ANS discute modelos de remuneração

Entidade promoveu evento para aprofundar propostas sobre tema

Compartilhar artigo

Tema de discussões no setor há bastante tempo, os modelos de pagamento para os prestadores de serviço recentemente se tornaram foco da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A agência promoveu uma reunião do Grupo Técnico de Remuneração no dia 14 de setembro com profissionais de saúde, prestadores, operadoras e representantes de associações e entidades relacionadas.
 
Apresentado pela diretora de desenvolvimento setorial da entidade, Martha Oliveira, o encontro propôs o debate de novos modelos de pagamento aos prestadores de serviços da saúde suplementar.
 
“Esse debate começou no laboratório de desenvolvimento, sustentabilidade e inovação setorial, em 2015. A proposta agora é discutir o tema remuneração de forma mais aprofundada, com foco na sustentabilidade do setor. O modelo diferenciado de remuneração só pode existir se tivermos um novo modelo de assistência. O debate de qualidade é diretamente ligado ao debate de remuneração”, destacou Martha Oliveira.
 
Experiências relatadas
 
Como forma de compartilhar boas práticas e incentivar os participantes a pensarem de forma inovadora, dois convidados apresentaram cases: o superintendente de provimento de saúde da Unimed-BH, Sérgio Bersan, e o presidente da RioSaúde, Ronald Munk.
 
Em sua apresentação, Bersan expôs a experiência da Unimed-BH com a implementação de modelos alternativos de remuneração. “A modalidade de pagamento impacta na qualidade do atendimento. Incentivos financeiros podem mudar a prática clínica dos profissionais de saúde, impactando no acesso da população aos cuidados em saúde”, disse o médico. 
 
Com o histórico de criação e desenvolvimento da RioSaúde, empresa pública com capital 100% da Prefeitura do Rio, Ronald Munk mostrou como modernizar a gestão em saúde no âmbito do SUS. “Usando instrumentos como a tecnologia da informação, conseguimos, com aplicativo para celular, reduzir o tempo de espera em filas em nossas unidades de atendimento. Também padronizamos os procedimentos e regulamos a produtividade por médico e os pedidos de exames. Mas, antes, trouxemos os profissionais de saúde para serem parte da discussão de gestão”, explicou Ronald Munk.
 
Mais informções sobre a reunião do grupo podem ser obtidas AQUI

Artigos Relacionados...

Artigos

Desejos para a saúde em 2025

Nações, companhias, organizações da sociedade civil e o próprio ser humano costumam renovar pactos, redefinir estratégias e realinhar objetivos a cada final ou início de ciclo. Estes momentos de reflexão

CCT saúde
Convenções Coletivas

Firmada CCT com Sindicato dos Médicos de São Paulo

Informe SindHosp Jurídico nº 125-A/2024 FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOSMÉDICOS DE SÃO PAULO – SIMESP, VIGÊNCIA DE 1º DE SETEMBRO DE 2024A 31 DE AGOSTO DE

Curta nossa página

Siga nas mídias sociais

Mais recentes

Receba conteúdo exclusivo

Assine nossa newsletter

Prometemos nunca enviar spam.

error: Conteúdo protegido
Scroll to Top