O desempenho assistencial dos hospitais membros da Anahp – Associação Nacional de Hospitais Privados foi bastante favorável, em 2015, apesar da desaceleração da economia e dos resultados econômico-financeiros do setor, de acordo com o Observatório Anahp 2016.
Referência no setor de saúde, o anuário chega a sua 8ª edição e mostra a eficiência na gestão operacional dos hospitais membros da Anahp e a evolução dos indicadores de qualidade e segurança assistencial. A redução na taxa de densidade de infecção hospitalar manteve a tendência linear de queda dos últimos anos. De 9,8 por mil internados em UTIs, em 2014, para 9,2 por mil internados em UTIs, em 2015.
Os hospitais têm apresentado crescimento da taxa de ocupação dos leitos ao longo dos últimos anos. Em 2015, ficou em torno de 80%. No mesmo período, foi verificada uma redução no tempo médio de permanência em todas as faixas etárias – de 4,6 dias, em 2014, para 4,2 dias, em 2015 – e melhorias relevantes na gestão dos processos de desospitalização, inclusive, pela gradual diminuição de 0,8% para 0,7% da taxa de pacientes residentes de longa permanência (acima de 90 dias). Nesse contexto, o índice de giro aumentou de 5,2 para 5,6.
Os dados referentes aos serviços de urgência e emergência confirmam a representatividade dos hospitais Anahp. Em 2015, o número de consultórios aumentou 21%, enquanto os atendimentos em prontos-socorros cresceram 7%, contribuindo para a ampliação da assistência médica de urgência e emergência do sistema de saúde do país.
Em 2015, os hospitais membros da Anahp somaram 19.768 leitos, ou seja, 16,1% do total de leitos privados para medicina suplementar existentes no Brasil. Além de 3.979 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).