Sindhosp

15 de junho de 2015

OMS estima que 400 milhões não têm acesso a serviços básicos de saúde

Quatrocentos milhões de pessoas no mundo não têm acesso a serviços essenciais de saúde e custeá-los está empurrando muitas delas para a pobreza, escreveram o Banco Mundial (BM) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um relatório.
 
O documento analisou a cobertura médica universal (CMU) no mundo e constatou que mais pessoas do que nunca – 80% – têm acesso a serviços essenciais de saúde.
 
Um sistema de cobertura médica universal oferece serviços a toda a população, sem importar seu nível sócio-econômico, destacou o informe. 
 
Entre eles, deve incluir planejamento familiar, cuidados pré-natais, assistência qualificada em partos, vacinação infantil, tratamento para a tuberculose e o HIV e acesso a saneamento e água potável.
 
Mas centenas de milhões de pessoas só têm acesso a poucos destes serviços. Além disso, em países de renda baixa e média, 6% da população corre o risco de mergulhar na extrema pobreza por ter que pagar altos custos com a saúde.
 
"Este relatório é alarmante: mostra que estamos longe de cumprir com a universalidade dos cuidados médicos", afirmou Tim Evans, diretor do departamento de saúde e população do Banco Mundial.
 
"Temos que estender o acesso à saúde e proteger os mais pobres dos custos de tratamento que estão lhes causando graves dificuldades econômicas", acrescentou Evans.
 
O BM e a OMS observam que, durante a última década, os gastos com saúde empobrecem cada vez mais as pessoas.
 
"No entanto, ainda nos resta um longo caminho para conseguir a cobertura médica universal, tanto em termos de serviços de saúde quanto em termos de cobertura econômica", destacou o informe.
 
O documento buscou definir a CMU como serviços essenciais quantificáveis, a fim de poder avaliar o desempenho de governos e comunidades.

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GRHosp reúne-se nesta quarta-feira (17)

Será realizada, na manhã da próxima quarta-feira, dia 17, a partir das 8h30, no auditório do SINDHOSP, em São Paulo, a reunião mensal do Grupo de Recursos Humanos do Sindicato (GRHosp). 
 
Sob a coordenação do consultor de Gestão Empresarial, Nelson Alvarez, no encontro serão debatidos os principais temas que afetam a atividades cotidianas dos profissionais de RH e das empresas de saúde.
 
Confira os assuntos da pauta da reunião e participe! 
 
• MP 664 – afastamento aux. doença
• Terceirização – andamento PL 4330
• Prorrogação de jornada em atividade insalubre
• PEC 41/2015 – Lic. Maternidade p/ 180 dias e Lic. Paternidade p/ 30 dias
• Desoneração da folha de pagamento
• Economia atual – Brasil
• Inflação
• Repercussão em serviços de saúde
• Negociações coletivas 2º semestre
• Momento político atual
• eSocial – atualização e novidades
 
• Assuntos pendentes reunião anterior:
– Jornada 6h – intervalo 15 min
 
Reunião da Comissão de RH do SINDHOSP
Dia: 18 de março de 2015
Horário: 8h30 
Local: Auditório do SINDHOSP – Rua 24 de Maio, 208, 13º andar, República – São Paulo

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Queixas ligadas a remédios crescem 20% ao ano no país

Queixas relacionadas a medicamentos têm crescido nos serviços de saúde.
 
O sistema de notificações pelo site da Anvisa é relativamente novo. Desde 2007, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu 82.730 notificações de eventos adversos e falhas técnicas relacionadas a remédios.
 
Em 2007, foram 2.172 reclamações. No ano seguinte, foram 5.705, aumento de 163%. A partir daí, crescimento médio foi de 20% ao ano.
 
Do total, 44 mil notificações são de queixas técnicas, quando o problema antecede o uso e é ligado ao próprio produto. São os casos em que há suspeitas de falsificações, falta de registro e desvios de qualidade.
 
A outra parte se refere a eventos adversos: danos não intencionais causados após o uso dos produtos, seja por reações imprevistas, erros de medicação ou prescrições inadequadas, por exemplo.
 
Para especialistas, o número real de problemas deve ser ainda maior, sobretudo nos casos de eventos adversos. O problema tem levado o setor a buscar novas formas de registro e a incentivar uma mudança de comportamento.
 
"O paciente tem que perder o medo de perguntar. Ele tem todo o direito de saber que remédio está tomando", recomenda Walter Mendes, da Fiocruz. Para ele, isso pode ajudar a evitar problemas de doses e remédios errados.
 
O paciente pode ainda se informar sobre contra-indicações e a evolução do tratamento, para que as reações não sejam confundidas, diz Charles Schmidt, diretor da SBMF (Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica).
 
REORGANIZAÇÃO
 
Segundo a Anvisa, o crescimento no número de registros ocorre após uma reorganização do setor.
 
Schmidt concorda. "Não é que os remédios estão causando mais eventos adversos. O que houve é um empoderamento do paciente e intensificação do treinamento médico para que notificassem. Se as pessoas não notificam, não sabemos o que está acontecendo com os remédios."
 
A maior parte das queixas ainda vem de profissionais de saúde e instituições. Pacientes relatam dificuldade de acesso ao sistema.
 
Após as notificações à Anvisa, a agência pode tomar medidas que vão da alteração da bula à suspensão da comercialização e recolhimento do medicamento.
 
Segundo o órgão, os efeitos adversos mais notificados são casos de hipersensibilidade, mas cujo benefício do medicamento justifica o risco na utilização.
 
Em 2014, por exemplo, ao menos 95 remédios tiveram a comercialização ou uso suspensos –a maioria após identificação de falhas na qualidade do produto, como mudanças na aparência, erros na embalagem e até troca de um remédio por outro.
 
Para indústria farmacêutica, número de queixas ligadas a remédios é baixo. 

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Espera no pronto-socorro é de 53 minutos, aponta pesquisa

A média de espera no pronto-atendimento nos hospitais do Brasil é de 53 minutos. Isso é o que revela a pesquisa “Promoção de Saúde no Brasil: nossos hospitais relatam a realidade de 2014”, realizada pela KPMG. 
 
A rede global realizou o estudo com 1,4 mil hospitais da rede pública e privada do País. De acordo com o sócio da KPMG e líder do setor de saúde, Marcos Boscolo, a má gestão da operação dos hospitais é a grande culpada pela longa espera dos pacientes para serem atendidos. 
 
“Em todas as rotinas que pesquisamos, pudemos identificar oportunidades de melhoria da eficiência operacional”, analisou o sócio da KPMG. Por outro lado, a média de leitos liberados sem ocupa- ção é de 66 minutos. 
 
A pesquisa também apontou que 59% dos hospitais não conseguiram responder ao questionário, por não serem capazes de reunir dados básicos como número e utilização de leitos, qualificação profissional e tempo de espera. “Isso é um claro sinal de alerta para o setor”, comentou. 
 
As secretarias estadual e municipal de Saúde de São Paulo não responderam à reportagem do Metrô News sobre a média de espera nos hospital públicos no Estado e Capital. 
 
Outro assunto que chama a atenção na pesquisa de promoção à saúde, divulgada pela KPMG, é a porcentagem de profissionais graduados no Brasil. Apenas 37% têm formação. Além disso, o levantamento aponta que quanto maior o hospital, menor o número de graduados.
 
Apenas 9% são pós-graduados
 
Quando o tema é pós-graduação, os números são menores. Apenas 9,5% dos profissionais da saúde têm alguma especialização. 
 
“Não contar com profissionais capazes e instruídos para realizar importantes funções fazem com que as instituições caíam em descrédito e aumente o descontentamento da população”, afirmou o líder do setor de saúde, Marcos Boscolo.
 
Acesse a pesquisa completa clicando aqui.

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Abraidi e Ethos lançam acordo setorial de dispositivos médicos

O Ética Saúde – Acordo Setorial – Importadores, Distribuidores e Fabricantes de Dispositivos Médicos, que reúne as principais empresas do setor de dispositivos médicos, foi lançado, no dia 10 de junho, no auditório da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC), em Brasília, com mais de 250 pessoas, entre signatários, representantes dos ministérios da Saúde, Justiça, OAB, Ministério Público, agências reguladoras, Tribunal de Contas da União, parlamentares, entidades de classe, como Abimed e Abimo, empresários e executivos de companhias. A iniciativa é da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Implantes (Abraidi) e do Instituto Ethos.  
 
O programa foi idealizado em agosto do ano passado, depois da criação de um grupo de trabalho formado por empresas associadas à Abraidi e representantes do Instituto Ethos. Durante quase um ano, muitas reuniões foram necessárias para a definição do Acordo Setorial que foi estruturado com metodologia da Transparência Internacional e códigos de conduta de associações como a Advanced Medical Technology Association, dos Estados Unidos, e a Eucomed Medical Technology, da União Europeia. 
 
O acordo setorial prevê, pela primeira vez no país, a criação de um programa voltado para o fortalecimento de um ambiente de negócios ético e transparente na comercialização de produtos médicos e levou mais de dois anos para ser estruturado. 
 
Para o diretor-presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, o acordo pode contribuir para uma mudança histórica nos cenários nacional e do setor que lida com vidas humanas. “Estamos subindo um primeiro degrau que, talvez, não possa ser totalmente dimensionado neste evento. Mas nós do Ethos não temos referência de nenhum outro com a relevância e abrangência do Ética Saúde”.
 
O diretor do Instituto Ethos, Caio Magri, ressaltou que o acordo setorial é um processo de construção permanentemente e coletivo, que só acontece se todos estiverem comprometidos ao longo do caminho. “Se avançarmos juntos, daremos ao país uma contribuição única. As empresas signatárias hoje são desiguais, mas o Acordo dará os instrumentos para que elas possam se igualar em relação à ética, para uma concorrência leal”. Já o presidente da Aliança da Indústria Brasileira Inovadora em Saúde (ABIIS), Carlos Eduardo Gouveia, destacou que o Ética Saúde nasce grandioso com 60 a 70% do mercado e que irá servir de exemplo. “É um modelo que deverá ser replicado com uma pedra no meio de um lago, que provoca ondas de ressonância”.
 
O subprocurador da República, Antônio Fonseca, que será juntamente com Edson Luiz Vismona e Celso de Hildebrand e Grisi, integrante do Comitê de Ética do acordo setorial, lembrou a importância da participação do Ministério Público Federal. “A ética é ser ético e precisa estar presente nas estratégias do mercado. A sociedade não tolera mais atitudes de forma diferente”, completou Fonseca.
 
O presidente da Abraidi, Glaucio Pegurin Libório, disse que mais de 130 empresas já fazem parte do Ética Saúde e que o número de signatários não para de crescer. "Eu não escutei quando disseram que ia ser difícil, porque eu nunca quis desistir e assim seguimos em frente com todos os obstáculos que puderam e ainda podem surgir. É um trabalho sólido e não somente para reverter a imagem do setor. Não há espaço para retrocessos. Precisamos trabalhar em um ambiente sadio, independente de vender mais ou menos", concluiu Libório. 
 
A diretora executiva da Abraidi, Claudia Scarpim, apresentou os objetivos do Ética Saúde, o modelo de governança que contará com uma plenária, constituida pelos signatários do Acordo, uma Secretaria Executiva e o Comitê de Ética independente. Claudia Scarpim disse que o desafio agora é ampliar o Acordo Setorial para hospitais, fontes pagadoras e a classe médica. 
 
Também independente será a administração do Canal de Denúncias, que ficará sob os cuidados da ICTS, empresa global de consultoria e serviços especializada em gestão de riscos, ética, compliance e segurança. Segundo o gerente da ICTS, Fábio Haddad, o canal receberá relatos dos desvios ao Acordo. "Vamos checar a veracidade da denúncia e dar os devidos encaminhamentos. Não temos vínculo algum com as empresas participantes", esclareceu Haddad. As denúncias podem ser anônimas ou identificadas e feitas por meio de três canais: direto na página do www.eticasaude.com.br, por voz ou e-mail, mas em todos os casos, o sigilo é garantido.
 
Veja aqui o acordo setorial Ética Saúde.
 
Na foto, a partir da esquerda, Caio Magri, diretor executivo do Instituto Ethos; Carlos Eduardo Gouvea, presidente da ABIIS; Gláucio Pegurin Libório, presidente da Abraidi; Jorge Abrahão, presidente do Ethos; Claudia Scarpim, diretora executiva da ABbraidi; e Antônio Fonseca, subprocurador da República
 
 

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