2 de julho de 2015

Marcelo Gratão é membro do Conselho Estadual de Saúde de São Paulo

O gestor do IEPAS, Marcelo Luis Gratão, tomou posse no dia 29 maio como membro do Conselho Estadual de Saúde do Estado de São Paulo (CES-SP) para o biênio 2015-2017. O advogado do departamento Jurídico do SINDHOSP, Carlos Tomanini, foi nomeado como suplente.
 
A nomeação dos novos conselheiros foi feita pelo presidente do CES-SP e secretário estadual de Saúde de São Paulo, David Uip, na sede da Secretaria, na capital paulista.
 
O CES-SP foi instituído pela lei 8.356/93, e é uma instância colegiada do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, conforme determina o artigo 221, da Constituição do Estado de SP.
 
O Conselho tem por finalidade deliberar sobre: a política de saúde do estado; a direção estadual do SUS; o regimento interno do CES e assuntos a ele submetidos pela Secretaria de Estado da Saúde e pelos seus conselheiros.
 
São atribuições do CES-SP:
 
– Traçar diretrizes da política estadual de saúde e seu controle, considerando aspectos econômicos e financeiros;
– Contribuir para a organização do SUS/SP;
– Recomendar a adoção de critérios que garantam qualidade na prestação de serviços de saúde;
– Definir estratégias e mecanismos de coordenação do SUS em consonância com os órgãos colegiados;
– Traçar diretrizes para elaboração de planos de saúde;
– Examinar e encaminhar propostas, denúncias e queixas;
– Emitir pareceres em consultas;
– Acompanhar e fiscalizar o desenvolvimento de ações e serviços de saúde;
– Propor a convocação da Conferência Estadual de Saúde e constituir sua Comissão Organizadora;
– Propor critérios para definição de padrões e parâmetros de atenção a saúde;
– Aprovar o Plano Estadual de Saúde e planos municipais encaminhados pelos respectivos conselhos municipais da saúde;
– Elaborar seu regimento interno.

SUS fará transplante de medula para curar anemia falciforme

O transplante de medula óssea para tratamento de doença falciforme está liberado no País. O Ministério da Saúde publicou em 1º de julho, portaria que incorpora o uso da técnica no Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento, no entanto, só será indicado para pacientes que tenham doador compatível e atendam critérios definidos por uma equipe de especialistas. 
 
“Embora traga a cura para a doença, a técnica envolve riscos, daí a restrição”, afirmou a pesquisadora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e integrante da Sociedade Brasileira de Transplantes de Medula Óssea, Berlinda Simões. 
 
O coordenador do Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde, Weber Borba, estima que serão feitos entre 40 a 50 transplantes para pacientes com doença falciforme por ano. Na primeira etapa, a técnica será feita no hospital da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e no Hospital Albert Einstein. A expectativa é a de que, com a formação de novas equipes especializadas na técnica, outros centros passem a ofertar o tratamento. 
 
O Ministério da Saúde estima que existam cerca de 25 mil a 50 mil pacientes com doença falciforme no Brasil. De origem genética, ela faz com que glóbulos vermelhos de pacientes, em vez de serem flexíveis e circulares, sejam rígidos e em um formato de foice. “Essas hemácias rígidas entopem os vasos, causam inflamações e dores muito fortes”, conta a professora. 
 
A doença se manifesta já nos primeiros meses de vida. Bebês com o problema são irritadiços e choram muito. Nas crises de dor, pacientes precisam ser internados. Para evitar infecções, crianças são submetidas a um tratamento preventivo com antibióticos. Em outras etapas, são indicadas transfusões de sangue e quimioterápico. 
 
A técnica já é usada em outros países. Mas, de acordo com Belinda, em nenhum deles o transplante é indicado como a primeira alternativa para o tratamento da doença. A equipe dela já realizou 23 transplantes no País, todos dentro de procedimentos de pesquisa. Do total, houve uma morte. A Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea defende desde 2009 a incorporação da terapia no SUS. Borba diz que a adoção ocorre com atraso. 
 
Exemplo. Os problemas provocados pela doença falciforme começaram cedo na vida do aposentado Elvis Magalhães, de 48 anos. “Sentia dores horríveis desde pequeno”, conta. As internações eram frequentes e as limitações, progressivas. Magalhães começou a fazer pesquisas por conta própria e a questionar médicos até descobrir que, em outros países, já começava a ser feito o transplante para pacientes com problemas semelhantes aos seus.
 
Em 2005, depois de muita insistência, ele conseguiu ser o primeiro paciente brasileiro a ser submetido à técnica. O procedimento foi feito em Ribeirão Preto. Mas conta que, no início, médicos não queriam fazer o procedimento. “Falei que assinaria todos os termos.” Hoje, diz que sua vida mudou. “Nunca pensei que fosse passar um dia sem dor.”
 
Entenda o distúrbio
 
O que é?
A doença falciforme é uma patologia genética hereditária caracterizada por mutação em um gene da hemoglobina, proteína presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que ficam com a forma de foice, em vez de ter formato bicôncavo. 
 
Quais os sintomas?
Dor óssea, anemia, predisposição a infecções bacterianas e cor amarelada nos olhos.
 
Como é o tratamento?
São receitados analgésicos para controlar dores e, em alguns casos, recomenda-se transfusão de sangue mensal. A cura se dá após transplante de medula óssea.

Operadoras aderem ao projeto Parto Adequado

Em continuidade às ações em prol do parto normal e da redução de cesarianas desnecessárias, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou, em 1º de julho, a assinatura de Termos de Cooperação com 31 operadoras apoiadoras do Projeto Parto Adequado e com entidades representativas do setor. 
 
Durante o evento, realizado no Rio de Janeiro, os representantes das operadoras tiveram a oportunidade de trocar experiências positivas e de abordar dificuldades relacionadas ao incentivo ao parto normal. 
 
“A parceria entre a ANS, hospitais, operadoras e profissionais da saúde para a mudança de modelo de atenção à saúde e de financiamento do setor é a única forma de construção de uma saúde suplementar sustentável, com melhores resultados assistenciais e melhor custo-efetividade”, enfatizou a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira. 
 
Sobre o Projeto Parto Adequado 
A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Institute for Healthcare Improvement (IHI), busca identificar modelos inovadores de atenção ao parto, capazes de promover a melhor qualidade do cuidado e a segurança da mulher e do bebê. O objetivo é incentivar o parto normal e reduzir a ocorrência de cesarianas desnecessárias, tanto na saúde suplementar como no sistema público. 
 
No Brasil, a taxa de cesariana no setor privado de saúde é de 84% e no público chega a 40%, enquanto Europa e EUA têm índices em torno de 30%.
 

Operadoras e entidades que aderiram ao projeto Parto Adequado

Amil Assistência Médica

Bradesco Saúde S.A

Cafaz

Casu UFMG

Cemig Saúde

Climepe Total Ltda

Copass Saúde

E-Vida

FenaSaúde

Geap

Golden Cross

Hapvida

Hospital Regional de Franca S.A.

Notre Dame Intermédica Saúde S.A.

Porto Seguro  S/A

Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora

SulAmérica Companhia de Seguros Saúde

Unidas

Unimed Belém

Unimed Belo Horizonte

Unimed Blumenau

Unimed Cuiabá

Unimed Curitiba

Unimed Fortaleza

Unimed Grande Florianópolis

Unimed Itajubá

Unimed Joinville

Unimed Paulistana

Unimed Porto Alegre

Unimed Ribeirão Preto

Unimed Santos

Unimed São Carlos

Vale S.A

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