Antes mesmo de sua abertura oficial, a Feira Hospitalar recebeu na manhã desta terça-feira o evento Virada, promovido pela empresa GPeS Comunicação Estratégica.
A proposta do encontro foi apresentar as experiências de empreendedores que encontraram oportunidades de crescimento, mesmo em meio a cenários adversos.
Com moderação de André Lahóz, diretor de redação da revista Exame, o debate tratou das dificuldades para se empreender no Brasil. Para Jorge Moll, fundador da Rede D’Or São Luiz de hospitais, embora a área da saúde tenha evoluído muito em termos de tecnologia, “os investimentos ficaram mais difíceis”.
Questionado pela plateia, Alexandre Accioly, fundador da Accioly Fitness Participações, opinou sobre a escolha do nome para os empreendimentos, que segundo ele não é o mais importante. “É o serviço que dá credibilidade ao nome, o que define isso é aquilo que se presta”.
Walfrido dos Mares Guia, um dos fundadores dos grupos Pitágoras e Kroton Educacional, condenou a burocracia crescente que cerca a atividade empresarial. “Que o governo atrapalha não tenha dúvida. Essa burocracia é infernal em nosso dia a dia, e infelizmente perpassa os governos”. Por outro lado, lembrou que “o Brasil tem cada vez mais empreendedores”.
Já Randal Luiz Zanetti, presidente da Bradesco Seguros, falou sobre regulação das agências do governo. “As regulações são extensas e complexas, e têm um custo interno extraordinário. O problema é que o Brasil criou uma mentalidade que obriga o regulador a ser protecionista e intervencionista”, queixou-se.