Jantar encerra as atividades dos Congressos de Gestão

Encontro aconteceu no dia 3 de julho, na Capital

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O Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS) reuniu os presidentes das entidades que promovem os Congressos de Gestão em Saúde, membros das comissões científicas dos eventos e da comissão organizadora em jantar que marcou o encerramento das atividades de 2013 e o início dos trabalhos para o próximo ano. O encontro aconteceu no último dia 3 de julho, no restaurante Pobre Juan, na Capital.
 
“Os Congressos de Gestão em Saúde, que antes aconteciam sob o guarda-chuva do ClasSaúde, marcam o trabalho do SINDHOSP, da CNS e da Fenaess durante a feira Hospitalar e já fazem parte da agenda de autoridades, empresários e dirigentes do setor. Quero agradecer a todos que contribuíram para o sucesso dos eventos deste ano”, afirmou o presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, ao dar as boas vindas aos convidados.
 
O presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS), José Carlos Abrahão, lembrou dos líderes que ajudaram nessa trajetória de sucesso, como o então presidente do SINDHOSP, morto em dezembro passado, Dante Montagnana, o ex-presidente da CNS, Francisco Ubiratan Dellape e Juljan Czapski, diretor do Sindicato.
 
Coube ao presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, entregar um diploma de agradecimento a cada membro das comissões científicas dos Congressos de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde, Laboratórios Clínicos e Aspectos Legais. “Foi o primeiro ano que o IEPAs organizou os congressos que acontecem durante a Hospitalar e obtivemos um sucesso magnífico, com quase 600 inscritos. E é pela participação e conhecimento de cada integrante das comissões científicas que devemos esse excelente resultado, muito obrigado”. Os presidentes da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess), Humberto Gomes de Melo, entidade que também promove os Congressos de Gestão; e da Hospitalar Feira e Fórum, Waleska Santos, que apoia oficialmente os eventos, não puderam comparecer, mas justificaram suas presenças.
 
A saúde nas ruas
 
O movimento social que tomou as ruas do país no mês de junho alçou a saúde – ao lado da educação – ao patamar de reivindicação urgente e unânime. Cartazes pediam saúde para todos, o fim das filas e hospitais padrão Fifa, só para citar alguns exemplos. E essa indignação nacional não deixou de ser mencionada pelos presidentes do SINDHOSP, FEHOESP e CNS durante o jantar do IEPAS.
 
“As propostas do governo para melhorar a saúde são demagógicas e não contemplam o diálogo. E a ausência desse canal de comunicação já se transforma em outro problema. A falta de acesso ao SUS ou da qualidade dos serviços não é proporcional à falta de médicos, mas ao descaso com que o SUS é tratado, ao subfinanciamento que levou as santas casas a essa situação caótica em que se encontram”, afirmou Yussif Ali Mere Jr. O presidente do SINDHOSP e da FEHOESP não é contrário ao ingresso de médicos estrangeiros, mas defende a realização do Revalida para todos.
 
Já o presidente da CNS destacou que o momento só faz aumentar a responsabilidade das entidades da saúde. “Acabamos de voltar do Congresso da IHF, na Noruega, cujo sistema de saúde é 95% público. E mesmo com o excelente IDH que tem o país, com as condições políticas e socioeconômicas, o ministro da Saúde norueguês afirmou que precisa compartilhar decisões com a sociedade, contar com o apoio da iniciativa privada e combater o desperdício porque o orçamento é limitado. Todos enfrentam dificuldades e precisamos levar esses problemas à sociedade brasileira”, acredita José Carlos Abrahão.
 
Apesar da situação delicada, o setor estaria muito pior no Brasil sem a iniciativa privada, na visão do presidente da CNS. “O governo federal diminuiu seu investimento em saúde nos últimos dez anos. Com o ingresso de 30 milhões de brasileiros à classe C, o setor suplementar cresceu. Se o sistema suplementar acabar, são mais 50 milhões de pessoas que passarão a ser atendidas pelo SUS, que já está sobrecarregado. Não podemos permitir que isso aconteça”, finalizou Abrahão, que ainda cobrou menos ações de marketing e mais gestão por parte da União. 
 

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