Eleuses Paiva, nome escolhido por Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, para liderar a pasta da Saúde, assume o posto.
O que podemos esperar para o setor paulista a partir de agora?
Eleuses Paiva é um dos apoiadores da Proposta Saúde São Paulo, iniciativa do SindHosp que objetiva melhorar o acesso dos cidadãos aos serviços de saúde e garantir a sustentabilidade do sistema. Representando a candidatura de Tarcísio de Freitas, em meados de 2022 participou do Seminário SindHosp – Folha de S. Paulo, evento promovido pelo Sindicato em parceria com o jornal, com vistas a ouvir as propostas de governo para a saúde e debater os principais pontos levantados na Proposta Saúde SP.
Na ocasião, Paiva compartilhou alguns de seus objetivos para a Pasta, dentre eles, o fortalecimento do complexo industrial da saúde, o investimento em saúde digital, inovação e Atenção Primária à Saúde (APS), bem como a reavaliação da tabela do SUS e a ampliação do acesso aos serviços, com qualidade, resolutividade e eficiência.
“A saúde digital será uma das prioridades do governo e, para fortalecer o complexo econômico industrial da saúde, Tarcísio de Freitas pretende transformar São Paulo no maior polo industrial da América Latina”, disse.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, após nomeação, o atual secretário de Estado da Saúde destacou mais alguns problemas que pretende enfrentar, como as grandes filas de cirurgias eletivas pelo SUS.
“A fila em si é um ordenador de atendimento. A questão atual depende de gestão, transparência e previsibilidade da fila, ou seja, a fila precisa andar”.
E reforçou também seu compromisso com a expansão da saúde digital no estado.
“Nosso objetivo é transformar São Paulo em uma referência na utilização da saúde digital para melhorar a eficiência do sistema de saúde. Para isso, vamos aproveitar modelos já testados e com resultados positivos na pandemia, integrando os diferentes sistemas, e estabelecer parcerias com universidades para promover a formação de profissionais de saúde em tecnologias digitais”.
Outra questão trazida pelo secretário na entrevista foi a queda da cobertura vacinal, que vem acontecendo desde 2015, apontando a recuperação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) como um dos seus principais focos.
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