Sindhosp

26 de novembro de 2015

Hospitais de SP vão testar pílula do câncer em mil pacientes

Os testes para comprovar a eficácia da fosfoetanolamina sintética, substância que teria suposta capacidade de curar o câncer, devem ser realizados em cinco hospitais da rede estadual de São Paulo, com a participação de até 1 mil pacientes na pesquisa, segundo o secretário estadual da Saúde, David Uip.
 
Os detalhes sobre o trabalho, que será encabeçado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), foram apresentados após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciar que ofereceria a rede hospitalar e os laboratórios do Estado para a realização de testes clínicos.
 
"A decisão é que vamos fazer um trabalho multicêntrico envolvendo centros e hospitais de oncologia que tenham expertise em pesquisa clínica. Pesquisadores estão desenhando esse trabalho que será apresentado nas comissões de ética dos hospitais selecionados. Quando aprovado, começará a pesquisa", explica Uip. Além do Icesp, está prevista a participação do Hospital do Câncer de Jaú.
 
Autorização
O secretário informou que, paralelamente à elaboração dos padrões da pesquisa, será solicitada a autorização do responsável pela substância, o professor aposentado Gilberto Chierice, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, e da própria universidade, pois a droga é patenteada.
 
O número de pessoas que devem participar dos testes também já foi estabelecido, de acordo com Uip, mas os critérios de escolha ainda não foram definidos. "Os critérios de inclusão e exclusão serão feitos dentro do desenho que ainda não está pronto. A ideia inicial é de que vários braços (da doença) serão pesquisados, como câncer de pulmão, de bexiga, leucemia. Provavelmente, serão sete braços", afirmou o secretário.
 
Anvisa
Uip não detalhou o pedido que o governador fará à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por uma autorização especial para que alguns pacientes façam uso da substância antes da realização dos testes. "Ainda temos de estudar como fazer. Vou conversar com o governador. É um detalhe técnico. Temos de saber como será, porque o uso é individualizado, analisado paciente por paciente", disse.
 
A fórmula ainda não foi testada em humanos e não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para ser distribuída como um medicamento comum. Uip disse que o objetivo do Estado é oferecer suporte para a realização da pesquisa. "Sou professor de Medicina e pesquisador. Então, defendo a pesquisa clínica. Vamos fazer uma pesquisa nos moldes daquilo que há de mais refinado na área", concluiu.

Hospitais de SP vão testar pílula do câncer em mil pacientes Read More »

Em 10 anos, gasto do SUS com decisões judiciais cresce 744%

Os gastos do Ministério da Saúde com decisões judiciais aumentaram 744% (em valores reais, isto é, corrigidos pela inflação) de 2005 a 2015, segundo dados levantados pelo Blog do Fernando Rodrigues, do Portal UOL. Em 2005, a pasta gastou R$ 62,6 milhões (valor da época) para cumprir determinações da Justiça relativas a tratamentos e medicamentos. Em 2015, até agora, o valor é de pelo menos R$ 922,4 milhões.
 
O cálculo do próprio Ministério é de que o valor já superou R$ 1 bilhão de reais em 2015. A diferença em relação ao apurado pelo Blog se deve a atrasos ou erros na inserção de dados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).
 
Na maioria dos casos, os juízes determinam à Saúde que banque os gastos de pessoas com tratamentos e medicamentos que não são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde, o SUS.
 
Os gastos em 2015 já correspondem a 1,03% de tudo o que a pasta consumirá em 2015 (cerca de R$ 89,4 bilhões). O Ministério da Saúde tem o maior orçamento da Esplanada.
 
Uma única decisão judicial custou aos cofres públicos, em 2015, R$ 3,6 milhões. É o maior caso do tipo. Neste ano, 38 brasileiros já conseguiram, por meio do SUS, tratamentos cujo valor supera R$ 1 milhão. Juntas, essas 38 pessoas tiveram tratamentos de R$ 56,2 milhões só em 2015.
 
O aumento dos gastos ocorre num momento em que o SUS e o Ministério da Saúde enfrentam dificuldades financeiras, agravadas pela crise econômica e pelo ajuste fiscal.
 
A tabela abaixo mostra a evolução nos gastos da Saúde com decisões judiciais:
 
 
 
MS-jud
 

 
As decisões judiciais dizem respeito a medicamentos novos e de alto custo. Por essa razão, a maior parte dos valores acaba sendo liberada para as poucas empresas que detêm a patente dos produtos. Em 2015, uma única empresa, a americana Uno Healthcare, recebeu pelo menos R$ 495 milhões. Outra companhia, a Multicare, levou R$ 296,09 milhões.
 
Dados dos Ministério da Saúde indicam que dos 20 tratamentos de maior custo abrangidos pelas decisões, 10 não possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
 
Os dados são do Sistema Integrado de Administração Financeira, o Siafi. A consulta foi feita por meio da ferramenta Siga Brasil, do Senado Federal.
 
Adriano Massuda é o atual secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. Segundo ele, as decisões judiciais se tornaram uma “estratégia comercial” de algumas empresas, nos últimos anos. “Nem toda judicialização é feita com este intuito, mas há companhias que exploram isso como estratégia comercial”, diz.
 
O secretário explica que a falta de registro na Anvisa impede a determinação de um preço máximo para os medicamentos.
 
A situação, segundo ele, tende a se agravar. Massuda informa que o Ministério já foi derrotado em pelo menos 15 ações judiciais nas quais os pacientes pedem acesso a tratamento para uma síndrome rara, cujo custo individual é de R$ 2 milhões.
 
“Com esse valor (R$ 30 milhões), é possível montar 20 postos de saúde. Dá para estruturar a rede de atenção básica em uma cidade de 50 mil habitantes”, lamenta Massuda. Segundo ele, há casos em que as decisões judiciais são proferidas sem uma simples consulta ao prontuário dos pacientes, e sem que os juízes tenham ciência dos custos envolvidos.
 
Em 2014, segundo o Ministério, os valores consumidos com decisões judiciais teriam sido suficientes para comprar 5,8 mil ambulâncias, construir 327 UPAs de pequeno porte ou 12 hospitais.

Em 10 anos, gasto do SUS com decisões judiciais cresce 744% Read More »

Hospital Pérola Byngton lança protocolo de tratamento da dor oncológica

O Centro de Referência da Saúde da Mulher – Hospital Pérola Byngton (CRSM) lançou o Protocolo Pérola de Dor Oncológica, que define as principais diretrizes para tratamento adequado da dor em pacientes com câncer acompanhados na instituição. O documento faz parte de um movimento organizado pelo Hospital – que teve início com a criação do Ambulatório de Controle da Dor e, posteriormente, com a Enfermaria de Cuidados Paliativos – com a finalidade de chamar atenção para a necessidade de controle adequado da dor em todas as fases do câncer e para o impacto positivo dos cuidados paliativos na qualidade de vida do paciente em fases avançadas de doença.
 
Anualmente, o CRSM recebe cerca de 1600 novos casos de câncer – onde 25% deles se encontram em estágios avançados e uma parte significativa irá evoluir para doença metastática e fora de possibilidade de cura. Como a dor é predominante nesses casos, as pacientes são tratadas em diferentes setores do Hospital, como ambulatório de oncologia, pronto-socorro especializado, ambulatórios de especialidades e Ambulatório de Controle da Dor. O Hospital conta, ainda, com o atendimento em regime de internação na Unidade de Cuidados Paliativos (UCP) para as pacientes com sintomas de difícil controle e em fases mais avançadas de doença, onde recebem atenção de equipe multidisciplinar voltada à manutenção da qualidade de vida e ao controle dos sintomas da doença ou dos efeitos colaterais do tratamento.
 
De acordo com a médica Claudia Inhaia, médica com especialização em cuidados paliativos e em terapia da dor e responsável pela UCP, é preciso intensificar a conscientização sobre a dor oncológica, não só por parte dos pacientes, mas também dos profissionais de saúde. “A maioria dos pacientes oncológicos acredita que a dor faz parte da doença e deixam de procurar ajuda, o que é errado. Quando a dor é tratada adequadamente, há melhora não só na qualidade de vida, mas também nos índices de adesão ao tratamento”. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% dos pacientes oncológicos sofrem com dores, de intensidade moderada ou intensa, decorrentes tanto do próprio avanço do tumor quanto do tratamento antineoplásico.
 
Um levantamento* recente investigou o impacto da dor na vida de 344 pacientes oncológicos de todo o Brasil e os resultados trazem à tona os impactos físicos, sociais e econômicos acarretados pela dor subtratada e revelam a falta de conhecimento sobre o assunto. Dentre os entrevistados, 61% afirmou ter dor recorrente a mais de seis meses; no entanto, 30% revela não tomar nenhum tipo de medicamento que proporcione um pouco de alívio. Quando questionados sobre a intensidade da dor, 38% afirmou sentir dores intensas, enquanto 5% classificou sua dor como “insuportável”.
 
Para Claudia, o lançamento do Protocolo Pérola pode ser o primeiro passo para que que outras instituições sigam o mesmo caminho. “O Pérola Byngton é, atualmente, referência em Saúde da Mulher no País. Esperamos que, com esse movimento, outros centros percebam que a dor bem tratada é qualidade de vida aos pacientes”, afirma a médica.

Hospital Pérola Byngton lança protocolo de tratamento da dor oncológica Read More »

Prefeitura de SP promete usar drones no combate à dengue em 2016

Em 2015, São Paulo registrou cerca de 100 mil casos de dengue, com 23 óbitos, e a situação pode ser ainda pior no ano que vem. A prefeitura visitou essas pessoas que foram infectadas e, das 37 mil residências, 33 mil possuíam suspeitas de focos de larva.
 
— O cenário não é bom para 2016, por causa do aumento das chuvas, da possibilidade de interrupção de água e, como vimos em pesquisas do Instituo Butantã, o mosquito está ficando mais resistente e se adaptando a temperaturas mais baixas.
 
Padilha afirma que, em dezembro, o município espera ter a regulamentação para entrar nos domicílios com situação de risco e a utilização dos drones para monitorar o foco. A prefeitura já pediu autorização da Anac (Associação Nacional de Aviação Civil).
 
Além disso, o secretário também afirmou que, com o resultado da pesquisa realizada em novembro, será feita uma apresentação dos dados ao Exército para ter o acompanhamento nas visitas de monitoramento. Segundo avaliação da pasta, 80% dos focos de larvas se encontram dentro das casas, por isso Padilha ressalta a importância da conscientização da população.
 
— Faremos tudo o que é possível para reduzir o risco. A sensibilização nas visitas para a mobilização, as estratégias de controle químico do mosquito, as visitas quinzenais de ferros velhos, borracharias e terrenos abandonados.
 
O secretário afirma que, nesses pontos, além das visitas quinzenais, a prefeitura utilizará o inseticida que mata a larva, afetando diretamente aqueles focos.
 
Padilha ainda disse que, em relação ao cuidado à saúde, o foco principal é buscar reduzir a letalidade e reforçar a capacitação dos hospitais.
 
Em relação ao zika vírus, Padilha disse que o principal cuidado deve ser em eliminar o mosquito Aedes Aegypti, que também é transmissor.
 
— Se queremos uma cidade sem zika, temos que aumentar os esforços para eliminar o mosquito transmissor da doença. É só isso que pode ser feito. Não só SP, mas toda cidade do Brasil que tiver o aeds aegypti tem risco de ter zika. Estamos atentos. Acho que é importante aguardar a conclusão do processo de investigação da relação entre o zika e a microcefalia para se tirar conclusões. Mas os cuidados devem continuar independente disso. E o único cuidado é controlar o mosquito.

Prefeitura de SP promete usar drones no combate à dengue em 2016 Read More »

Oswaldo Cruz realiza seminário gratuito sobre gestão em saúde

A Faculdade de Educação em Ciências da Saúde (FECS) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz realiza, no próximo dia 30 de novembro, o seminário Gestão em Saúde – 2015. Com inscrições gratuitas, o evento é composto por duas palestras focadas em acreditação hospitalar, educação corporativa e gestão da qualidade. 
 
As discussões são direcionadas para profissionais de diversas áreas de formação que desejam ampliar seus conhecimentos em melhorias de processos e na gestão eficaz da qualidade. Para participar, os interessados devem efetuar a sua inscrição pelo telefone (11) 3549-0654 ou pelo e- mail: contato@fecs.org.br 
 
A FECS conta com um corpo docente especializado e titulado, formado por profissionais atuantes no Hospital Alemão Oswaldo Cruz e professores com passagem por instituições de ensino renomadas. Além disso, a instituição realiza parcerias internacionais e cooperação com universidades brasileiras.
 
Programação: 
Palestra: Acreditação Hospitalar: o constante desafio da melhoria contínua dos processos – Heleno Costa Júnior – gerente do Instituto de Conhecimento, Ensino e Pesquisa do Hospital Samaritano.
 
Palestra: Educação corporativa e gestão da qualidade: um binômio de sucesso – Cleusa Ramos Enck – superintendente de Desenvolvimento Humano e Institucional do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
 
Moderação das palestras: Jefferson Gomes Fernandes, diretor geral da FECS e superintendente de Educação e Ciências do Hospital Alemão Oswaldo Cruz;  Andrea Bottoni, diretor acadêmico da FECS e gerente de Educação Médica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. 
 
Serviço
Data: 30/11
Horário: das 17h30 às 19h30
Local: Auditório do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Endereço: Rua Treze de Maio, 1.815, Torre E – 1º subsolo (próximo as estações do metrô Vergueiro e Brigadeiro)
Inscrições e informações: (11) 3549-0654 ou contato@fecs.org.br 
Gratuito
 

Oswaldo Cruz realiza seminário gratuito sobre gestão em saúde Read More »

FenaSaúde propõe agenda de transformação da saúde suplementar

O 1º Fórum da Saúde Suplementar, promovido pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), estabeleceu uma agenda para a transformação positiva do setor no Brasil. As propostas visam à conquista de mais equilíbrio e garantia de sustentabilidade para a Saúde Suplementar, envolvendo todos os entes da cadeia, como as operadoras de planos de saúde, os prestadores de serviços, os órgãos reguladores, o Governo, a sociedade, e beneficiando, principalmente, os consumidores de planos de saúde.

“O Fórum da Saúde Suplementar superou em muito as expectativas que tínhamos. Os sentimentos que tenho, depois de produzirmos tantas ideias, são de pressa e de como proceder para colocar em prática todas as iniciativas indicadas”, afirmou Marcio Coriolano, presidente da FenaSaúde.

Mas, destacou ele, nenhuma dessas propostas será implementada sem a participação de todos os agentes do setor, principalmente os consumidores. “Não pode ser uma ideia privada da FenaSaúde. Deve ser compartilhada com outros fóruns, entidades e representações, para acelerar o aprofundamento da discussão. Temos uma tarefa importante, que é convencer a sociedade de que a Saúde Suplementar precisa de ajustes profundos para que o segmento se mantenha sustentável e com perspectivas de crescimento”, observou.

As propostas defendidas pela FenaSaúde e apresentadas no encerramento do Fórum da Saúde Suplementar estão distribuídas em três linhas de ação: Informação como Agente de Mudança; Organização da Assistência e Remuneração; Preservando o Acesso e Diversidade de Produtos. No total, foram elencadas 11 ações concretas – distribuídas entre as dimensões indicadas –, que podem começar a ser implementadas de imediato. A FenaSaúde criará grupos de trabalho para que as ações propostas para cada uma das linhas sejam postas em prática, num movimento que, para ser bem-sucedido, exigirá coordenação do setor privado com o poder público, em especial os órgãos reguladores.

No tópico Informação como Agente de Mudança, as ações propostas são: reforçar sistemas de apoio à divulgação de informações de custos e preços dos serviços assistenciais, de forma a ter informação rigorosamente técnica, confiável, auditada, comparável e clara para o entendimento e uso dos consumidores; apurar indicadores de tempo médio de internação hospitalar e reinternação (readmissão em 30 dias por qualquer causa) como primeiras proxys para avaliar qualidade do atendimento; apoiar a disponibilização do CID de forma a melhor conhecer o perfil da população da saúde suplementar; apoiar o uso de ferramentas de analytics e big data para estudos epidemiológicos, preditivos e de gerenciamento de crônicos.

Na dimensão Organização da Assistência e Remuneração, as ações propostas são: reformular o modelo de assistência à Saúde Suplementar; desenvolver modelo de assistência à Saúde Suplementar, com foco na atenção integrada aos idosos portadores de doenças crônicas, em que o cuidado seja coordenado e organizado hierarquicamente; avaliar a viabilidade das operadoras integrarem e compartilharem a rede assistencial para idosos, iniciando com projeto piloto em Copacabana, no Rio de Janeiro; desenvolver infraestrutura de apoio ao controle de acesso, a fim de evitar o absenteísmo e desperdício; adoção de novas formas de remuneração, que alinhem incentivos financeiros com as melhores práticas.

As questões ligadas ao tema Preservando o Acesso e Diversidade de Produtos estimulam o consumo consciente do benefício e a ampliação dos perfis de produtos disponíveis para os beneficiários. As ações são: desenvolver incentivos que estimulem o uso adequado dos planos, gerando, para o beneficiário, interesse na gestão de saúde e finanças pessoais; viabilizar novos produtos adaptáveis à situação brasileira e que possibilitem um maior leque de escolhas para as pessoas e empresas (produtos com franquias; VGBL Saúde e oferecimento de produtos com acumulação; oferta de produtos regionalizados compatíveis com as redes existentes; e Parcerias Público-Privadas: central de compras, avaliação de tecnologias, conscientização e promoção da saúde).

Abaixo a listagem completa de ações propostas:

Informação como Agente de Mudança

> Reforçar sistemas de apoio à divulgação de informações de custos e preços dos serviços assistenciais, de forma a ter informação rigorosamente técnica, confiável, auditada, comparável e clara para o entendimento e uso dos consumidores;

> Apurar indicadores de tempo médio de internação hospitalar e reinternação (readmissão em 30 dias por qualquer causa) como primeiras proxys para avaliar qualidade do atendimento;

> Apoiar a disponibilização do CID de forma a melhor conhecer o perfil da população da Saúde Suplementar;

> Apoiar o uso de ferramentas de analytics e big data para estudos epidemiológicos, preditivos e de gerenciamento de crônicos.

Organização da Assistência e Remuneração

> Reformular o modelo de assistência à Saúde Suplementar;

> Desenvolver modelo de assistência à Saúde Suplementar, com foco na atenção integrada aos idosos portadores de doenças crônicas, em que o cuidado seja coordenado e organizado hierarquicamente;

> Avaliar a viabilidade das operadoras integrarem e compartilharem a rede assistencial para idosos, iniciando com projeto piloto em Copacabana;

> Desenvolver infraestrutura de apoio ao controle de acesso, a fim de evitar o absenteísmo e desperdício;

> Adoção de novas formas de remuneração, que alinhem incentivos financeiros com as melhores práticas.

Preservando o Acesso e Diversidade de Produtos

> Desenvolver incentivos que estimulem o uso adequado dos planos, gerando, para o beneficiário, interesse na gestão de saúde e finanças pessoais;

> Viabilizar novos produtos adaptáveis à situação brasileira e que possibilitem um maior leque de escolhas para as pessoas e empresas:

•      Produtos com franquias;

•      VGBL saúde e oferecimento de produtos com acumulação; Oferecimentos de produtos regionalizados compatíveis com as redes existentes;

•      Parcerias P&uacu

FenaSaúde propõe agenda de transformação da saúde suplementar Read More »

Caminhão de controle do diabetes chega a SP

A Medtronic, em parceria com a farmacêutica Bayer e a ADJ – Associação de Diabetes Juvenil, levam para o Sesc Itaquera, Zona Leste de São Paulo (Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 – Itaquera), o Caminhão de Controle, projeto que visa orientar a população sobre o Diabetes, oferecendo testes gratuitos e material educativo.
 
A carreta fica estacionada no espaço nos dias 28 e 29 de novembro, sábado e domingo, e estará aberta ao público entre 10h e 17h – com aula médica para os profissionais de saúde de São Paulo no sábado, das 11h às 12h. Dentro do caminhão, o paulistano conta com um tour educacional sobre o Diabetes com três estações diferentes: o diabetes e seus números, o que significa ter um bom controle e opções de tratamento.
 
“Sabemos da necessidade de educar o paciente sobre o Diabetes, desde a identificação de sintomas até o diagnóstico, e a forma mais apropriada de tratá-lo. É perfeitamente possível que o paciente tenha uma vida normal, desde que possua as informações adequadas para conduzir seu tratamento”, explica Oscar Porto, presidente da Medtronic Brasil. “Iniciativas como o Caminhão de Controle são parte do nosso compromisso com essa necessidade, principalmente quando identificamos a dificuldade que os pacientes têm em fazer esse controle”.
 
O projeto tem a ambiciosa meta de testar 5 mil pessoas em quatro cidades até o fim de novembro, encaminhando os potenciais casos para os profissionais de saúde adequados. São Paulo (SP) é a quarta e última parada do projeto no ano, que já passou por São José do Rio Preto (SP), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR).
 
O diabetes no Brasil
O Diabetes é uma doença crônica regida pelo conceito da Regra das Metades: metade da população com diabetes não sabe que tem essa condição. Dos que sabem, apenas metade recebe tratamento adequado. E do grupo com acesso a medicamento e serviço apropriado, metade não sabe controlar a doença e fica descompensado. No Brasil essa regra se confirma, segundo dados apresentados no Global Diabetes Summit, organizado pela Federação Internacional de Diabetes (FID) em abril, em Bogotá. 
 
O país lidera a lista dos países latinos com maior população com diabetes (11,9 milhões), e é o quarto com maior número de pacientes do mundo, perdendo para a China (98,4 milhões), Índia (65,1 milhões) e Estados Unidos (24,4 milhões). Em 2035, a FID estima que o Brasil terá 19,2 milhões de diabéticos diagnosticados. Pela Regra das Metades, o número real de pessoas com diabetes no Brasil pode chegar a quase 40 milhões.
 

Caminhão de controle do diabetes chega a SP Read More »

Endocrinologista Alfredo Halpern morre depois de lutar contra câncer

Morreu, em 25 de novembro, aos 74 anos o endocrinologista Alfredo Halpern, professor-livre docente da Faculdade de Medicina das USP, o criador da dieta dos pontos.
 
Halpern, um dos endocrinologistas mais respeitados do país, lutava contra um câncer de pâncreas havia um ano. Ele era consultor do programa Bem Estar da TV Globo.
 
Autor de livros e comunicador ativo na área médica, conquistou popularidade também entre pacientes ao combater fórmulas mágicas para emagrecimento e dietas radicais.
 
A edição desta quarta-feira do Bem Estar será dedicada às ideias de Halpern. Sua abordagem para dieta ganhou popularidade por criar uma nova maneira de contar calorias, que atribui pontos aos alimentos levando em conta também sua qualidade nutricional.
 
Trajetória
Halpern terminou a graduação em medicina em 1966 na própria USP e iniciou sua especialização em endocrinologia em 1969.
 
Trabalhou no pronto-socorro do Hospital das Clínicas até 1973, depois se transferiu para o departamento de Clínica Médica, onde permaneceu até morrer.
 
Fez doutorado em 1973 e tornou-se professor efetivo da USP em 1986. Na universidade, criou o grupo geral de endocrinologia, em 1977, e instituiu uma disciplina sobre obesidade no programa de pós-graduação. Durante 15 anos, foi orientador de vários doutorandos e mestrandos na área.
 
Além de produzir mais de 200 artigos científicos, foi autor de livros para leigos, como "Entenda a Obesidade e Emagreça" e "Obesidade", que juntos vendaram mais de 300 mil exemplares.

Endocrinologista Alfredo Halpern morre depois de lutar contra câncer Read More »

error: Conteúdo protegido
Scroll to Top