18 de agosto de 2014

Presidente do IEPAS recebe homenagem da ANF

Em cerimônia realizada no auditório Paulo Kobayashi, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na noite do dia 15 de agosto, o presidente do IEPAS e diretor da FEHOESP e SINDHOSP, José Carlos Barbério, foi um dos homenageados na cerimônia que celebrou os 77 anos da Academia Nacional de Farmácia (ANF).

Na oportunidade, foram outorgadas com a Medalha Jubileu 75 anos da ANF 19 autoridades da área da saúde e profissionais farmacêuticos de grande destaque no cenário nacional. Barbério, emocionado, recebeu o carinho dos amigos e familiares e disse ser a homenagem “reflexo de uma vida de dedicação à saúde, sem nunca tê-la deixado de lado”.

Além da medalha, o presidente do Instituto também foi homenageado pela palestrante e ex-reitora da Universidade de São Paulo (USP), Suely Vilela, que encerrou sua palestra “As perspectivas das ciências farmacêuticas” com uma citação de Barbério, feita há nove anos na Semana Farmacêutica, na USP, quando se comemorava os 40 anos de ensino em Ciências Farmacêuticas:

“… E esse destino se continua; em que pesem novos desafios e novas dificuldades, a capacidade de entender o momento e readaptar-se às condições conjunturais, sem perder o seu eixo, parece ser o que de mais profundo podemos fixar em nosso espírito."

Encerrando a cerimônia, ocorreu o lançamento do livro “Academia Nacional de Farmácia – 75 anos de história”.

Também estiverem presentes ao evento o presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Junior, o diretor das duas entidades, Luiz Fernando Ferrari Neto, e o presidente da Confederação Nacional da Saúde (CNS), Tércio Egon Paulo Kasten.

Confira a galeria de fotos do evento aqui.

Fonte: SINDHOSP
 

Diretor do SINDHOSP é homenageado pela ANF

Em cerimônia realizada no auditório Paulo Kobayashi, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na noite no dia 15 de agosto, o diretor do SINDHOSP e da FEHOESP e presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, foi um dos homenageados na cerimônia que celebrou os 77 anos da Academia Nacional de Farmácia (ANF).
 
Na oportunidade, foram outorgadas com a Medalha Jubileu 75 anos da ANF 19 autoridades da área da saúde e profissionais farmacêuticos de grande destaque no cenário nacional. Barbério, emocionado, recebeu o carinho dos amigos e familiares e disse ser a homenagem “reflexo de uma vida de dedicação à saúde, sem nunca tê-la deixado de lado”.
 
Além da medalha, o diretor do SINDHOSP também foi homenageado pela palestrante e ex-reitora da Universidade de São Paulo (USP), Suely Vilela, que encerrou sua palestra “As perspectivas das ciências farmacêuticas” com uma citação de Barbério, feita há nove anos na Semana Farmacêutica, na USP, quando se comemorava os 40 anos de ensino em Ciências Farmacêuticas: 
 
“… E esse destino se continua; em que pesem novos desafios e novas dificuldades, a capacidade de entender o momento e readaptar-se às condições conjunturais, sem perder o seu eixo, parece ser o que de mais profundo podemos fixar em nosso espírito." 
 
Encerrando a cerimônia, ocorreu o lançamento do livro “Academia Nacional de Farmácia – 75 anos de história”.
 
Também estiverem presentes ao evento o presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, o diretor das duas entidades, Luiz Fernando Ferrari Neto, e o presidente da Confederação Nacional da Saúde (CNS), Tércio Egon Paulo Kasten.
 
 
 
 

Exercício e fiscalização das atividades farmacêuticas

Divulgamos a lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014 que dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas.
 
A lei define farmácia como unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva. 
 
Os estabelecimentos são classificados em farmácia sem manipulação ou drogaria e farmácia com manipulação.
 
Agora é obrigatória a presença permanente de um farmacêutico, tecnicamente habilitado e exclusivo, durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento, com exceção dos dispensários de medicamentos que possuam até 49 leitos.
 
Além disso, a farmácia hospitalar deverá ter alvará de funcionamento individual, com a indicação do farmacêutico responsável técnico perante a Vigilância Sanitária.
 
Informamos, ainda, que a Medida Provisória 653, de 8/8/2014, alterou a lei nº 13.021/2014, para prever que as farmácias enquadradas como microempresas e empresas de pequeno porte, deverão observar o disposto no artigo 15 da lei nº 5.991, de 17/12/1973, ou seja, poderão funcionar sob a responsabilidade de técnico em farmácia. Os dispositivos da lei complementar nº 123, de 2006, citados na Medida Provisória acima mencionada, dizem respeito ao tratamento diferenciado que deve ser dado à micro e pequenas empresas, quando da implantação de novas exigências. O artigo 15, da Lei nº 5.991, de 1973, assim estabelece: 
 
Lei nº 5.991, de 1973
 
“Art. 15 – A farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente, a assistência de técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei.
§ 1º – A presença do técnico responsável será obrigatória durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento.
§ 2º – Os estabelecimentos de que trata este artigo poderão manter técnico responsável substituto, para os casos de impedimento ou ausência do titular.
§ 3º – Em razão do interesse público, caracterizada a necessidade da existência de farmácia ou drogaria, e na falta do farmacêutico, o órgão sanitário de fiscalização local licenciará os estabelecimentos sob a responsabilidade técnica de prático de farmácia, oficial de farmácia ou outro, igualmente inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei.”
 
O Diário Oficial da União, de 14/08/2014, publicou a Deliberação nº 118, de 10 de março de 2014, do Conselho Federal de Farmácia, que fixa os critérios a assunção de múltiplas responsabilidades técnicas, permitindo a dupla responsabilidade técnica, desde que exista compatibilidade de horários, nos seguintes casos: Drogaria e Farmácia Hospitalar; Drogaria e Farmácia de Manipulação;  Farmácia de Manipulação e Farmácia Hospitalar; Farmácia Hospitalar e Laboratório de Análises Clínicas; Drogaria e Laboratório de Análises Clínicas; Farmácia de Manipulação e Laboratório de Análises Clínicas; Laboratório de Análises Clínicas e Posto de Coleta; Drogaria e Drogaria; Unidades Básicas de Saúde nível 1 e nível 4.
 
A íntegra da legislação citada, segue abaixo:
 
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 13.021, DE 8 AGOSTO DE 2014.
Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1o  As disposições desta Lei regem as ações e serviços de assistência farmacêutica executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. 
Art. 2o  Entende-se por assistência farmacêutica o conjunto de ações e de serviços que visem a assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e a recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos e privados que desempenhem atividades farmacêuticas, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional. 
Art. 3o  Farmácia é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos.  
Parágrafo único.  As farmácias serão classificadas segundo sua natureza como:  
I – farmácia sem manipulação ou drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais;  
II – farmácia com manipulação: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica.  
Art. 4o  É responsabilidade do poder público assegurar a assistência farmacêutica, segundo os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, de universalidade, equidade e integralidade.  
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES FARMACÊUTICAS 
Art. 5o  No âmbito da assistência farmacêutica, as farmácias de qualquer natureza requerem, obrigatoriamente, para seu funcionamento, a responsabilidade e a assistência técnica de farmacêutico habilitado na forma da lei. 
CAPÍTULO III
DOS ESTABELECIMENTOS FARMACÊUTICOS 
Seção I
Das Farmácias 
Art. 6o  Para o funcionamento das farmácias de qualquer natureza, exigem-se a aut

Em encontro, lideranças discutem o futuro da saúde no Brasil

Pesquisas apontaram a saúde como a principal preocupação do brasileiro. Por um lado, os players da saúde afirmam que faltam recursos e que existe a real necessidade de reajuste dos valores pagos por procedimentos; por outro, há o Governo, que rebate a acusação dizendo que há má gestão para administrar os investimentos. Reunindo os principais líderes do setor, o Hospital Israelita Albert Einstein realizou, em 15 e 16 de agosto, o 1º Fórum de Líderes do Setor Saúde, com objetivo de debater as propostas para a saúde no Brasil. O evento, que também contou com a presença da grande imprensa, abordou temas como a judicialização, os desafios da saúde pública e suplementar, perspectivas globais, exemplos internacionais e o papel das agências reguladoras. O presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, esteve presente no debate junto com o diretor das entidades, Luiz Fernando Ferrari Neto.
 
Durante a abertura do evento, Claudio Lottenberg, presidente do Einstein, ressaltou a importância de debates e troca de ideias entre os líderes, além de explorar experiências que deram certo em um processo de mudança. “Devemos guardar uma frase para este início de Fórum: a saúde não é um problema e sim uma solução. Nosso objetivo no momento é aproveitar a oportunidade de discutir a preocupação dos impactos populacionais, pensar na evolução da expectativa de vida e trabalhar na prevenção. O envelhecimento populacional e a longevidade infinita agora está em pauta e a incorporação tecnológica merece destaque. Importante também é discutirmos os bons resultados, o aprimoramento da qualidade na assistência, conciliando as visões sociais”.
 
Destaque internacional do primeiro dia de evento, o líder de políticas públicas e gestão da Universidade de Manchester, na Inglaterra, Kip Webb, afirmou que o sistema deve oferecer uma saúde além das necessidades do paciente. “O paciente nisso tudo tem um papel bastante passivo. O ideal para o Governo é Investir mais em prevenção, diagnóstico precoce, evitando a doença Importante também é a educação de que a saúde também é responsabilidade de cada um. Um exemplo: se evitamos tomar chuva, podemos evitar uma gripe, logo, também estou fazendo a minha parte para que a doença não venha. É essa a educação que o brasileiro poderia ter e que auxiliaria os hospitais a evitar contingente e gastos desnecessários”.
 
José Cechin, diretor executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), acredita que o setor não pode ser tão otimista. “Não compartilho de otimismo na saúde neste momento. A realidade é que o cenário que temos não irá mudar em menos de algumas décadas. E isso, ainda por cima, se começarmos a mudança já, a partir de hoje. Para aproveitar melhor os investimentos, deveríamos aumentar a carga tributária, algo que a sociedade não aceita mais”, explicou. “Todos os aumentos da ANS são reclamados por estarem fora da inflação. São coisas diferentes: despesa de variação médica é uma coisa e inflação é outra. O Brasil não é único País a ter variações médicas mais altas do que a inflação geral do País. A despesa per capita com saúde na população humana sempre será mais alta do que a inflação por consumo geral.Despesas também variam por incorporação de tecnologia, substituição de itens de preços baixos por preços altos. Tecnologia é a solução, mas também é custo, principalmente quando ele chega como inovação, antes de iniciar o seu processo de declínio”.
 
O segundo dia do Fórum contou com a presença de Francisco Balestrin, presidente da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp); John McDonough, diretor da Harvard School of Public Health Leadership; Steve Brooks, líder de políticas públicas e gestão na Universidade de Manchester, Inglaterra; Reed Tuckson, presidente da American Telemedicine Association; e Ravi Ramamurti, diretor do Center for Emerging Markets da Northeastern University.
 
Mesa de Debates
 
Nos dois dias de evento foram realizadas mesas de debate entre os palestrantes, moderadas por jornalistas da área da saúde. Foram eles Claudia Collucci, repórter e colunista da Folha de S. Paulo; André Lahóz, diretor de redação da Revista Exame; Beth Koike, repórter do Valor Econômico; Cristiane Segatto, repórter especial e colunista da Revista Época; e Guilherme Batimarchi, editor-chefe da Revista Healthers. 
 
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