Com aumento nos casos de Covid-19, saiba quais são as orientações para os profissionais de saúde

Covid-19
O SindHosp conversou com o médico do trabalho Claudio Nascimento e reuniu o fluxograma da Covisa, que aponta diretrizes para triagem dos profissionais da saúde com sintomas de síndrome gripal, um dos principais sinais da Covid-19. Confira!

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O último levantamento do SindHosp registrou aumento nos casos de Covid-19 nos principais hospitais privados do Estado de São Paulo.

Os profissionais de saúde, que atuam na triagem e tratamento dos pacientes, devem redobrar os cuidados.

Com atitudes assertivas, os profissionais estarão freando a disseminação do vírus.

Para orientar o setor, frente às aglomerações de final de ano e consequente aumento na demanda por atendimento, o SindHosp conversou com o médico do trabalho Claudio Nascimento, também membro do Grupo Técnico de Segurança e Saúde Ocupacional.

“A pandemia ainda não acabou, por isso, as medidas de biossegurança por parte dos profissionais de saúde devem prevalecer em seu nível máximo, até que este novo cenário esteja melhor compreendido e definido”, orienta o médico.

Dessa forma, o uso dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) recomendados pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Ministério da Saúde continuam sendo imprescindíveis, como as máscaras do tipo N95, PFF2 ou PFF3.

A vacinação total do quadro de profissionais também é um ponto que merece bastante atenção. É prudente que os colaboradores estejam com a carteira vacinal em dia.

Já ao realizar a higienização em ambientes hospitalares, principalmente onde há isolamento de pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19, é preciso cautela com a higienização.

Não só com relação à limpeza do local, mas também cuidado com as mãos e os utensílios utilizados.

Para facilitar o diálogo interno, o médico do trabalho, Claudio Nascimento, sugere que as instituições criem um canal de comunicação ágil, de preferência virtual, com o setor de Recursos Humanos da empresa e a Medicina do Trabalho.

“Essa estratégia irá ajudar na detecção precoce, monitoramento e suporte aos trabalhadores, uma vez que a transmissibilidade dessa variante é alta”, recomenda.

Relembre a triagem para profissionais de saúde com sintomas de Covid-19

Primeiro, recordaremos a definição de síndrome gripal, segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA).

Definição de Síndrome Gripal (SG)
Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios,
dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.

Em crianças: além dos itens anteriores, considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.

Por outro lado, em idosos, é também levado em conta critérios específicos de agravamento, como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência. Na suspeita de Covid-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes.

A Enfermagem, responsável pela triagem para identificação de síndrome gripal, deve continuar a protocolar as notificações no e-SUS, com o propósito de colaborar com o monitoramento do vírus.

Nos casos em que há suspeita entre os profissionais de saúde, a orientação é, primeiro, realizar um dos testes abaixo:

  • Teste rápido de antígeno (TR-Ag);
  • RT-PCR;
  • RT-Lamp (RT).

Depois da avaliação clínica de um médico, se o teste for positivo para o vírus, o profissional deve manter isolamento por sete dias após o início dos sintomas.

Se no quinto dia o profissional permanecer sem febre, estiver há pelo menos 24 horas sem o uso de medicamentos antitérmicos e com remissão dos sintomas respiratórios, a orientação da COVISA é realizar um novo RT ou TR-Ag.

Primeiramente, se o resultado for positivo, deve permanecer em isolamento por 10 dias do início dos sintomas.

Mas, se o resultado for negativo, será liberado do isolamento, mantendo as medidas não farmacológicas adicionais.

Todas essas diretrizes estão reunidas num fluxograma atualizado pela COVISA. Clique no botão abaixo para baixar.

O SindHosp segue acompanhando o panorama da Covid-19. Leia mais na aba ‘Notícias‘.

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