2 de junho de 2017

Diretoria do SINDHOSP toma posse

Em cerimônia oficial, realizada na sede do SINDHOSP, em 1º de junho, a nova diretoria tomou posse. O cerimonial, conduzido pelo presidente do Instituto e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), José Carlos Barbério, foi realizado no auditório, e incluiu a assinatura do termo de posse e a entrega do certificado de posse.  A nova diretoria foi eleita para o período de 2017-2020, num processo eleitoral que contou com um índice de participação bastante expressivo: 76,72% das empresas aptas a votar participaram da eleição.

Em seu discurso, o presidente eleito, Yussif Ali Mere Jr., não deixou de lado as críticas à situação política do país. “As reformas são imprescindíveis para o nosso desenvolvimento, e não estou preocupado em que governo elas virão. O importante é que elas aconteçam. E nós podemos ser o tijolo a mais desta mudança”, disse.

Ali Mere também ressaltou a importância do envolvimento das pessoas em sociedade, deixando um recado para a diretoria eleita. “Não podemos confundir desinteresse com menosprezo. O menosprezo pela política tem que dar lugar a esperança, a luta, a resultados melhores. E para isso, conto com a participação de todos os diretores na administração do Sindicato, para que nossas mãos e mentes se multipliquem”.

Yussif Ali Mere Jr recebeu seu certificado de posse das mãos de José Carlos Barbério. Em sua introdução à cerimônia, Barbério afirmou estar “estendendo a mão ao filho”, e referiu-se ao presidente eleito como uma pessoa com “espírito rico, inteligente e empreendedor”.

Ao final da diplomação, os diretores posaram para fotos e fizeram um brinde, na presença de gestores e líderes do SINDHOSP, da FEHOESP e do IEPAS.

 

DIRETORIA SINDHOSP – 2017/2020

Efetivos
Presidente                  Yussif Ali Mere Junior
1º Vice-presidente       Luiz Fernando Ferrari Neto
2º Vice-presidente      George Schahin
1º Secretário              Cyro Alves de Britto Filho
2º Secretário              Antônio Carlos Carvalho
1º Tesoureiro              Ricardo Nascimento Teixeira Mendes
2º Tesoureiro              Gilberto Maida Mellace Junior

Suplentes
Carlos Eduardo Lichtenberger
Emerson Aparecido Sobrinho
Marun David Cury
Simão Raskin
Eduardo Ferraz de Mendonça
Sérgio Paes de Melo
Adriano Valente

CONSELHO FISCAL
Efetivos
Paulo Roberto Grimaldi Oliveira
Eduardo Takatu
Elucir Gir
Suplentes
Luiza Watanabe Dal Ben
Irineu Francisco Debastiani
Roberto Nascimento Teixeira Mendes

DELEGADOS REPRESENTANTES
Efetivos
Yussif Ali Mere Junior
Luiz Fernando Ferrari Neto
Suplentes
Ricardo Nascimento Teixeira Mendes
Gilberto Maida Mellace Junior

 

SINDHOSP obtém liminar que suspende cobrança de R$ 4,30 do VT em Diadema

CIRCULAR SINDHOSP DJ Nº 002/2017

Em 13/3/2017, o SINDHOSP impetrou mandado de segurança coletivo contra o ato do prefeito municipal de Diadema, que publicou o decreto nº 7.354/2017, alterando o valor da tarifa de transporte urbano no município de Diadema, exclusivamente para o cálculo do benefício do vale-transporte (VT) previsto na lei federal nº 7.418/85, para R$ 4,30, enquanto para os demais usuários pagantes, a tarifa ficou fixada em R$ 4,20. 

O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública concedeu liminar a favor do SINDHOSP e seus associados para suspender os efeitos do decreto municipal 7.354/2017 que elevou em R$ 0,10 o vale-transporte.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União em 31/5/2017, com a liminar nossos associados continuam a utilizar a tarifa de R$ 4,20 para o cálculo do benefício do vale-transporte.

A decisão é passível de recurso para o Tribunal de Justiça de São Paulo.

Por tratar-se de liminar, é importante que, em havendo a suspensão dos pagamentos, o associado do SINDHOSP provisione os valores, aguardando a decisão definitiva do processo. 

A íntegra da decisão encontra-se no endereço eletrônico do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br, estando o departamento Jurídico à disposição para esclarecer eventuais dúvidas.  

São Paulo, 2 de junho de 2017

 
Yussif Ali Mere Junior
PRESIDENTE 
 

Acesse aqui o despacho  do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – Comarca de Diadema

Taxa de cesárea na rede privada de SP chega a 82,6%

Publicado em 02/06/2017, por Fabiana Cambricoli, O Estado de S. Paulo.

A taxa de nascimentos por cesariana na rede privada da capital supera em mais de duas vezes o índice registrado na rede pública, segundo levantamento da Secretaria Municipal da Saúde, com base nos dados de 2016. Enquanto nas unidades do SUS o porcentual de cesáreas é de 34,7%, nos hospitais particulares a taxa chega a 82,6%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que apenas 15% dos partos ocorram com intervenção cirúrgica.

Nas maiores maternidades privadas da cidade, o índice beira os 90%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendar que apenas 15% dos partos ocorram com intervenção cirúrgica. Segundo o médico Luiz Fernando Ferrari, vice-presidente do Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo (Sindhosp) e diretor da Federação dos Hospitais do Estado (Fehoesp), as maternidades privadas têm tentado incentivar práticas mais humanizadas no parto, mas a mudança esbarra em questões culturais. “Além disso, o modelo de assistência atual é muito focado no médico. Muitas vezes, ele acaba agendando a cesárea.”

Foi o que aconteceu com a farmacêutica Carla Marchini Silva, de 34 anos, mãe de Ágatha, de 1 ano e 2 meses. Logo no início da gestação, ela foi informada pela obstetra sobre um problema no cordão umbilical que poderia aumentar o risco de uma hemorragia em caso de parto normal. Ao fim da gestação, com 38 semanas, agendou uma cesariana, seguindo orientação médica. “Eu até acho que dava para ter esperado mais um pouco e não era certeza de que ocorreria a hemorragia, mas não quis assumir o risco de alguma coisa acontecer comigo ou com minha filha.”

No grupo dos hospitais com maiores taxas de parto normal está o Tide Setúbal, na zona leste, uma das nove unidades municipais a desenvolver o programa Parto Seguro, fruto de uma parceria da Prefeitura com o Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam). “São várias ações: implementação de salas e UTIs humanizadas, formação de profissionais e promoção de visitas monitoradas de gestantes aos hospitais”, diz Alberto Guimarães, obstetra e gerente médico do Cejam para o Parto Seguro.

A atenção da equipe médica e de enfermagem do Tide Setúbal foi o que tranquilizou a vendedora Laryanne de Souza Silva, de 22 anos, no parto de Sophia, no dia 15. “Na primeira gestação, fiz cesárea. Desta vez, as enfermeiras me ajudaram.”

Médica agenda cirurgia antes de analisar exame
Se algumas mulheres optam pela cesárea por medo ou insegurança, há aquelas que amargam a frustração de ter passado pelo procedimento sem necessidade, por pressão do obstetra. Foi o caso da farmacêutica Ana Amélia Fracalossi, de 36 anos, que teve a filha Elisa, hoje com 2 anos e 11 meses, em uma cesariana agendada.

Na reta final da gestação, após fazer exames de rotina e ser informada pela médica do laboratório que todos os sinais vitais da bebê estavam ótimos, Ana Amélia foi ao consultório de sua obstetra para mostrar os resultados, mas recebeu parecer diferente. Ao ler os mesmos laudos, a médica disse que o parto deveria ser feito imediatamente porque haviam sido detectados problemas na placenta e no líquido amniótico. 

O que a médica não sabia é que, antes de entrar no consultório para mostrar os exames, a paciente havia sido informada pela secretária que a cesárea havia sido agendada para o dia seguinte. “Acho que não era para a secretária ter me dito. Fiquei confusa, mas na hora são tantos hormônios e emoções que eu não sabia o que fazer. Como eu iria procurar outro médico aos 45 minutos do segundo tempo?”

O parto cesáreo foi feito, mas Elisa nasceu com a síndrome do pulmão úmido, que traz problemas respiratórios. “É uma síndrome típica de cesárea. Minha filha ficou nove dias na UTI, não pude amamentar. Fiquei triste”, conta. A menina se recuperou, mas a confiança de Ana Amélia na médica foi quebrada. “Ela era minha ginecologista desde meus 11 anos, mas optei por nunca mais voltar lá.” 

Novo aplicativo do MS vai ampliar acesso às informações de saúde

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresentou, no dia 1º de junho, o aplicativo e-SAÚDE, novo canal de comunicação entre o Ministério da Saúde (MS) e o cidadão. A nova ferramenta foi apresentada durante o evento Dados Abertos sobre a Saúde no Brasil, do Google, em São Paulo. O aplicativo foi criado pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus) e oferece, de forma online, informações em saúde de uso pessoal e restrito a cada cidadão brasileiro, como o acesso aos dados do cartão nacional de saúde, lista de medicamentos retirados nas unidades de saúde, acompanhamento do cartão de vacinação, lista de exames realizados, além de outras informações.

A nova ferramenta deverá estar disponível nos próximos dias nos principais sistemas operacionais do mercado, Apple iOS e Google Android e poderá ser acessado por tablets e smartphones.

“A informatização é uma das prioridades dessa gestão. Precisamos usar a tecnologia para integrar os dados da saúde, promover a correta aplicação dos recursos públicos, aprimorar o planejamento das ações e, principalmente, ampliar o acesso e a qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente”, destacou o ministro Ricardo Barros. Ele ressaltou que o uso da tecnologia evita o desperdício no SUS e permite receber a avaliação do cidadão do serviço utilizado.  “Atualmente, 30% das pessoas marcadas para consultas especializadas não comparecem e não dispomos de agilidade para chamar outra pessoa a esta consulta. Além disso, 50% dos exames de análises clínicas não são retirados”, explicou o ministro, durante o evento desta quinta-feira

O aplicativo vai aproximar ainda o contato entre os pacientes e as unidades de saúde distribuídas em todo o Brasil, entre elas: farmácia popular, postos de saúde, serviços de urgência, academia da saúde, hospital, maternidade, centro de atenção psicossocial, maternidade e centro de especialidade. Basta o cidadão acessar as informações de onde ele se encontrar, que o aplicativo vai apontar o melhor local para o atendimento. “Se tornou mais simples para o cidadão descobrir onde deve buscar atendimento na rede pública de saúde, já que agora a informação está na palma da mão", observou o diretor do Departamento de Informática do SUS, Marcelo Fiadeiro.

O cidadão vai poder fazer denúncias online por meio da Ouvidoria do SUS 136. Nessa opção, o paciente pode relatar queixas de atendimentos, além de questionar possíveis atendimentos não realizados e que constam no cadastro do usuário do SUS.

Para o funcionamento do aplicativo e-Saúde, o Ministério da Saúde está interligando os sistemas de informação do SUS que já estão em funcionamento. A ferramenta já conta com informações do Hórus, Hemovida, Cartão SUS, CNES, e-sus AB, Ouvidoria e o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI).

Parceria com Google
Durante o evento ‘Dados Aberto sobre a Saúde no Brasil’, em São Paulo, o Google apresentou o resultado da parceria firmada com o Ministério da Saúde para a disponibilização dos dados georreferenciados do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES). A parceria vai permitir a publicação dos serviços de saúde, tanto públicos como particulares, no Google Maps.  A ideia é facilitar o acesso do cidadão à informação sobre os estabelecimentos de saúde e, com isso, identificar a unidade de saúde mais próxima da sua casa por meio do aplicativo.

O evento teve como objetivo debater os benefícios da política de dados abertos na saúde, promover o uso dos dados disponibilizados pelo governo pela sociedade civil e empresas, além de fomentar a troca de conhecimentos sobre as políticas públicas de dados abertos.

Premiação
O aplicativo e-SAÚDE recebeu recentemente o Prêmio Case de Sucesso Portal IT4CIO, durante o evento CIO Brasil GOV em Florianópolis (SC).  O objetivo da premiação é dar visibilidade à implantação de uma solução e estimular o compartilhamento de experiências entre os profissionais de Tecnologia da Informação (TI) de todo o país. O Datasus concorreu na etapa final de avaliação do prêmio, com as instituições, Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) e a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Espirito Santo.

 

 

Fonte: Agência Saúde

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