Levantamento realizado pelo SindHosp indica que 44,7% dos hospitais entrevistados em todo o Estado detectaram aumento de internações de pacientes com Covid-19 nos últimos 15 dias. E que 55,3% não identificaram esse aumento. Ao mesmo tempo, a pesquisa detectou que 46% dos hospitais detectaram aumento de diagnósticos de casos Covid-19 nos últimos 15 dias, enquanto 54% relataram que não houve aumento dos diagnósticos de Covid-19.
A pesquisa foi encaminhada para hospitais privados não filantrópicos dos 17 Departamentos Regionais de Saúde (DRS) do Estado de São Paulo. A pesquisa ouviu hospitais de todos eles, com exceção do de Registro. No total, 76 hospitais responderam ao questionário, ou seja, 20% do total de hospitais com perfil para atendimento de casos de Covid-19 representados pelo SindHosp. Juntos, os hospitais participantes possuem 7.516 leitos, ou 25% dos leitos de hospitais privados não filantrópicos no Estado.
Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o levantamento trouxe dados de uma amostra significativa de hospitais. “Está havendo uma tendência de aumento de internações e casos de Covid-19 sim, mas ao mesmo tempo, detectamos que hoje os hospitais estão muito melhor preparados do que em março, no início da pandemia. Estão estruturados e não há motivo para que os atendimentos eletivos não aconteçam. Nossa pesquisa indicou que 71 % dos hospitais entrevistados estão preparados para a ocorrência de uma eventual segunda onda”, destacou Balestrin.
O presidente do SindHosp agradece a todos os hospitais que participaram do levantamento e recomenda que os pacientes não se desconectem de seus tratamentos, mantendo cirurgias marcadas e demais procedimentos médico-hospitalares. E lembra que o fundamental é que a população mantenha todos os protocolos de segurança, com o uso de máscaras, distanciamento social e lavagem constante das mãos.
O SindHosp, maior sindicato patronal da área da saúde na América Latina, deverá manter o acompanhamento das internações e atendimentos Covid-19 em hospitais privados não filantrópicos do Estado durante o período da pandemia. “Estamos vigilantes sobre o necessário abastecimento dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual, medicamentos, anestésicos e equipamentos, como respiradores, para que os hospitais possam continuar prestando um atendimento de qualidade à população”, finaliza Francisco Balestrin.
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