha deixa a pasta no fim do mês para se dedicar à pré-campanha e disse estar "muito feliz com essa decisão da presidenta Dilma sobre Chioro".

Hospital de Câncer de Barretos cria sistema de checagem à beira do leito

Já parou para pensar o quanto de informação se perde pelos corredores do hospital? Ou melhor, o quanto os médicos, enfermeiros e demais profissionais não se comunicam de maneira a garantir a segurança do paciente? Se o desencontro ainda acontece em instituições com processos informatizados, agora imagina sem?
 
Medicamentos administrados, procedimentos realizados, todos os cuidados a serem compartilhados pelas equipes do Hospital de Câncer de Barretos eram registrados em papel ou aconteciam no boca a boca. Ciente das falhas na assistência que podem ocorrer neste cenário e sob a forte diretriz pela humanização, o departamento de TI do hospital inseriu, em julho deste ano, um módulo ao sistema de gestão a fim de assegurar que o atendimento ao paciente internado seja feito de acordo com a prescrição digital médica e de enfermagem. Para isso, os profissionais passaram a usar equipamentos móveis com leitores de código de barras à beira do leito.
 
“A diminuição na margem de erro é o aspecto principal e essa implementação representa um salto audacioso para uma instituição deficitária como a nossa”, afirmou o diretor geral do Hospital de Câncer de Barretos, Henrique Prata, ao detalhar um prejuízo mensal de R$ 5 milhões.
 
Passado o desafio de quebrar as resistências dos colaboradores e integrar as áreas de enfermagem, farmácia e médica, a medicação é agora prescrita por meio do sistema, que sinaliza a farmácia para a dispensação do medicamento que, em seguida, será administrado por um enfermeiro apenas após a conferência eletrônica do nome do paciente, remédio a ser aplicado, assim como a via, a dose e o horário. Além disso, o sistema registra o nome do profissional que realizou todas as identificações. Esse conjunto de regras, por enquanto, está sendo adotado no andar cirúrgico, clínico e no hospital infantil, mas será replicado em outras áreas.
 
“Somente após conferência, o uso da medicação é liberado. O grande objetivo é garantir maior segurança e qualidade ao paciente bem como evitar o extravio de medicamentos, que quando não aplicados devem ser devolvidos à farmácia em caixa lacrada para consistência do aplicado versus devolvido por paciente”, explicou o gerente de TI do hospital, Alexandre Covello. 
 
A solução, que custou cerca de R$ 120 mil,  visa ainda o controle de todas as atividades do enfermeiro junto ao paciente, como aferição de sinais vitais, gases medicinais, entre outros, com tudo conferido e avisado pelo sistema, evitando o esquecimento de algum cuidado vital em determinado horário.
 
De acordo com Covello, os resultados necessários estão sendo alcançados, incluindo a garantia de que nenhum cuidado ao paciente deixará de ser executado devido ao painel de controle com alertas em cores distintas que avisa caso algum procedimento não tenha sido feito na data e hora prevista, legibilidade de todas as prescrições médica e de enfermagem e a garantia da segurança do paciente com a checagem realizada à beira do leito.  
 
Diferente do que os enfermeiros pensavam, segundo o gerente de TI, houve melhoria no tempo de atendimento e apontamento mais rápido das atividades do dia. Outro desafio foi em relação às adequações dos equipamentos de informática para garantir a checagem no leito, dada a limitação de espaço para passar com o carrinho com o leitor de pulseiras dos pacientes. Covello conta que a dificuldade foi superada com a utilização de tablets com leitores de código de barras acoplados no equipamento.
 
Apesar das dificuldades em manter o equilíbrio financeiro, o Hospital de Câncer de Barretos soma conquistas como a acreditação ONA II, e o reconhecimento pelo trabalho assistencial humanizado e de pesquisa na área oncológica.
 
Prata confessa que os investimentos tecnológicos, muitas vezes, não são prioritários, mas acontecem quando representam um diferencial real no cuidado ao paciente, e que a transposição dos obstáculos acontecem “tendo coragem e honestidade de oferecer igualdade para todos. Temos orgulho de apresentar a mesma qualidade de projetos privados na medicina pública. É um caminho de persistência na humanização”.
 

HCor inaugura prédio para tratamentos de alta complexidade

O HCor inaugurou, na penúltima semana de janeiro, um novo prédio anexo ao seu complexo localizado no bairro do Paraíso, em São Paulo, que receberá o nome do diretor-geral da instituição. O Edifício Dr. Adib Jatene abriga salas híbridas, um centro de neurologia (HCor Neuro) e outro de oncologia (HCor Onco).
 
O novo prédio faz parte do projeto de expansão do HCor. Projetado sob conceito Green Building (prédio verde), a unidade tem 13 andares e cinco subsolos com 38 apartamentos para internação, andar exclusivo para quimioterapia, centro de convenções para 210 pessoas e vagas para 142 veículos. Uma passarela integra a unidade ao complexo hospitalar.
 
Planejado para abrigar os novos centros de neurologia e de oncologia do HCor, o Edifício Dr. Adib Jatene tem duas salas híbridas para procedimentos de alta complexidade com suporte de exames de imagem com alta definição. Estas salas unem centro cirúrgico e sala para procedimentos de intervenção não cirúrgica com equipamentos de imagem de alta definição. Exames podem ser feitos e usados antes, durante e depois das intervenções.
 
São duas salas híbridas: uma exclusiva para cardiologia e outra para procedimentos neurológicos, ortopédicos e de outras especialidades médicas. Essa última, chamada de Brain Suite, será coordenada pela equipe do neurocirurgião Antonio De Salles.
 
Salles explica que a Brain Suite oferece na mesma sala todo o suporte para ressonância magnética e tomografia. Dificuldades durante a cirurgia pode ser resolvidas sem necessidade de transportar o paciente para a radiologia. A remoção de tumores também pode ser feita de forma mais completa nestas salas híbridas.
 
Suporte
 
A segunda sala híbrida é destinada a tratamentos cardiovasculares. Nela, o paciente recebe suporte do cirurgião cardíaco e do intervencionista, que atuam juntos em casos complexos.
 
A sala é equipada com raio X tridimensional com funcionamento análogo a tomografia. Segundo a instituição, o equipamento dá mais segurança ao médico para analisar o caso. As imagens podem ser sobrepostas e comparadas no sistema computadorizado da sala híbrida.
 
Outro destaque tecnológico do prédio é o Gamma Knife, equipamento de alta precisão para neurocirurgia. O equipamento tem capacidade de fixar o paciente com uma espécie de guia na cabeça.
 
Estruturas
 
O Edifício Dr. Adib Jatene vai abrigar o HCor Neuro, núcleo especializado em neurologia, neurociência e neurocirurgia. A equipe do centro é especializada em terapias de estimulação elétrica profunda do cérebro, sendo a mais conhecida o uso de marca-passo cerebral, usado no tratamento de doenças geriátricas e cerebrais, como mal de Parkinson, tremores, distonias, epilepsias e transtornos obsessivos.
 
Além dos espaços cirúrgicos do novo prédio, um andar inteiro é dedicado aos pacientes da oncologia. O 12º andar está equipado com 10 boxes para tratamento com medicamentos quimioterápicos, além de dois consultórios. Os serviços oferecidos buscam contemplar todas as necessidades que um paciente possa ter, com atendimento multiprofissional nas áreas de oncologia clínica, cirurgia oncológica, hematologia, hemoterapia, infectologia, enfermagem, psicologia, fisioterapia, nutrição e odontologia.

Sabará anuncia primeiro balanço financeiro positivo desde 2010

O Hospital Infantil Sabará anunciou pela primeira vez, desde a expansão e inauguração da nova sede em 2010, balanço financeiro positivo. O resultado operacional de cerca de R$ 7,45 milhões e o faturamento de R$ 137 milhões em 2013 são considerados reflexos da estratégia de gestão organizacional que prioriza racionalização dos custos, aumento da produtividade, qualidade e profissionalização, e investimentos com retorno a curto prazo.
 
O faturamento do Hospital Infantil Sabará de 2013 representa 45% de aumento em relação aos R$ 94 milhões de 2012. Com relação ao resultado operacional, o salto foi dos R$ 9,75 milhões negativos em 2012 para R$ 7,45 milhões. Também neste ano, o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) será de R$ 9,9 milhões.
 
Eduardo de Almeida Carneiro, presidente do Hospital Infantil Sabará, diz que foram feitos importantes investimentos no hospital, incluindo a ampliação de 28% do número de leitos – de 106 para 136 – e a abertura de centros de excelência e treinamento para atualização profissional. A instituição inaugurou ainda o Centro de Excelência em Obesidade Infantil e o Centro de Excelência em Cranioestenose e Hidrocefalia, voltados ao atendimento multidisciplinar focado nestas especialidades, além do Centro de Treinamento, espaço exclusivo para atualização profissional. O quadro de colaboradores do hospital também cresceu 12%, de 520 para 585.
 
Para manter o processo de crescimento do hospital e o saldo da operação positivo, Carneiro projeta novas frentes de investimentos para os próximos anos. Tecnologia da informação, equipamentos cirúrgicos, estruturação de cargos e funções e outras mudanças estão nos planos, diz.
 

Carreta cirúrgica atende população no Vale do Anhangabaú

Já está em funcionamento no Vale do Anhangabaú a primeira carreta com capacidade para realização de cirurgias, do Projeto CIES (Centro de Integração de Educação e Saúde) para o programa Hora Certa Móvel, realizado pela Secretaria Municipal da Saúde. Esta é a primeira carreta itinerante com duplo avanço e alta tecnologia social com centro cirúrgico completo, sala de recuperação, sala pré-anestésica, central de material esterilizado, centro de limpeza de materiais cirúrgicos e vestiário.
 
A unidade móvel possui 15 metros de comprimento, dispõe de sistema automatizado que permite a abertura das laterais, possui salas de atendimento climatizadas, equipamentos de diagnósticos de alta tecnologia, bem como duas amplas áreas de espera, elevadores e rampa para facilidade de acesso. É conectada a outra unidade móvel com infraestrutura de enfermaria, sala de emergência, sanitários e leitos para pacientes.
 
Segundo Roberto Kikawa, médico criador da Carreta da Saúde e das demais unidades de atendimento do CIES, a unidade cirúrgica tem aproximadamente 200 m² de área respeitando todos os critérios da RDC 50 Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), “é um projeto únic o nacional, talvez o primeiro no mundo, é um potencial que colocamos em parceria com a prefeitura para trazer alta tecnologia social e proporcionar a população mais um leque de benefícios e atendimento de qualidade”, explica.
 
Na unidade, o paciente que recebeu encaminhamento prévio da UBS (Unidade Básica de Saúde), poderá realizar pequenas cirurgias como oftalmológicas, dermatológicas, biópsia de próstata para diagnóstico, aparelho digestivo, cirurgia de hérnia, entre outras, por meio de vários médicos das respectivas especialidades. A Carreta Cirúrgica do CIES conta ainda com setor administrativo, técnicos em enfermagem, enfermeiros, auxiliares, em cada turno de atendimento, além de um grupo assistencial de recepção e prontuários.
 
Arenas da Saúde
 
O “Hora Certa Móvel” atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h e, aos sábados, das 8h às 18h, por meio de unidades móveis já instaladas desde agosto na Zona Leste, Norte e Sul de São Paulo, reduziu a fila por exames entre 80% e 90 % de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde. Mais de 22 mil procedimentos foram feitos em Ermelino Matarazzo (Zona Leste), Brasilândia (Zona Norte) e Capela do Socorro (Zona Sul). Na Zona Norte, a demanda reprimida de espera por ultrassons, foi reduzida em 50% em apenas um mês.
 
A expectativa é que em seis meses sejam realizados cerca de 215 mil exames em especialidades como: urologia, mastologia (mamografia), dermatologia, cardiologia, ultrassonografia, oftalmologia, gastroenterologia, endoscopia, colonoscopia dentre ouras.
 
Projeto CIES
 
O Projeto CIES (Centro de Integração de Educação e Saúde), responsável pela Carreta da Saúde foi criado com o intuito de oferecer atendimento médico em unidades móveis para comunidades de alta vulnerabilidade social e dificuldade de acesso. Para seu funcionamento, conta com parcerias que envolvem o governo, empresas, sociedade civil e comunidades, com um método inovador de gestão compartilhada da saúde, por meio de um modelo de operação autossustentável baseado na tabela SUS (Sistema Único de Saúde).
 
Serviço:
Todas as consultas exames e cirurgias deverão ser são agendadas previamente, os pacientes receberão telefonema para o agendamento
 
Funcionamento:
De segunda a Sexta: 7h às 20h
Sábado: 8h às 18h
Local: Rua Formosa s/n – Vale do Anhangabaú – Centro de São Paulo

Distúrbio alimentar ameaça 77% das jovens de SP

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde revela que 77% das jovens entrevistadas apresentam propensão a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar, como anorexia, bulimia e compulsão por comer.
 
A pesquisa foi realizada por profissionais da Casa do Adolescente, unidade da Secretaria, com 150 pacientes entre 10 e 24 anos de idade, atendidas no ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do hospital estadual Pérola Byington, na capital paulista.
 
Todas as participantes são membros do grupo "Tô bem na fita!", que aborda os problemas relacionados à alimentação, atividades físicas e qualidade de vida. O programa foi criado justamente para que os profissionais de saúde possam trabalhar a prevenção de distúrbios alimentares entre as adolescentes e jovens.
 
Das jovens abordadas pela pesquisa, 39% estavam acima do peso.
 
Nos formulários utilizados na pesquisa as questões foram divididas em quatro categorias relacionadas aos seguintes aspectos: comportamento e hábitos alimentares, imagem corporal, comunicação e mídia, mitos e crenças.
 
Os resultados revelaram que 63% consomem fast-food pelo menos uma vez por semana. Em relação a mitos e crenças, 85% acreditam que existe um padrão de beleza imposto pela sociedade, 46% acreditam que mulheres magras são mais felizes e ainda  55% delas adorariam simplesmente acordar magras.
 
A pesquisa ainda apontou que 68% das entrevistadas fazem as refeições em frente ao computador ou televisão e 94% utilizam a internet todos os dias por pelo menos quatro horas.
 
De acordo com Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente, é preocupante esta porcentagem tão alta de jovens com propensão a distúrbios alimentares. Portanto, os pais e familiares precisam ficar atentos aos sinais.
 
Internações
 
Balanço divulgado recentemente pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apontou que a cada dois dias, em média, uma pessoa é internada por anorexia ou bulimia nos hospitais que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado de São Paulo.  Somente nos primeiros sete meses do ano passado, foram 97 internações devido a estes distúrbios alimentares. Em 2012, 165 pacientes precisaram de internação e 1.220 pacientes fizeram tratamento ambulatorial no Estado de São Paulo contra os dois distúrbios.
 

SBP tem nova diretoria

A Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) tem nova diretoria para o biênio 2013-2015. O presidente é o patologista Carlos Alberto Fernandes Ramos, formado pela Universidade Federal da Paraíba.

Para ele, é importante para nova gestão valorizar o desenvolvimento e crescimento da especialidade. “Precisamos de mais patologistas para suprir as carências detectadas em muitas áreas, como necropsias, biópsias de congelação, imunopatologia, patologia molecular e outras”, comenta.

Um dos objetivos é continuar trabalhando nos desafios que norteiam a profissão.

“Não é possível reduzir a atenção sobre outros problemas que têm ocupado a diretoria profissional da SBP, nos últimos anos, como a valorização dos procedimentos pelos planos de saúde e a implantação de um programa de controle de qualidade, que possa atender as exigências da legislação sanitária brasileira”, finaliza o presidente.

 

Confira a composição da diretoria da SBP para o biênio 2013- 2015:

DIRETORIA EXECUTIVA 2013 – 2015

 

Presidente: Carlos Alberto Fernandes Ramos – PB

Vice-Presidente p/ Assuntos Acadêmicos: Myriam Dumas Hahn  –  RJ

Vice-Presidente p/ Assuntos Profissionais:José Carlos Corrêa – MG

Secretário Geral:Ricardo Artigiani Neto – SP

Secretário Adjunto:Monica Blaya de Azevedo – RS

Tesoureiro:Sueli Aparecida Maeda Pereira – SP

Tesoureiro Adjunto:Alexandre de Oliveira Sales –  RN

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