O jornal Valor Econômico destacou, em 17 de junho, o processo de negociação da Amil com prestadores de saúde.
Segundo a reportagem, a Amil está sob pressão de sua controladora, a americana UnitedHealth Group, para enxugar custos e voltar a ter lucros mais robustos. Para isso, a operadora tem buscado soluções junto aos prestadores de serviços, principalmente hospitais, que representam mais da metade do custo do plano de saúde.
A operadora propõe que os prestadores compartilhem os riscos dos procedimentos médicos, adotando um novo modelo de remuneração. Neste formato, batizado de orçamento ajustável, a operadora paga um valor fixo pelo procedimento – uma cirurgia ou uma radiografia, por exemplo. Se ele for bem sucedido paga-se um adicional após alguns meses. Caso contrário, ou seja, se o procedimento apresentar alguma intercorrência não previsível por protocolos médicos, o prestador recebe apenas o preço pré-acordado, cujo valor é calculado com base na média de preços praticada no ano anterior.
A FEHOESP vem acompanhando as movimentações do caso e se coloca à disposição para auxiliar hospitais, clínicas e laboratórios no que for possível. O prestador que se sentir pressionado ou lesado pode entrar em contato com a Federação pelo telefone (11) 3224-7171.
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Da Redação