OMS estima que 400 milhões não têm acesso a serviços básicos de saúde

Gastos com saúde empobrecem cada vez mais as pessoas, diz relatório

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Quatrocentos milhões de pessoas no mundo não têm acesso a serviços essenciais de saúde e custeá-los está empurrando muitas delas para a pobreza, escreveram o Banco Mundial (BM) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um relatório.
 
O documento analisou a cobertura médica universal (CMU) no mundo e constatou que mais pessoas do que nunca – 80% – têm acesso a serviços essenciais de saúde.
 
Um sistema de cobertura médica universal oferece serviços a toda a população, sem importar seu nível sócio-econômico, destacou o informe. 
 
Entre eles, deve incluir planejamento familiar, cuidados pré-natais, assistência qualificada em partos, vacinação infantil, tratamento para a tuberculose e o HIV e acesso a saneamento e água potável.
 
Mas centenas de milhões de pessoas só têm acesso a poucos destes serviços. Além disso, em países de renda baixa e média, 6% da população corre o risco de mergulhar na extrema pobreza por ter que pagar altos custos com a saúde.
 
"Este relatório é alarmante: mostra que estamos longe de cumprir com a universalidade dos cuidados médicos", afirmou Tim Evans, diretor do departamento de saúde e população do Banco Mundial.
 
"Temos que estender o acesso à saúde e proteger os mais pobres dos custos de tratamento que estão lhes causando graves dificuldades econômicas", acrescentou Evans.
 
O BM e a OMS observam que, durante a última década, os gastos com saúde empobrecem cada vez mais as pessoas.
 
"No entanto, ainda nos resta um longo caminho para conseguir a cobertura médica universal, tanto em termos de serviços de saúde quanto em termos de cobertura econômica", destacou o informe.
 
O documento buscou definir a CMU como serviços essenciais quantificáveis, a fim de poder avaliar o desempenho de governos e comunidades.

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