Câmara Municipal de São Paulo homenageia SindHosp em sessão solene comemorativa a seus 85 anos

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A Câmara Municipal de São Paulo realizou uma sessão solene comemorativa aos 85 anos do SindHosp. A cerimônia histórica, ocorrida no Salão Nobre da casa legislativa da capital paulista, aconteceu por iniciativa do vereador Paulo Frange e homenageou o presidente em exercício do Sindicato, Francisco Balestrin. 

A solenidade reverenciou personalidades que tiveram ou têm relação importante com o SindHosp. Foram homenageados durante o evento, por ordem alfabética, César Eduardo Fernandes, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB); Eleuses Paiva, secretário de Estado da Saúde de São Paulo; Eloisa Bonfá, diretora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e membro da Academia Nacional de Medicina (ANM); Eriete Ramos Dias Teixeira, consultora jurídica do SindHosp; Giovanni Guido Cerri, presidente do Instituto Coalizão Saúde (ICOS); Ludhmila Hajjar, professora titular da Disciplina de Emergências da FMUSP; Margareth Dalcolmo, membro titular da Academia nacional de Medicina; e Pedro Westphalen, deputado federal. Duas instituições com ligação relevante com o SindHosp também receberam homenagens. Foram elas Rede D’Or, na figura de Rodrigo Gavina, CEO dos hospitais do grupo, e Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), na figura de seu presidente Breno Monteiro.

Além dos homenageados, compuseram a mesa da sessão solene Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Gilberto Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, e Luiz Zamarco, secretário municipal de Saúde de São Paulo.

Pronunciamentos

Foram feitos muitos pronunciamentos. Breno Monteiro da CNSaúde lembrou que o setor da saúde é o terceiro maior empregador do país: “Sendo 76% do sexo feminino, o que muito nos orgulha”. O deputado federal Pedro Westphalen destacou o valor da participação política das instituições sindicais: “O altruísmo político que vejo por parte de sindicatos como o SindHosp em torno das demandas da saúde faz valer cada um dos meus mandados em cargos públicos”. O secretário municipal de Saúde Luiz Zamarco enfatizou que grande parte da oferta de atendimento depende de parcerias entre os setores público e privado: “A qualidade dos serviços em saúde só recebeu reconhecimento em São Paulo por causa dessa parceria”.

Já o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Eleuses Paiva, disse que acredita na ética e no trabalho do SindHosp: “Muitas das ações que estamos colocando em prática vêm de propostas formuladas pelo SindHosp. Estamos injetando 5,8 bilhões de reais na saúde de São Paulo”. O secretário Gilberto Kassab participou desse processo e diz que a saúde precisa ser o carro-chefe de qualquer governo, ao lado da educação: “A saúde evoluiu muito no país nas últimas décadas, e o SindHosp sempre esteve lá. Há 50 anos, era comum buscarmos tratamento fora do país. Hoje, as pessoas vem do exterior para se tratar no Brasil”.

A secretária Ana Estela Haddad fez questão de enaltecer a capacidade de articulação do atual presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, e falou da importância de se trabalhar de forma integrada, envolvendo SUS, rede privada e saúde suplementar: “Acreditamos em uma interoperabilidade, uma integração de dados, sempre privilegiando a jornada do paciente”. O vereador Paulo Frange mencionou em seu pronunciamento o padre Niversindo Antônio Cherubin, considerado um dos precursores da administração hospitalar no Brasil. “Além do envolvimento político com ética e transparência do SindHosp, que é mais antigo do que a própria CLT, vemos também um trabalho de busca pela excelência na administração hospitalar”.

Acontecimentos históricos

Em seu discurso, o Francisco Balestrin destacou que o SindHosp participou ou acompanhou alguns acontecimentos históricos importantes ocorridos nos últimos 85 anos. “Tivemos a criação do ministério da saúde, em 1953; o surgimento das primeiras operadoras de planos de saúde, na década de 1960; do plano nacional de imunizações, em 1973; o nascimento do Sistema Único de Saúde, o SUS, em 1988, sem sombra de dúvidas uma das maiores conquistas sociais dos brasileiros; a regulamentação dos planos de saúde; a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, e da Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS; a pandemia da covid-19, e muitos outros”.

Balestrin ainda ressaltou que o SindHosp representa 51 mil estabelecimentos de saúde no estado de São Paulo, que geram cerca de 1,8 milhão de postos de trabalho e movimentam em torno de R$ 60 bilhões anualmente. “Fazemos mais de 50 negociações sindicais por ano, acompanhamos os principais projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa de São Paulo, prestamos assessoria jurídica, desenvolvemos pesquisas, oferecemos dados e informações para todo o setor, temos grupos técnicos e de trabalho sobre vários temas e promovemos eventos para relacionamento e discussão de assuntos atuais e que importam à saúde brasileira. Essa atuação fez com que o SindHosp se transformasse naturalmente na ‘Casa da Saúde no Estado de São Paulo’”. No final, Balestrin quebrou o protocolo e prestou uma homenagem ao vereador Paulo Frange, que recebeu um troféu por seus préstimos à saúde.

Após a solenidade, o SindHosp realizou um coquetel de lançamento do livro “Vírus Mortal: vírus mortal: os Hospitais Privados Paulistas, o SindHosp e a pandemia da Covid-19”. Leia mais sobre o livro aqui e aqui.

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