Sindhosp

8 de maio de 2014

Site recebe mais de 2,4 mil denúncias contra sistema de saúde

Um documento com mais de 2,4 mil denúncias contra o sistema público e privado de saúde será entregue ao Ministério Público Federal por representantes da Associação Médica Brasileira. As queixas foram encaminhadas por internautas de todo o País por meio do site Caixa Preta da Saúde, criado pela AMB em março.
 
Em reunião agendada em Brasília, a entidade vai entregar ainda ao MPF uma solicitação para que os fatos relatados sejam apurados pelo órgão.
 
Segundo balanço, mais da metade das reclamações (59%) enviadas ao site teve como causa a demora no atendimento. A falta de medicamentos foi o segundo maior motivo de queixas, com 32% das denúncias. Em seguida, aparecem a falta de materiais e ausência de leitos, com 23% e 21% das reclamações, respectivamente.
 
O levantamento mostra ainda que quase um terço das denúncias vieram do Estado de São Paulo, que teve 764 reclamações. Minas Gerais e Bahia aparecem em segundo e terceiro lugar no ranking de Estados campeões em queixas, com 251 e 246 denúncias, respectivamente.

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Sete em cada 10 mulheres descobrem câncer de ovário “tarde demais”

De acordo com levantamento recente do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), 70% das mulheres com câncer de ovário chegam ao hospital com a doença avançada, o que pode comprometer o sucesso do tratamento.
Mensalmente são realizados mais de 800 atendimentos no serviço de ginecologia do instituto. Do total de pacientes, cerca de 20% têm entre 45 e 54 anos e 70% das mulheres estão acima dos 55 anos, período em que é mais frequente o desenvolvimento do tumor.
Entre os fatores de risco para o câncer de ovário estão o histórico familiar e a obesidade. Mulheres que fazem terapia de reposição hormonal e tratamento para a fertilidade também estão mais propensas a desenvolver a doença.
O tumor é considerado “silencioso”, e os poucos sintomas apresentados costumam ser ignorados pela maioria das mulheres, uma vez que são confundidos com desconfortos comuns como inchaço (aumento) do volume abdominal, menstruação irregular e indigestão. Também podem ocorrer dores abdominais e na região pélvica, perda do apetite e náuseas.
Estimativas do Inca (Instituto Nacional de Câncer) apontam aproximadamente seis mil novos casos da doença para esse ano no Brasil, incidência relativamente baixa se comparada aos 60 mil novos casos de tumor de mama.
Entretanto, o câncer de ovário é o tipo de tumor ginecológico com maior índice de mortalidade, chegando a 50%. Por isso é importante que as mulheres estejam atentas a mudanças no corpo, bem como a incômodos e dores constantes.
Para a coordenadora da oncologia clínica do Icesp, Maria Del Pilar Estevez Diz, a visita anual ao ginecologista e a procura por médicos em casos de alguma anormalidade podem ajudar a antecipar o diagnóstico, aumentando as chances de sucesso do tratamento.

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