Saúde suplementar discute enfrentamento da microcefalia

Grupo técnico analisará exame de Zika no rol de procedimentos

Compartilhar artigo

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reuniu, no Rio de Janeiro, os integrantes do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (Cosaúde) para discutir as medidas de controle e enfrentamento do vírus zika e as ocorrências de microcefalia a ele relacionadas. Cerca de 15 instituições participaram, entre representantes de operadoras de planos de saúde, prestadores de serviços e órgãos de defesa do consumidor. No encontro, a ANS anunciou a criação de um grupo técnico específico para debater a incorporação de exames para detecção do vírus zika no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Os detalhes serão discutidos em nova reunião que será realizada no início de março. 
  
A Agência também detalhou as medidas que estão sendo tomadas junto às operadoras e à população em geral para a prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti, agente transmissor da zika, dengue e chikungunya. Para o diretor-presidente da ANS, José Carlos Abrahão, é fundamental a disseminação de informações qualificadas, capazes de dar tranquilidade e segurança à população, num momento em que ainda pairam muitas incertezas em relação ao vírus e suas consequências. "Reunimos este grupo, que é estratégico para a saúde, a fim de promover uma discussão técnica, segura e de qualidade em prol da sociedade, buscando o alinhamento das informações e a colaboração para o enfrentamento dessa situação crítica que o país está vivendo", destacou o dirigente. 
  
Representantes do Ministério da Saúde apresentaram as informações mais atualizadas sobre as notificações de casos da microcefalia em todo o país e as diretrizes de vigilância, prevenção e cuidado à saúde. Giovanny França, da Secretaria em Vigilância em Saúde (SVS/MS), detalhou os eixos do Plano Nacional de Enfrentamento do Aedes Aegypti e da Microcefalia e aspectos epidemiológicos relacionados ao vírus zika. Maria Inês Gadelha, da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS), explicou as diretrizes de cuidado à população estabelecidas no protocolo de atendimento às mulheres, gestantes, puérperas e bebês com microcefalia. 
  
Segundo o mais recente informe epidemiológico divulgado pelo ministério, há 583 notificações confirmadas para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, dos quais 67 casos confirmados por critério laboratorial específico para o vírus zika. Esses casos ocorreram em 235 municípios, localizados em 16 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Rondônia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 
  
Página com informações sobre as doenças – A ANS publicará nesta quinta-feira, em seu portal na internet, uma página específica para divulgar informações sobre prevenção e combate ao Aedes aegypti e às doenças transmitidas e/ou relacionadas ao mosquito. O material segue as orientações e diretrizes do Ministério da Saúde e contém informações específicas sobre o setor de saúde suplementar – incluindo ações que estão sendo executadas pelas operadoras de planos de saúde para enfrentamento da situação. 
  
"Essa é uma ferramenta que ajudará a disseminar informações confiáveis e relevantes para os profissionais de saúde e a população em geral. Ali estamos disponibilizando, de forma concisa e com uma linguagem acessível, os protocolos e diretrizes do Ministério da Saúde, orientações específicas às gestantes e também dados relacionados ao setor de saúde suplementar", destacou Abrahão.  
 

Artigos Relacionados...

Artigos

Desejos para a saúde em 2025

Nações, companhias, organizações da sociedade civil e o próprio ser humano costumam renovar pactos, redefinir estratégias e realinhar objetivos a cada final ou início de ciclo. Estes momentos de reflexão

CCT saúde
Convenções Coletivas

Firmada CCT com Sindicato dos Médicos de São Paulo

Informe SindHosp Jurídico nº 125-A/2024 FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOSMÉDICOS DE SÃO PAULO – SIMESP, VIGÊNCIA DE 1º DE SETEMBRO DE 2024A 31 DE AGOSTO DE

Curta nossa página

Siga nas mídias sociais

Mais recentes

Receba conteúdo exclusivo

Assine nossa newsletter

Prometemos nunca enviar spam.

error: Conteúdo protegido
Scroll to Top