Regulamentação da desospitalização deve ter como foco o paciente

Transição do cuidado precisa tornar o sistema mais seguro

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Oferecer oportunidade aos pacientes internados para que tenham cuidados diferenciados e específicos às suas necessidades. Essa é a visão de Ruy Baumer, CEO da Baumer, ao defender a desospitalização, por acredita que “uma unidade de apoio oferece, por vezes, um risco menor ao paciente, além de levar em consideração o tratamento com mais comodidade”.

No debate sobre os critérios de regulamentação, promovido pelo IEPAS, na Hospitalar, Ariane Mutti, gerente nacional de Desospitalização da Amil, defendeu que a disseminação desta estratégia entre todos os atores da cadeia é de fundamental importância para ampliar a compreensão do processo de desospitalização e propiciar o reconhecimento dos perfis de usuários indicados.

Luís Cláudio Rodrigues Marrochi, cofundador da Saúde Care, acredita que “os profissionais e a gestão do hospital devem considerar o trabalho em equipe, compartilhando com outros serviços de saúde da rede de atenção local e/ou regional para a efetivação de encaminhamentos seguros e no tempo oportuno”.

O presidente da Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa), William Dib, informou que o papel do órgão é regular e estimular a adoção de novas práticas em prol da melhoria do setor e acredita que “a desospitalização é um grande avanço na questão da oferta de uma melhor assistência ao paciente”.

Para o diretor de Normas e Habilitação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Rogério Barbosa, há muito desafios nos cuidados com a saúde e o mercado do autocuidado, assim como o da desospitalização, deve ser ampliado.

O diretor-executivo da Nobre Saúde, Eduardo Santana, explicou que o processo de desospitalização é um caminho indispensável para a população brasileira em processo de envelhecimento, além de ser uma tendência mundial de humanização da assistência, promover a diminuição de custos e priorizar o atendimento multiprofissional, porém, ainda não há um critério nacional para redução do tempo de internamento em hospital. “Os serviços extra-hospitalares que promovem a continuidade do cuidado não são regulamentados e, por sua vez, não aparecem no Rol da ANS. Isso prejudica a transição de cuidados e aumenta, portanto, a taxa de permanência hospitalar, o que coloca em risco a segurança do paciente", explicou, lembrando ser importante a construção coletiva de critérios de elegibilidade. “Com isso a saúde do país poderá ter uma ferramenta para tornar o sistema mais seguro, eficiente e sustentável."

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