Em setembro foi instituido o dia mundial da prevenção ao suicídio e a Revista FEHOESP preparou uma matéria sobre o assunto, com a opinião de especialistas e dados do setor sobre um grave problema de saúde pública.
A dimensão do problema é tamanha que ele é tema de uma extensa campanha há cerca de 5 anos: o movimento mundial “Setembro Amarelo”, de conscientização para a prevenção do suicídio.
Encerrar a própria vida num ato voluntário é uma atitude sempre chocante e, infelizmente, cada vez mais frequente. Longe de ser um problema isolado apenas de pessoas com crises existenciais ou dramas pesados de vida, o suicídio pode acometer indivíduos de qualquer classe social, cor ou estado mental. Pode chegar sem aviso ou acontecer depois de muitos alertas e pedidos de socorro, mas sempre com efeitos devastadores. “É fundamental discutir o suicídio e as formas de prevenção porque o fenômeno vem crescendo até mesmo entre crianças”, alerta Ricardo Mendes, diretor da área de Saúde Mental da FEHOESP e do SINDHOSP. Na maioria das vezes, a saúde mental é o fator principal para a violência autoprovocada. “Já é sabido que praticamente 100% dos casos de óbito por suicídio estão ligados a um transtorno mental, tratado de forma inadequada ou não tratado de maneira alguma”, explica Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (Apal) e diretor e superintendente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), muitos casos também “ocorrem de forma impulsiva em momento de crise, com um colapso na capacidade de lidar com os estresses da vida – tais como problemas financeiros, términos de relacionamento ou dores crônicas e doenças”, conforme o documento da entidade “Folha Informativa – Suicídio”, de 2018.
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