Realizado entre os dias 26 e 29 de junho no Palácio das Convenções do Anhembi, o 43° Congresso Brasileiro de Análises Clínicas reuniu mais de 2500 congressistas e profissionais do setor. O presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr; o vice-presidente do Sindicato e diretor da Federação, Luiz Fernando Ferrari Neto; Antonio Carlos de Carvalho, diretor das duas entidades e, ainda o presidente do IEPAS, José Carlos Barbério prestigiaram o evento.
Para Jerolino Lopes de Aquino, presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), o congresso deste ano conseguiu crescer em relação ao ano passado, mesmo no período de crise que vive o Brasil. "Estou extremamente feliz com o número de participantes e com a presença de 736 donos de laboratórios. No ano anterior, a participação de 330 proprietários de laboratórios foi festejada e agora ainda mais", afirma. "Pensamos em trazer inovação, com equilíbrio entre o trabalho científico e a presença das empresas para criar e empreender."
De acordo com Marcos Machado Ferreira, presidente do Congresso, os temas de discussão do evento foram pensados para atender a demanda científica e acadêmica e, ao mesmo tempo, corresponder às necessidades dos gestores e proprietários de laboratórios. "O objetivo é fornecer informações úteis para os profissionais, que enfrentam uma situação difícil há décadas", explica. "Ficamos contentes com o volume de participações, considerando o período difícil do país, em que as pessoas teriam mais dificuldade para se locomover e se hospedar."
A programação do congresso incluiu palestras, mesas redondas e debates, além de encontros com especialistas. Entre os destaques, a Conferência Magna "Gerenciamento de Mudanças", apresentada pelo administrador de empresas e colunista de rádio e TV, Max Gehringer. A gestão dos laboratórios foi outro assunto de destaque entre as discussões do evento, que contou com palestras como "Gestão laboratorial: Desafios e soluções"; "Desequilíbrio econômico-financeiro dos laboratórios na prestação de serviços públicos e privados"; "Fiscalização e qualidade no laboratório clínico: qual a diferença?" e Zika Vírus.