7 de março de 2014

José Carlos Barbério convida público para Congressos

Mensagem do Presidente

Aproximam-se os Congressos Brasileiros de Gestão em Saúde, respectivamente, o 9º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde, o 8º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, como sempre serão realizados durante a Feira Hospitalar, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Os eventos ocorrerão nos dias 21 e 22 de maio, e estão sendo organizados pelo IEPAS, que conta com a colaboração das Comissões Científicas para estabelecer temas de alcance considerados importantes no plano de gestão em saúde, sejam os de Clínicas ou Laboratórios.

A programação reúne conferências, palestras, mesas redondas e painéis, e mostra visível preocupação em apontar para discussão assuntos que nos afligem hoje e que nos afligirão amanhã, como o mercado do idoso, a visão empreendedora, a meritocracia, a qualidade e o desenvolvimento de gestores.

Repete-se assim, anualmente, a nossa oportunidade de renovar e atualizar propostas de fundamental interesse para a área de gestão em saúde.

O IEPAS deseja que neste 2014 seus Congressos alcancem os objetivos que estabeleceu e que eles sejam plenos de satisfação para seus participantes.

Bom proveito e até lá!

Dmed tem que ser entregue até o fim de março

As empresas prestadoras de serviços de saúde e operadoras de planos privado de assistência à saúde têm até o último dia útil de março (31) para entregar a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed), que deve conter as informações de pagamentos recebidos por elas em 2013.
 
A declaração é obrigatória para toda a pessoa jurídica e equiparada, prestadora de serviço de saúde, como hospitais, laboratórios, clínicas odontológicas, clínicas de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, clínicas médicas de qualquer especialidade e operadoras de planos privados de assistência à saúde, com funcionamento autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 
 
O objetivo da Dmed é fornecer informações para validar as despesas médicas e de saúde declaradas pelas pessoas físicas na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF), possibilitando à Receita Federal cruzar as informações e identificar as deduções indevidas de despesas médicas feitas pelos contribuintes.
 
A não apresentação da declaração no prazo estabelecido ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, sujeitará a pessoa jurídica às multas que vão de R$ 500 a R$ 1.500. No caso de informações inexatas, incompletas ou omitidas, a multa pode chegar a 0,2% do faturamento do mês anterior ao da entrega da declaração.
 

APM e AMB debatem a gestão SUS em congressos

A Associação Paulista de Medicina (APM), em parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB), realizam, simultaneamente, no dia 21 de março, o VIII Congresso Paulista de Política Médica e o VII do Brasileiro de Política Médica, encontros que farão um raio-x aprofundado dos problemas de financiamento e gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Dividido em dois painéis, os Congressos terão nomes como o secretário estadual da Saúde, David Uip, o professor titular de Urologia e diretor-técnico da Divisão Clínica Urológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Miguel Srougi, a repórter especial da Folha de São Paulo, com especialização em Medicina e Saúde, Claudia Collucci, entre outros especialistas.
 
Para informações sobre inscrição e programação, entrar em contato com a APM pelo telefone (11) 3188-4210 ou pelo e-mail presidencia@apmcorp.org.br
 
Para ver o folder informativo do evento clique aqui.

Projeto obriga empresas a fazer descarte adequado de remédios

A Câmara analisa um projeto de lei (PL 6160/13), do deputado Major Fábio (DEM-PB), que obriga fabricantes, importadoras, distribuidoras e lojas de medicamentos para uso humano ou animal a providenciar o descarte dos produtos e das embalagens.
 
O projeto altera a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) para obrigar o setor de medicamentos a aderir à chamada logística reversa, em que as empresas compartilham a responsabilidade pelo descarte dos produtos, que podem ser reciclados ou tratados da maneira que cause menor impacto ambiental. Para tanto, as empresas podem criar postos de coleta para os produtos ou embalagens e rotinas de reciclagem.
 
Major Fábio argumenta que hoje não há controle sobre os medicamentos jogados fora e as substâncias podem contaminar o solo e a água de aterros sanitários. Ele ressalta que a legislação já regula o descarte de agrotóxico, mas deixou os medicamentos de fora. “Se já há previsão da coleta e destinação especial para agrotóxicos, não se explica que a mesma sistemática não seja adotada para medicamentos”, disse.
 
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e Constituição e Justiça e de Cidadania. 

Uma a cada três mulheres com câncer tem tumor de mama

Levantamento realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, na capital paulista, aponta que 52% dos pacientes do Icesp são do sexo feminino. Dessas mulheres, 28% (quase uma a cada três) têm diagnóstico de câncer de mama e quase 22% apresentam tumores em órgãos digestivos.
 
A neoplasia da mama continua sendo a principal vilã dentro e fora do instituto. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), ela corresponde a 22% dos novos casos de tumores por ano. No Icesp, o grupo de Mastologia realiza mais de 1,2 mil atendimentos por mês, entre consultas médicas e cirurgias.
 
Os cânceres do aparelho digestivo representam juntos uma grande fração dos tumores humanos. São exemplos de neoplasias apresentadas nessa região: o câncer de esôfago, de estômago, de fígado e o colorretal (cólon e reto), este o último apontado entre os cinco mais comuns entre as mulheres.
 
"Quando a prevenção primária não é possível, o diagnóstico precoce é fundamental na busca pela cura e por uma boa qualidade de vida", destaca o oncologista e diretor geral do Icesp, Paulo Hoff.
 
No intuito de obter esse diagnóstico precoce, medidas simples devem ser adotadas após a primeira relação sexual. Incluir na agenda o hábito de realizar uma visita anual ao ginecologista, garante a realização de consultas e exames que serão essenciais para a prevenção e/ou diagnóstico de diversos tipos de câncer.
 
São exames de rotina fundamentais: o papanicolau, usado para detectar a neoplasia de colo de útero, além de identificar lesões que antecedem o tumor, permitindo o tratamento antes que a doença se desenvolva; a mamografia, capaz de mostrar lesões mamárias, recomendada para pacientes com mais de 50 anos ou a critério médico, dependendo dos fatores de risco.

SP quer vacinar mais de 808 mil meninas contra o HPV

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende imunizar 808,3 mil meninas entre 11 e 13 anos de idade, contra o papilomavírus humano (HPV), causador de câncer de colo do útero. O número corresponde a 80% do total de 1.010.397 de adolescentes paulistas do sexo feminino que constituem o público-alvo da vacinação.
 
Entre os dias 10 de março e 10 de abril aproximadamente cinco mil postos de saúde, com horário de funcionamento das 8h às 17h, já estarão abastecidos com as vacinas contra o HPV para a aplicação da primeira dose.
 
Além dos postos de saúde, a vacinação também deve ocorrer em escolas, a critério de cada município. A Secretaria recomenda que as adolescentes ou seus pais ou responsáveis consultem a direção das unidades de ensino onde estudam para saber se haverá vacinação no local.
 
No ano de 2014, o esquema vacinal será destinado às adolescentes com 11, 12 e 13 anos de idade e deve ser divido em três etapas. A segunda dose da vacina deve ser aplicada seis meses após a primeira dose. Já a terceira dose, que funciona como um reforço, deve ser aplicada cinco anos após a primeira dose. A recomendação é de que as adolescentes levem a caderneta de vacinação aos postos.
 
No ano de 2015, a vacina contra o HPV será destinada às meninas entre nove e 11 anos e também será dividida em três etapas. A partir do ano de 2016, a vacina passará a ser aplicada nas meninas com nove anos de idade.
 
De acordo com a médica Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria, a inclusão da vacina contra o HPV no calendário de imunização do SUS é uma importante medida para reduzir a transmissão do papilomavírus humano, vírus capaz de causar lesões de pele e mucosas e, quando não tratado corretamente pode evoluir para casos de câncer de útero.
 
Sobre a doença
 
O papilomavírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão pode ocorrer via relação sexual, mas também há contagio entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto, é a chamada transmissão vertical.
 
Inicialmente assintomática, a infecção por HPV pode evoluir para lesões de pele e mucosas, em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Quando não tratada corretamente, essas lesões podem evoluir para um quadro de câncer genital, como o câncer de colo de útero, cuja doença tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento vaginal.
error: Conteúdo protegido
Scroll to Top