No segundo dia do Congresso Internacional de Saúde de Serviços de Saúde (CISS), realizado durante a 23ª Hospitalar, como a capacidade de produção, desenvolvimento e inovação da indústria de produtos médico-hospitalares está afetada pela economia foi o tema do primeiro debate.
Tecnologia e inovação trazem melhorias continuas e incrementos para as empresas de saúde. Também traz resultados satisfatórios e segurança para os pacientes. Porém, de acordo com Alessandro Ferreira, diretor comercial do Grupo Hermes Pardini – primeiro laboratório de apoio a realizar o teste molecular para detecção do zika vírus -, precisa de estratégia e planejamento, caso contrário pode prejudicar os processos. “A estratégia de inovação preciosa ser pensada porque tem de trazer benefícios e agregar, com critérios, valor clínico para a instituição e para o paciente.”
Ferreira disse que os investimentos em novos processos na saúde devem contínuo, mas sempre pensando na melhoria dos processos e na gestão dos projetos para ter um retorno sustentável. “Tecnologia sem estabilidade traz inoperabilidade. Os indicadores são fundamentais para permitir a gestão dos processos, se serão mais ou menos rentáveis.”
O português Victor Herdeiro, presidente do Conselho de Administração do Hospital Pedro Hispano, afirmou que financiamento de tecnologias em saúde deve ter como prioridade os cuidados primários. “É preciso mudar o paradigma que tecnologias são para novos procedimentos. O cuidado integral do paciente desde cedo é o que faz a diferença até mesmo no momento de investimentos futuros para a sociedade.”
Foto: Roger Soares