Após resultados da última pesquisa do SindHosp apontarem que os maiores problemas dos hospitais privados paulistas são a falta e aumento de preços dos medicamentos e consequentemente a dificuldade na importação, o SindHosp solicitou providências aos Ministérios da Economia e da Saúde nesta última sexta-feira (15/07).
Em ofícios encaminhados ao ministro da Economia, Paulo Roberto Nunes Guedes, e ao ministro da Saúde, Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes, o SindHosp alertou as autoridades sobre a necessidade de providências emergenciais para garantir o abastecimento de medicamentos.
“Bem como encontrar alternativas para o armazenamento, a importação e a produção de medicamentos no País, por ser a solução que melhor atende os interesses da população brasileira”, solicita o ofício assinado pelo presidente do SindHosp, Francisco Balestrin.
Pesquisa do SindHosp apontou os principais medicamentos em falta
O levantamento do SindHosp apurou o panorama em 67 hospitais privados paulistas. Os medicamentos em falta nas instituições são a dipirona, o soro, os antibióticos, entre outros.
“Esses são medicamentos indispensáveis para o bom atendimento aos pacientes, sendo que estes já sofrem os aumentos de custos e com procedimentos sendo cancelados, em razão da falta de medicamentos”, complementa Balestrin.
O momento que o sistema de saúde enfrenta também é um alerta para o SindHosp.
Assim, o ofício também indicou que as temperaturas mais baixas e oscilantes como as que o País registra agora possibilitam a disseminação de doenças respiratórias.
Na pesquisa, o panorama dos hospitais pesquisados validou o dado na prática.
Conforme o levantamento, foi registrado em 42% dos serviços de urgência dos hospitais, um aumento de até 20% de atendimentos nos últimos 15 dias.
Por isso, “a falta ou o estoque aquém do nível de segurança, põe em risco a boa assistência à população”, conclui Balestrin no ofício.
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