23 de setembro de 2014

Sírio-Libanês é um dos primeiros hospitais digitais do Brasil

Desde que desembarcou há cerca de um ano no Brasil com a missão de conhecer o nível de informatização das instituições e disseminar o uso do prontuário eletrônico do paciente (PEP), a HIMSS (Healthcare Information and Management Systems Society) tem feito um trabalho minucioso. O resultado da primeira rodada de avaliações coloca algumas instituições nacionais em um nível já próximo do máximo, ou seja, a informatização de alguns dos hospitais do País é próxima da encontrada em países desenvolvidos.
 
O Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e o Hospital Unimed Recife III, da rede credenciada da cooperativa de mesmo nome, foram os primeiros encaixados no estágio 6 do modelo de adoção de prontuário eletrônico (Eletronic Medical Record Adoption Model, ou EMRAM) da HIMSS – organização dedicada a melhorar a qualidade, segurança, custo-efetividade e acesso à Saúde por meio do uso de tecnologia e gestão de sistemas de informação. 
 
Os dois hospitais trabalham com fabricantes de software distintos: enquanto o Sírio-Libanês utiliza uma versão customizada do Tasy, da Philips, o Unimed Recife III se baseia no sistema de gestão da também pernambucana MV Sistemas – que trabalhou em conjunto com o hospital durante quatro meses para alcançar o reconhecimento. 
 
Também responsável pela realização de um dos maiores eventos de tecnologia da informação e telecomunicações (TICs) para a Saúde, a HIMSS teve sua primeira edição no Brasil (e na América Latina), nos dias 18 e 19 de setembro, fruto de uma parceria com a Associação Brasileira CIO Saúde (Abcis). A cerimônia de premiação dos primeiros hospitais digitais brasileiros ocorreu durante o evento.
 
Sedimentação
 
Em seu primeiro ano em terras brasileiras, a HIMSS avaliou nove instituições, número considerado “um começo e nada mais que isso”, pondera Isabel Simão, responsável pelo HIMSS Analytics no Brasil e em vários países da Europa. Ela é uma das representantes da organização responsáveis pelo controle da qualidade dos dados coletados durante o processo de auditoria.
 
Trata-se, claro, de uma amostra irrelevante no universo de mais de 7 mil hospitais brasileiros. Apesar de não haver uma meta precisa, a perspectiva da HIMSS é aumentar o número de instituições avaliadas despertando um interesse das organizações e dos CIOs brasileiros. “Apesar de não ser completamente desconhecido, muitos ainda não veem o valor por trás do modelo, por que responder o questionário e quais são os benefícios da participação”, explica Isabel. “Estamos a desenvolver esforços de divulgação do modelo.”
 
Apesar disso, já é possível estabelecer ao menos uma conclusão: os hospitais avaliados não estão exclusivamente em São Paulo, o que é considerado um ponto positivo. Em seis meses a organização deve iniciar um novo ciclo de validação de estágio 6. 
 
“Para a HIMSS, o motor é ajudar na melhoria da implementação de TI e segurança do paciente. É a dinamização do próprio mercado. É essa nossa função”, diz Isabel.
 
O interesse, no entanto, como pondera Claudio Giuliano da Costa, da Folks e-Saúde, consultoria que trabalhou diretamente com Sírio-Libanês e Unimed Recife III na preparação para o processo de auditoria da HIMSS, depende do quanto a instituição considera o ‘selo’ importante. No momento, a Folks trabalha na prospecção de hospitais potencialmente interessados em fazer um trabalho similar e obter uma classificação superior a 6 no EMRAM. 
 
“Acho que isso vai ganhar cada vez mais relevância a medida que mais hospitais são validados no estágio 6”, pondera Costa. “Daqui um tempo os primeiros [em estágio] 7 servirão no mínimo de inspiração para que eles busquem isso.”
 
O especialista em TI na Saúde faz um paralelo com as acreditações: se até poucos anos atrás era incomum conhecer hospitais com selos da Joint Commission International (JCI), por exemplo, hoje não só já é possível encontrá-los com facilidade como também dizer que o interesse é quase generalizado.

Planisa ministra palestra em evento da Anahp

Visando contribuir com o desafio que as instituições de saúde têm apara aprimorar sua gestão, a Planisa ministrará palestra sobre Planejamento Estratégico e Gestão Orçamentária aos associados da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), no dia 30 de setembro, na sede da entidade, em São Paulo.
 
A palestra abordará a garantia da sustentabilidade das organizações de saúde em longo prazo que somente será alcançada com a adoção de instrumentos de planejamento fundamentados na gestão estratégica e nos correspondentes recursos gerenciais, que assegurem o comprometimento de todos os níveis de gestão na busca das metas e resultados de toda a cadeia produtiva da organização. Neste sentido, a Planisa disponibilizará aos associados da Anahp orientações fundamentadas em critérios de excelência, possibilitando a integração do planejamento com as diferentes faces da gestão, em especial relacionadas aos processos, mercado e recursos humanos.
 
Para este evento, a temática será abordada por Marcelo Tadeu Carnielo, diretor-técnico da Planisa e administrador de empresas com mestrado em Administração de Empresas pela Uninove, e por Emilio Herrero, consultor associado da Planisa, professor e palestrante sobre estratégia (formulação e execução), balanced scorecard, planos de negócios e governança estratégica.
 
 
 
 

Receita de planos cresce 17,2% no 1º semestre

As empresas de planos de saúde registraram uma receita de R$ 23,9 bilhões no primeiro semestre deste ano, um avanço de 17,2% em relação ao mesmo período de 2013. 
 
Os dados são da FenaSaúde (associação do setor) e incluem a movimentação das companhias que são associadas à entidade. 
 
A evolução do número de beneficiários dos planos de saúde é a principal responsável pela alta das receitas. 
 
No mesmo período, no entanto, as despesas assistenciais dos grupos cresceram em um ritmo maior: 20,5%. 
 
"O aumento das despesas tem ocorrido de forma desproporcional à entrada de beneficiários", diz Marcio Coriolano, presidente da federação. "Isso tem estreitado as margens das empresas." 
 
A taxa de sinistralidade referente aos planos médicos das operadoras associadas também cresceu. Ela passou de 81% no primeiro semestre de 2013 para 83,2% de janeiro a junho deste ano. 
 
As 26 empresas ligadas à FenaSaúde haviam constituído R$ 12,3 bilhões em reservas técnicas até junho de 2014, segundo a entidade. 
 
Os recursos são mantidos para garantir a solvência – a capacidade de pagamento dos compromissos assumidos com os beneficiários. 
 
 
 

Santa Virgínia realiza palestra gratuita sobre cirurgia bariátrica

No próximo dia 1º de outubro, às 19h, o Centro de Ensino e Pesquisa do Hospital Santa Virgínia (HSV) promoverá, no auditório do hospital, sua primeira palestra gratuita, aberta ao público externo. O tema será Cirurgia Bariátrica – Tudo o que você precisa saber. 
 
Na oportunidade, a médica Fabiana Tornincasa Franca, especialista em cirurgia do aparelho digestivo e bariátrica, vai tirar dúvidas sobre o tema, desvendar mitos e falar sobre recomendações e precauções para realizar o procedimento. Ela também estará à disposição para responder a algumas perguntas da plateia.
 
Para participar do evento, profissionais de saúde, comunidade ou qualquer pessoa interessada no assunto pode inscrever-se pelo número (11) 2799-3424, das 9h às 15h. As vagas são limitadas.
 
O Centro de Ensino e Pesquisa, recém-inaugurado, funciona nas próprias dependências do HSV e tem o objetivo de promover o desenvolvimento de futuros profissionais de saúde, bem como ações de aprimoramento. O Centro servirá também para interagir com a comunidade ao redor da instituição e levar conhecimento aos pacientes e demais públicos de relacionamento do hospital.
 
O Hospital Santa Virgínia fica na Av. Celso Garcia, 2.294, no bairro do Belenzinho, na zona leste da capital paulista, próximo à Estação Belém do metrô.
 
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