O coordenador da regional São José do Rio Preto do SINDHOSP, Jeová Alves Santos, e o gerente de operações regionais da FEHOESP, Erik von Eye, visitaram, em 30 de setembro, o Instituto de Moléstias Cardiovasculares (IMC) e o Laborclin, empresas que são referência na saúde da cidade do interior de São Paulo.
A administradora-geral do IMC e do Hospital do Coração Devany Lopes e o médico José Dalmo de Araújo, diretor-superintendente da entidade, explicaram que, apesar da crise, foram feitos investimentos de mais de R$ 1 milhão em equipamentos.
Devany também citou a recente contratação de mais funcionários para integrar o quadro da unidade de saúde. “Hoje temos 320 funcionários em todas as áreas”, comemora.
“Também criamos o Núcleo de Segurança do Paciente e a Equipe de Qualidade Multidisciplinar”, completou o diretor-superintendente, mostrando-se preocupado com investimentos que trarão ainda mais segurança e melhorias para os pacientes.
Na visita ao Laborclin – Laboratório de Análises Clínicas e Anatomia Patológica, von Eye foi recebido pelo diretor administrativo Daher Nassib, pela diretora de Recursos Humanos, Flávia Daher, e pela diretora de faturamento, Célia Furquim.
“Adquirimos recentemente um novo equipamento, o Cobas E601, da Roche, que vai trazer ainda mais rapidez e segurança aos pacientes”, explica Nassib. Este equipamento realiza diversos tipos de análise de sangue com precisão, e permite que os médicos acompanharem on-line dos resultados dos exames.
O diretor administrativo chamou atenção para um conhecido problema dos laboratórios clínicos e entidades filantrópicas: a Tabela SUS, que não é reajustada há mais de 20 anos. “Atualmente a tabela SUS responde por 20% do faturamento, mas o custo dela é de 80%”, afirmou.
A defasagem da Tabela impõe déficit em mais de dois mil procedimentos de exames laboratoriais, dos quais apenas três ou quatro foram reajustados nos últimos anos, segundo dados do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC).