A presidente Dilma Rousseff editou medida provisória, em 1 de fevereiro, determinando ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, diante do "iminente perigo à saúde pública", informou o Diário Oficial da União.
Entre as medidas a serem adotadas para enfrentar o zika, assim como dengue e chikungunya -também transmitidas pelo mesmo mosquito, está o ingresso forçado de agentes de saúde em imóveis públicos e particulares em caso de abandono ou na ausência de pessoa que possa autorizar a entrada para a eliminação de eventuais focos de reprodução do Aedes.
"Sempre que se mostrar necessário, o agente público competente poderá requerer o auxílio à autoridade policial", diz a MP.
O governo também vai realizar campanhas educativas e de orientação à população sobre as doenças.
O Brasil está em alerta por causa da disseminação de casos suspeitos de microcefalia em bebês recém-nascidos relacionados com o zika vírus, a cerca de 4.000, a maioria concentrados na região Nordeste.
Antes, Dilma afirmou que o país perde a luta contra o mosquito transmissor da doença enquanto o inseto estiver se reproduzindo, ao fazer um apelo pela mobilização em todo o país para combater o Aedes aegypti.
FOTO: Moacyr Lopes Junior/Folhapress