15 de agosto de 2014

ANS suspende venda de 123 planos de 28 operadoras

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspende a partir deste sábado (16/8) a comercialização de 123 planos de saúde de 28 operadoras por desrespeito aos prazos máximos de atendimento e por negativas indevidas de cobertura. Esse é o resultado do 10º ciclo do Monitoramento da Garantia de Atendimento, medida existente desde o final de 2011 que visa a solução ágil dos problemas de assistência ao beneficiário de plano de saúde. Há hoje 50,7 milhões de consumidores com planos de assistência médica e 21 milhões com planos exclusivamente odontológicos no país.
 
Em contrapartida, a ANS está autorizando a reativação no sábado de 104 planos de 34 operadoras que tinham a comercialização até então suspensa, já que houve comprovada melhoria no atendimento ao cidadão nos últimos três meses. Desde o início do programa, 991 planos de 141 operadoras já tiveram as vendas suspensas. A medida é aplicada com base nas reclamações recebidas nos canais de relacionamento da agência reguladora (Disque ANS, portal da ANS e 12 núcleos da ANS existentes nas cinco Regiões do país).
 
Neste 10º ciclo, foram recebidas 13.009 reclamações. A todas elas foi aplicada pela ANS a mediação de conflitos entre consumidores e operadoras de planos de saúde. O objetivo é a resolução das reclamações de origem assistencial em até cinco dias úteis pelas operadoras.
 
“Monitoramos de forma permanente as reclamações dos consumidores junto aos canais de relacionamento da ANS. Com a mediação de conflitos, estamos induzindo as operadoras a solucionar os problemas de forma ágil. Portanto, é fundamental que os consumidores relatem à Agência as dificuldades que não tiverem sido solucionadas por suas operadoras", ressalta o diretor-presidente da ANS, André Longo.
 
Detalhamento das medidas
O 10º ciclo de Monitoramento da Garantia de Atendimento reuniu reclamações recebidas na ANS de 19 de março a 18 de junho deste ano. Desde então, ocorre a análise e revisão das soluções aplicadas pelas operadoras e se elas atenderam de forma efetiva a demanda dos consumidores.
 
Das 28 operadoras com planos suspensos neste novo ciclo, 22 permanecem na lista – elas já tinham planos em suspensão no ciclo anterior. Ao todo, há 6 operadoras que não constavam na lista de suspensões e 5 que têm planos suspensos pela primeira vez. A medida é preventiva e perdura até a divulgação do 11º ciclo. É importante destacar que esta não é a única medida administrativa aplicada pela ANS às operadoras reclamadas, que também são multadas de R$ 80 mil a R$ 100 mil por cada caso de negativa indevida de cobertura ao consumidor.
 
Panorama no 10º ciclo
• 28 operadoras com planos suspensos
• 123 planos com comercialização suspensa
• 1,1 milhão de consumidores protegidos
• 104 planos reativados
• 13 operadoras com reativação total de planos
• 21 operadoras com reativação parcial de planos
 
 

Parceria entre FEHOESP e Planisa oferece ferramenta para gestão de custos

Benefício é exclusivo para associados e contribuintes dos sindicatos filiados
 
O crescente aumento dos custos assistenciais no setor representa um grande desafio para os gestores em saúde. Fatores como escassez de recursos, falta de capacitação profissional e surgimento de novas tecnologias médicas são alguns exemplos que reforçam essa dificuldade.
 
Neste cenário, as organizações que não dispõem de informações estruturadas e de qualidade a respeito de seus custos, sofrem ainda mais, já que não há embasamento para as tomadas de decisão.
 
Pensando nisso, a FEHOESP está firmando uma parceria com a Planisa, empresa com mais de 25 anos de experiência no setor, a fim de proporcionar uma solução para gerenciamento de custos, voltada especialmente para estabelecimentos de pequeno e médio portes. “A ausência de um sistema de gestão de custos e a correspondente mensuração dos resultados impede condições mínimas para tomadas de decisão relativas à negociação de preços dos serviços, mudanças nas operações e avaliação de eventuais novos investimentos”, explica João Romitelli, diretor executivo da Planisa.
 
A ferramenta heCos (Health Costs Manager) promete auxiliar o gestor com base na geração de informações estratégicas e em seu compartilhamento entre instituições que utilizam a solução. É totalmente baseada em nuvem, o que garante alta escalabilidade e facilidade de acesso. Por meio dela, ainda, é possível apurar e conhecer gastos e receitas por centro de custo, formular de preços, negociar com convênios por meio das informações geradas, planejar, gerir e tomar decisões. “A solução nasce como um instrumento gerencial fundamentado na evidência e experiência de mais de 500 clientes, em um único produto com ampla extensão: gestão de custos, capacitação e benchmarking”, ressalta Romitelli.
 
Podem fazer parte da iniciativa estabelecimentos associados ou contribuintes dos sindicatos filiados à Federação: SINDHOSP, SINDRIBEIRÃO, SINDHOSPRU, SINDMOGIDASCRUZES, SINDSUZANO e SINDJUNDIAÍ. Serão formados grupos de no mínimo 20 estabelecimentos, que atuam como hospitais, casas de repouso, casas de saúde, clínicas especializadas e serviços de diagnósticos. 
 
Workshop
 
Como primeira ação da parceria entre FEHOESP e Planisa, será realizado, no dia 28 de agosto, no auditório do SINDHOSP, o workshop “Como viabilizar a Gestão Estratégica de Custos”, seguido de uma apresentação sobre o Projeto heCos.
 
O evento tem o objetivo de atualizar sobre os fundamentos da gestão estratégica de custos, indicando soluções inovadoras e bem-sucedidas em organizações de saúde de referência. 
 
Destinado a estabelecimentos associados ou contribuintes dos sindicatos filiados que se enquadram nas exigências do projeto, o workshop será ministrado por Afonso José de Matos, diretor-presidente da Planisa.
 
INSCRIÇÕES: http://goo.gl/UTLN4P
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