GT de Gestão de Pessoas trata dos desafios de liderança em tempos de adversidade

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O Grupo Técnico de Gestão de Pessoas do SindHosp realizou neste mês de abril seu segundo encontro do ano. A reunião teve como tema “Os Desafios da Liderança em Tempos de Adversidade”. O coordenador do GT de Gestão de Pessoas, o médico Thiago Constancio, convidou o professor Fabrizio Rosso, sócio-diretor executivo da consultoria Fator RH, para falar sobre o assunto. “Tivemos uma manhã altamente produtiva e esclarecedora”, avaliou Constancio.

Para o professor Fabricio Rosso, o GT é uma iniciativa muito importante do SindHosp. “Criar um grupo técnico para falar de Recursos Humanos é fundamental e, quanto mais pessoas se somarem a esse grupo, melhor para o setor da saúde como um todo”, destacou o convidado.

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O GT de Gestão de Pessoas se debruçou fundamentalmente sobre uma pergunta que estabelece uma correlação entre liderança e resultado: “Como desenvolver a liderança do meu hospital para que ela possa realmente fazer a diferença e entregar resultado, sobretudo em momentos difíceis?”. Segundo Rosso, não existe atalho. “O que existe é método. Sem método, o resultado é aleatório. Hoje, funciona, amanhã, não funciona”.

Método e Pessoas

O convidado do SindHosp falou da importância de se mostrar aos líderes que existem métodos de gestão, e escolher um método, seja para o RH, seja para a supervisora de enfermagem dentro do centro cirúrgico, por exemplo. “Esse é o primeiro passo para profissionalizar os resultados de que precisamos em um momento de dificuldade”, sugeriu o professor.

Na prática, enfatizou Rosso, quanto mais dificuldade um estabelecimento de saúde tem, mais líderes preparados ele precisa. “Não dá para transpor um obstáculo gigante se não aprendemos a como escalar, como superar, esse obstáculo”, ensinou o convidado do GT de Pessoas.

O professor explicou que não se pode renunciar a dois elementos em liderança: métodos e pessoas. “Se tenho método, ou seja, se tenho ferramentas de gestão, se tenho modelos de competência, se tenho avaliação de desempenho, e se tenho um olhar para pessoas, ou seja, se tenho conversas inspiradoras, se trabalho feedback, se reconheço os avanços das pessoas, eu consigo resultados de médio e longo prazos muito superiores”, destacou Fabrizio Rosso.

Em resumo, Fabrizio Rosso defende que a gestão de RH não se restrinja a 20 pessoas no setor de Recursos Humanos, mas, sim, que a gestão de RH seja realizada por 200 pessoas dentro da instituição. “Cada líder é um gestor de pessoas”, sustentou o professor.     

“Se tenho método, se tenho ferramentas de gestão, se tenho modelos de competência, se tenho avaliação de desempenho, e se tenho um olhar para pessoas, se tenho conversas inspiradoras, se trabalho feedbacks, se reconheço os avanços das pessoas, eu consigo resultados de médio e longo prazos muito superiores”

Professor Frabrizio Rosso

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