28 de maio de 2014

Na Copa, USP prevê só 39 casos de dengue nas cidades-sede

Um estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP) estima que durante o período de Copa poderão ser registrados 39 casos de dengue nas cidades-sede da Copa. "A expectativa é a de que tenhamos uma ocorrência muito baixa, sobretudo se levarmos em consideração a quantidade de turistas esperados: 600 mil", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa. 
 
Dez das 12 cidades que vão sediar jogos da Copa não registram mais casos de dengue. A exceção fica por conta de São Paulo – que neste ano contabilizou um número de pacientes oito vezes maior do que no ano passado – e Salvador. "A previsão é a de que o número de casos nessas duas cidades caia de forma significativa nas próximas duas semanas", disse Barbosa. No Estado de São Paulo, a queda do número de casos de dengue foi de 82% em relação ao pico da transmissão, registrado entre 13 a 19 de abril. Na capital, foram registrados entre 1º e 21 de maio 32.344 casos. "Mas a situação já mudou. O auge das transmissões já passou", completou.
 
O coordenador de Controle de Doenças do Estado de São Paulo, Marcos Boulos, também avalia que a tendência é a de redução do número de casos no Brasil e no Estado. "Mas não sou tão otimista quantos aos números baixos de transmissão na cidade", disse, referindo-se à previsão de 39 casos nas cidades-sede. Ele concorda que a tendência da dengue, depois de atingir um pico de transmissão, é de redução de número de casos. Para ele, o aumento dos casos na capital paulista está intimamente ligada à falta de água, ao grande número de criadouros do mosquito e ao alto porcentual da população suscetível à doença.

TISS 3.0 é prorrogada novamente

A Troca de Informações na Saúde Suplementar – TISS foi estabelecida como um padrão obrigatório para as trocas eletrônicas de dados de atenção à saúde dos beneficiários de planos, entre os agentes da Saúde Suplementar. O objetivo é padronizar as ações administrativas, subsidiar as ações de avaliação e acompanhamento econômico, financeiro e assistencial das operadoras de planos privados de assistência à saúde e compor o Registro Eletrônico de Saúde.
 
O padrão TISS tem por diretriz a interoperabilidade entre os sistemas de informação em saúde preconizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar e pelo Ministério da Saúde, e, ainda, a redução da assimetria de informações para os beneficiários de planos privados de assistência à saúde.
 
Encontra-se em vigência a versão 3.02.00 que substitui a versão 3.01.00 com prazo de implantação até 31 de agosto de 2014. A versão 2.02.03 encontra-se vigente até 31 de agosto de 2014, data após a qual não mais deverá ser praticada pelo mercado.
 
Clique aqui e saiba mais sobre as versões e implantação do sistema.

O SUS em debate reúne líderes do setor

Prestadores de serviços, operadoras de planos de saúde e a academia. Todos reunidos numa mesma sala para compartilhar e divergir opiniões sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Este foi o tom do Saúde Business Debate, evento promovido pela IT Mídia na manhã desta quarta-feira, 28 de maio, na sede do grupo, em São Paulo.
 
Num país de dimensões continentais como o Brasil, que optou por manter um sistema de saúde público de acesso universal, os desafios são imensos para se atingir a equidade. Principalmente por conta do subfinancimento, e dos problemas de gestão, que emperram o acesso da população já na ponta do atendimento, a atenção básica de saúde. 
 
Convidado a compor a mesa de debates, o presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, destacou a questão ideológica por trás de muitas cabeças que comandam o sistema público. “Há pessoas do governo que condenam a existência da iniciativa privada na saúde. Mas, quando falamos em economia da saúde pública, não estamos falando apenas de saúde pública. Existem os hospitais privados que atendem ao SUS. E se quisermos atender bem ao paciente, temos que abrir diálogo e interação”, enfatizou. Em sua visão, o país precisa construir um sistema nacional de saúde que, efetivamente, integre a iniciativa privada nas políticas públicas, principalmente porque ela tem deixado exemplos de boa gestão. 
 
Para Marília Louvison, professora doutora da Faculdade de Saúde Pública da USP, o SUS deve ser soberano das políticas, mas precisa sim abrir diálogo com a iniciativa privada. “Optamos por ser um Estado que oferece, sim, bem-estar social, em particular a populações vulneráveis. E os sistemas universais públicos precisam ser regulados pelo público. Mas quando se fala que precisa de diálogo com a iniciativa privada, eu concordo. Infelizmente hoje vivemos uma competição entre o público e o privado no que diz respeito a acesso, e superar isso é um desafio imenso”. 
 
Experiências internacionais, segundo Marília, de países que também fizeram a opção por um sistema universal  – como Inglaterra, Canadá e Austrália – , mostram que é preciso mudar toda a política de saúde, a começar pela formação. “Não formamos profissionais de saúde para esse SUS que se quer construir. O interesse privado e individual interfere no público sem pedir licença”, afirmou.
 
Para Arlindo Almeida, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), o sistema público é fundamental e deveria ser responsável pela maioria dos gastos em saúde. “O Governo federal baixou seus investimentos na saúde ao longo dos anos, o que vai na contramão dos governos ao redor do mundo, que financiam cerca de 70% da saúde. O Brasil vive uma aberração”, disse. 
 
Em relação às Organizações Sociais de Saúde (OSS) – modelo de parceria entre público e privado que mais tem se proliferado nos últimos anos – , a professora Marília reconhece que muitos parceiros tem traçado modelos inovadores. “O problema é quando a lógica privada invade e interfere na produção do público. Na atenção primária, por exemplo, quando se contrata um parceiro privado sem saber o que se quer, há muito dificuldade de se gerir o serviço. Estabelecem-se metas e número de visitas, mas o que estamos produzindo?”, questionou.
 
Para Yussif, as Organizações Sociais são mais terceirização que parceria. E é preciso analisa-las com cautela. “Podemos cair de novo no mesmo problema das Santas Casas”. As Parcerias Público-Privadas, estas sim, podem ser um modelo mais adequado às necessidades do sistema de saúde, na opinião do presidente do SINDHOSP. Marília concordou: “O grande desafio é que tenhamos um SUS que acolha a iniciativa privada com transparência e competência técnica”. 

TST extingue processo sobre dissídio suscitado pelo STERIIISP

Informamos que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) conheceu o Recurso Ordinário interposto pelo SINDHOSP no Dissídio Coletivo nº 2022000-66.2009.5.02.0000, suscitado pelo STERIIISP – SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS DE ÔNIBUS RODOVIÁRIOS INTERNACIONAIS, INTERESTADUAIS, INTERMUNICIPAIS E SETOR DIFERENCIADO DE SÃO PAULO, ITAPECERICA DA SERRA, SÃO LOURENÇO DA SERRA, EMBU GUAÇU, FERRAZ DE VASCONCELOS, POÁ E ITAQUAQUECETUBA, com período de vigência de 1º/9/2009 a 30/8/2010.
 
Os ministros da Seção Especializada em Dissídios Coletivos deram provimento ao recurso acolhendo a preliminar de ausência de comum acordo para o ajuizamento do dissídio coletivo, e assim julgou extinto o processo, sem resolução de mérito, nos termos dos artigos 114, § 2º, da Constituição Federal e 267, IV, do Código de Processo Civil.
 
Qualquer dúvida entrar em contato com o departamento Jurídico do SINDHOSP pelo telefone (11) 3331-1555 ou pelo e-mail: juridico@sindhosp.com.br.
 
 
São Paulo, 28 de maio de 2014
 
Yussif Ali Mere Jr.
Presidente
 
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Base Territorial: Todo o Estado de São Paulo.
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