3 de fevereiro de 2020

Governo de SP anuncia plano e comitê estratégico de prevenção a coronavírus

O Governador João Doria, o Prefeito de São Paulo Bruno Covas e o Secretário de Estado de Saúde José Henrique Germann anunciaram o plano de prevenção e a formação de um comitê estratégico para ações relacionadas ao coronavírus.

Inicialmente, serão destinados R$ 200 mil para aquisição de kits diagnósticos para o Instituto Adolfo Lutz. O recurso também será empregado na compra de insumos e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como máscaras, luvas, óculos e aventais para profissionais de saúde dos hospitais e laboratórios estaduais. Se necessário, o Governo de São Paulo ampliará o repasse de verba.

A Saúde instituiu um centro de operações de emergências que contará com representantes de instituições estaduais, municipais e federais (confira a relação abaixo). A finalidade é auxiliar a pasta na organização e normatização de ações de prevenção, vigilância e assistência referentes à infecção humana pelo novo coronavírus.

O centro também vai colaborar na análise de dados e de informações para subsidiar tomadas de decisões e definição de estratégias, preparação da rede e de ações de enfrentamento de emergências em saúde pública.

“Os profissionais de saúde que atuam em São Paulo estão sendo orientados sobre esse novo vírus e a importância de nos informar rapidamente sobre qualquer caso suspeito. Nossa rede está preparada para atender pacientes e conta com serviços de referência na área de infectologia para casos graves. Seguiremos vigilantes, orientando organizações públicas e privadas, veículos de comunicação e a sociedade civil, prezando pela agilidade e transparência”, afirmou o Secretário Germann.

A capacitação dos profissionais do SUS tem apoio dos GVEs (Grupos de Vigilância Epidemiológica), CSS (Coordenadoria de Serviços de Saúde) e CGCSS (Coordenadoria de Gestão de Contratos de Serviços de Saúde). Reuniões com entidades de classe e da área privada de saúde, incluindo Santas Casas, estão programadas para a próxima semana.

Resposta rápida

Assim que os primeiros sintomas surgirem (febre, tosse, coriza e dificuldade para respirar), o paciente deve procurar o serviço de saúde mais próximo. Para ser considerada suspeita, a pessoa deve ter histórico de viagem para locais com transmissão local, como a China, ou ter tido contato próximo com pessoa com caso suspeito.

O profissional de saúde vai avaliar se os sintomas indicam alguma probabilidade de infecção por coronavírus, tomar as providências para notificação e coletar material para exame laboratorial. O início do tratamento dos sintomas prevê medidas para isolamento do paciente.

A infecção apresenta manifestações parecidas com a de outros vírus respiratórios e não existe tratamento específico para o novo coronavírus. Dependendo da condição clínica do paciente, o isolamento pode ser domiciliar.

A pessoa deve ficar em repouso e beber muitos líquidos. É fundamental que familiares e amigos evitem o contato direto e o compartilhamento de objetos de uso pessoal com o paciente. Pacientes com sintomas mais intensos podem ser hospitalizados.

Neste momento, estão estabelecidos fluxos com dois principais hospitais especializados de referência: o Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Outros centros especializados em doenças transmissíveis da Governo de São Paulo estão sendo integrados a esta rede.

A atuação em portos e aeroportos é de responsabilidade da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que está trabalhando de forma integrada com a Secretaria da Saúde. Pacientes detectados antes do desembarque no Brasil com os sintomas serão abordados pela Anvisa, que acionará serviço médico para avaliação dos casos ainda a bordo de embarcações e aeronaves.

Os aeroportos estão veiculando mensagens em mandarim, inglês e português com orientações sobre sintomas e medidas para evitar a transmissão.

“Como muitos pacientes podem desembarcar assintomáticos, a Saúde de São Paulo reforça a orientação aos profissionais de saúde para que estejam atentos a possíveis casos suspeitos. Todos devem seguir os protocolos estabelecidos para manejo de pacientes, notificação de casos, diagnóstico e tratamento”, diz o coordenador de controle de doenças Paulo Rossi Menezes.

Transparência

Um dos eixos do plano em curso é a transparência na comunicação com a sociedade civil. A assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde fará divulgações diárias das estatísticas atualizadas e de orientações sobre o coronavírus.

As estratégias de divulgação incluem um site oficial e redes digitais oficiais; releases e entrevistas com especialistas para veículos de comunicação; boletins técnicos periódicos para orientar gestores e profissionais de saúde; orientações a serviços de saúde públicos e privados, com apoio de federações, associações e entidades de classe.

Integrantes do centro de operações de emergência:

a) Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde

b) Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, sendo Diretoria Técnica, Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória e Divisão de Infecção Hospitalar

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Sua empresa sabe a diferença entre Federação e Sindicato?

Que ambos, Sindicato e Federação, trabalham juntos para que sua empresa tenha a melhor representatividade no atual cenário político e econômico, você já sabe, mas, na prática, os profissionais da área da saúde sabem o que cada um representa?

Para acabar de vez com essa dúvida vamos explicar o papel de cada um e a importância deles no dia a dia das suas atividades empresariais.

SINDHOSP

O Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo representa toda a categoria patronal da área da saúde. Extremamente atuante, o Sindicato está prestes a completar 82 anos em fevereiro e, portanto, nunca dependeu de contribuições obrigatórias para existir. Foi responsável por inúmeras conquistas para o setor ao longo de décadas e ajudou, com muita luta e representatividade, nas negociações para a Constituição de 1988, que assegurou o direito de a iniciativa privada atuar na saúde, já que, na época, havia uma forte inclinação a um sistema de saúde totalmente estatizante no país. Desde então, com as instituições privadas atuando no mercado, o SINDHOSP acompanhou a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e sua regulamentação, a ascensão dos planos de saúde, a criação das agências reguladoras, como Anvisa e ANS, e lutou para manter a categoria unida, impediu aumento de impostos e negociou coletivamente convenções condizentes com a realidade dos prestadores de serviços de saúde.     

Com uma gama completa de serviços que fazem valer o investimento da empresa em representatividade competente e assertiva, o SINDHOSP possui um departamento Jurídico altamente capacitado, além de um setor contábil que auxilia diariamente os associados e representados. Possui departamentos e profissionais especializados em saúde, atuando nas áreas de SUS, saúde suplementar, comunicação, além de grupos específicos de trabalho.

Sua empresa pode optar por redução de contas de telefones corporativas, pode acessar a qualquer momento todos os conteúdos sobre o setor da saúde nos canais de comunicação do SINDHOSP (site, revista, podcast, mídias sociais e outros), tem acesso exclusivo a convenções coletivas, assembleias gerais, índices inflacionários, boletins econômicos e muito mais. O SINDHOSP é a entidade que está em contato direto com a sua empresa e a base que sustenta toda o sistema representativo da saúde no Estado de São Paulo.

Algumas curiosidades: A Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) nasceu dentro do SINDHOSP, que sempre enxergou a necessidade de o setor da saúde ter uma representação de terceiro nível, em Brasília, para tratar das questões políticas junto ao Executivo, Legislativo, Judiciário e agências reguladoras. Após a criação da CNSaúde, para que o Estado de São Paulo pudesse ter assento nas discussões de ordem política e representativa nacional, o SINDHOSP criou a FEHOESP.

FEHOESP

Toda a atuação do SINDHOSP fez surgir, em 2003 a FEHOESP. A Federação dos Hospitais, Clínicas, e Laboratórios do Estado de São Paulo, nasceu da necessidade de proporcionar aos prestadores de serviços de saúde uma representação política em segunda instância, junto à Assembleia Legislativa e, principalmente, em Brasília.

Com a criação da FEHOESP, o Estado de São Paulo passou a ter assento na CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde), entidade de terceiro grau representativa da categoria de saúde em nível nacional, participando diretamente das discussões e negociações políticas na esfera federal. Com isso, a FEHOESP passou a ser a legítima entidade representativa dos estabelecimentos privados de saúde de São Paulo, nas três esferas de governo. 

A FEHOESP se relaciona diretamente com os dirigentes dos seis sindicatos que a compõem e funciona na mesma estrutura do SINDHOSP, que estende seu conhecimento e cacife político e representativo a todos os estabelecimentos de saúde do Estado.

A Federação representa o SINDHOSP e o SINDHOSP representa você.

Além do SINDHOSP, a FEHOESP representa os Sindicatos de: Ribeirão Preto – SINDRIBEIRÃO; Presidente Prudente – SINDHOSPRU; Suzano – SINDSUZANO; Mogi das Cruzes – SINDMOGI; e Jundiaí – SINDJUNDIAI.

Por esses motivos e tantos outros, contribuir com o Sindicato de sua representatividade é investir na sua empresa, optando por serviços de qualidade, com profissionais especializados e atentos às demandas jurídicas e políticas. 

Se sua empresa quiser conhecer melhor todos os serviços do SINDHOSP e ser representada nas esferas políticas, econômicas e sociais no setor da saúde: SEJA REPRENTADO

 

Coronavírus é tema de novo podcast FEHOESP

No fim do mês de janeiro a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o coronavírus como uma emergência de saúde internacional. Desde sua descoberta o novo coronavírus já matou 304 pessoas na China e infectou mais de 14,3 mil.

Entrevistado pelo Podcast FEHOESP, Roberto Focaccia, médico infectologista e livre docente pela USP, explica que o alerta visa estimular as pesquisas e desenvolvimento de vacinas, além de estimular o envio de recursos para os lugares mais necessitados.

No Brasil, o Ministério da Saúde investiga 16 casos suspeitos. Metade dos pacientes está em São Paulo, mas há suspeitas no Ceará, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “O Brasil está muito atento ao problema. O que está em foco é o treinamento de hospitais de referência para entrada do vírus em nosso país”, explicou o médico.

Acesse nosso podcast e ouça a entrevista na íntegra.

Salário mínimo será de R$ 1.045 a partir de fevereiro

O governo editou medida provisória 919/20 que aumenta o salário mínimo de R$ 1039 para R$ 1.045 a partir de 01.02.2020.

O valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 34,83, e o valor horário é de R$ 4,75.

A íntegra para ciência:

Presidência da República 
Secretaria-Geral 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 919, DE 30 DE JANEIRO DE 2020

     Dispõe sobre o valor do salário mínimo a vigorar a partir de 1º de fevereiro de 2020.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: 

Art. 1º  A partir de 1º de fevereiro de 2020, o salário mínimo será de R$ 1.045,00 (mil e quarenta e cinco reais).

Parágrafo único.  Em decorrência do disposto no caput, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 34,83 (trinta e quatro reais e oitenta e três centavos) e o valor horário, a R$ 4,75 (quatro reais e setenta e cinco centavos).

Art. 2º  Fica revogada a Medida Provisória nº 916, de 31 de dezembro de 2019, a partir de 1º de fevereiro de 2020.

Art. 3º  Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 30 de janeiro de 2020; 199º da Independência e 132º da República. 
                                           JAIR MESSIAS BOLSONARO
                                          Paulo Guedes

 

Fonte: Diário Oficial da União 

 

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