ANS participa de mobilização nacional contra Aedes aegypti

Dia da Faxina foi realizado na sede da Agência, no RJ

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) participou, no dia 29 de janeiro, da mobilização nacional promovida pelo Governo Federal para combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A sexta-feira foi escolhida como "Dia da Faxina" para inspecionar e eliminar possíveis focos do mosquito em todos os prédios da administração pública no país. A ação integra o eixo de mobilização do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia e aconteceu em ministérios, autarquias, agências e demais órgãos vinculados, envolvendo 1,6 milhão de trabalhadores. 
 
Na sede da ANS no Rio de Janeiro, foram feitas diversas atividades ao longo do dia. Os servidores e colaboradores receberam panfletos informativos sobre a ação e acompanharam uma palestra com o médico da Saúde do Trabalhador, que prestou orientações e esclareceu dúvidas a respeito das doenças. Durante o dia foi realizada uma ronda nas salas e demais dependências da Agência para vistoriar os principais locais que podem servir de foco do mosquito. Os 12 Núcleos da ANS espalhados pelo país também receberam mensagens sobre a campanha e incentivo à realização de ações. 
 
O diretor-presidente da ANS, José Carlos de Souza Abrahão, aproveitou a mobilização para enviar uma carta às operadoras de planos de saúde incentivando sua participação nas medidas de prevenção e controle ao mosquito. No comunicado, Abrahão pede o engajamento na mobilização de funcionários, colaboradores e, em especial, dos beneficiários de planos de saúde. "Estamos fazendo um apelo para que as operadoras promovam ações efetivas de prevenção, limpeza, educação, comunicação e esclarecimento que contribuam para que cada um seja multiplicador das medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti nos ambientes de trabalho, doméstico e comunitário. A participação e o engajamento de todos é fundamental neste momento em que passamos por uma situação tão preocupante", destacou o diretor-presidente. 
 
Durante a palestra aos funcionários, o dirigente informou que no dia 24/02 a ANS promoverá no Rio de Janeiro uma reunião com os representantes do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (Cosaúde) para discutir e reforçar as ações de mobilização e combate ao mosquito. "É muito importante que todo o setor esteja envolvido nessa campanha e ajude a disseminar os cuidados, é uma batalha que, para ter sucesso, depende de todos", destacou. 
 
Saúde suplementar
O exame para detecção da dengue tem cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Além dele, outros exames complementares também podem ser utilizados para o diagnóstico e têm cobertura obrigatória pelos planos, como hemograma, contagem de plaquetas, prova do laço, dosagem de albumina sérica e transaminases, além de radiografia de tórax, ultrassonografia de abdome e outros exames, conforme necessidade. 
 
Desde o início de janeiro, os planos de saúde são obrigados a cobrir também os testes rápidos para detectar dengue e os exames para detecção da febre chikungunya. Na maioria dos casos, o diagnóstico presumido do vírus zika pode ser feito pela exclusão da dengue e da febre chikungunya. Até o momento, o tratamento para zika é clínico e baseia-se no controle dos sintomas da doença, semelhante ao que ocorre com a dengue e a chikungunya. Tal tratamento é coberto pelos planos de saúde. 
 
De modo geral, todos os exames e terapêuticas preconizados para o tratamento do bebê com microcefalia estão disponíveis no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. O Cartão da Gestante contendo todas as informações do pré-natal também já está disponível na saúde suplementar e o seu uso deve ser incentivado. 
 

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