20 de outubro de 2014

SINDHOSP e Grupo Fleury realizam 7ª edição de seminário

No próximo dia 30 de outubro, SINDHOSP e Grupo Fleury se reúnem pelo sétimo ano consecutivo, para um evento que já entrou para o calendário oficial do setor: o 7º Seminário SINDHOSP / Fleury, com  a participaçãode lideranças e gestores que atuam no mercado de saúde. O obvjetivo é debater os rumos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no que diz respeito à agenda regulatória e à lei 13.003, que trata da contratualização entre planos de saúde e prestadores de serviços (hospitais, clínicas, laboratórios, médicos  e demais profissionais da saúde).

Participarão da abertura oficial os presidentes do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr, e do Grupo Fleury, Carlos Alberto Iwata Marinelli. Na sequência, o presidente da ANS, André Longo, apresentará a agenda regulatória do órgão, comentando sobre seus avanços e desafios.

Martha Regina de Oliveira, diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS,vai falar sobre a regulamentação da lei da contratualização e a lei 13.003. 

Um talk show, moderado por Wilson Shcolnik, gerente de Relações Institucionais do Grupo Fleury, encerra a programação. Farão parte do talk show Florentino Cardoso, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Tércio Ergon Paulo Kastern, vice-presidente da Confederação Nacional da Saúde (CNS), José Cechin, diretor-executivo da Fenasaúde, Claudia Cohn, presidente da Abramed, além de Yussif Ali Mere Jr, André Longo e Martha Oliveira. 

SERVIÇO:
7º Seminário SINDHOSP e Grupo Fleury
Data: 30/10/2014
Horário: 08h30 às 12h30
Local: Av. General Waldomiro de Lima, 508 – Jabaquara – São Paulo – SP

Inscrições pelo tel 0800-7775960 ou clique aqui para fazer a inscrição online

Laboratórios investem em novas unidades em SP

Duas grandes redes de medicina diagnóstica, SalomãoZoppi e Lavoisier, lançaram esta semana novas unidades laboratoriais na capital paulista. O primeiro inicia em 21 de outubro as atividades da oitava unidade, no bairro Vila Mariana, região centro-sul de São Paulo. Já o segundo aposta em mais uma unidade na zona leste, no bairro de Ermelino Matarazzo, mais populosa e carente da cidade.
 
No Brasil, estima-se que foram realizados em 2012 cerca de 1,4 bilhão de procedimentos diagnósticos, ou 7,43 exames por habitante ao ano. Os beneficiários de saúde privada respondem por 50% deste volume e por 74% do financiamento do setor como um todo, segundo um estudo da consultoria Formato Clínico.
 
A unidade Vila Mariana do SalomãoZoppi oferece serviços de análises clínicas, anatomia patológica, exames de cardiologia, centro de diagnóstico molecular, ultrassonografia, genitoscopia e citopatologia. Com a nova unidade, a rede espera atender a demanda da região, que conta com vários hospitais, clínicas e consultórios médicos. O local tem capacidade para atender mensalmente 8 mil pacientes, realizando cerca de 75 mil durante o período. 
 
O projeto de expansão do SalomãoZoppi Diagnósticos remonta a 2003, quando passou a lançar unidades em outras regiões da capital paulista. Possui atualmente mais de mil colaboradores, 250 deles médicos, e atende cerca de 70 mil pacientes por mês, com expectativa de realizar 9 milhões de exames em 2014.
 
Estratégia
 
A unidade em Ermelino Matarazzo do Lavoisier integra uma estratégia maior: a nova unidade contará com um programa chamado “Lavoisier Popular”, cujo objetivo é facilitar o acesso da população aos exames por preços mais baixos. O foco da estratégia é a classe C, associada ao perfil populacional da zona leste de São Paulo.
 
No local, serão oferecidos exames de análises clínicas, biologia molecular e anatomia patológica. Segundo Rafael Munerato, diretor médico do Lavoisier, a classe C, embora muitas vezes não possua convênio médico e utilize o SUS para cirurgias e internações, prefere pagar por exames particulares pela rapidez no agendamento e diagnóstico.
 
Segundo o gestor, a parcela da população “vem chamando nossa atenção” e faz parte da estratégia do laboratório “atender cada vez melhor este nicho de mercado”, segundo palavras do próprio médico.
 
Desde o início de 2014 o Lavoisier inaugurou outras unidades na zona leste da capital paulista, nos bairros Ponte Rasa (Avenida São Miguel), Arthur Alvim (Avenida Águia de Haia), Vila Formosa (Rua Guilherme Giorgi), e Guaianases (Rua Gaspar Aranha). A marca conta com mais de 60 unidades de atendimento na região metropolitana e interior de São Paulo.

SUS perde 14,7 mil leitos de internação em 4 anos

Segundo um levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), com base em dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, quase 15 mil leitos de internação foram desativados na rede pública de saúde desde julho de 2010 – dos 336,2 mil leitos para uso exclusivo do Sistema Único de Saúde (SUS) naquele mês para 321,6 mil em julho de 2014. Queda de quase 10 leitos por dia.
 
O período escolhido desconsiderou datas anteriores devido à informação do próprio governo de que os números anteriores a 2010 poderiam não estar atualizados.
 
Os leitos de internação são aqueles destinados a pacientes que precisam permanecer no hospital por mais de 24h horas. Segundo o presidente do CFM, Carlos Vita, a diminuição dos leitos de internação ou cirurgia reflete no aumento do tempo de permanência dos pacientes nas emergências, à espera de encaminhamento ou referenciamento. Para ele, a falta de leitos para internação é considerada a principal causa da superlotação e do atraso no diagnóstico e no tratamento, aumentando a taxa de mortalidade.
 
Distribuição regional
Em números absolutos, os estados do Sudeste são os que mais sofreram com a redução no período, principalmente no Rio de Janeiro, onde 5.977 leitos foram desativados desde julho de 2010. Na sequência, aparece o Nordeste, com 3.533 desativações no período. Centro-Oeste e Norte sofreram cortes de 1.306 e 545 leitos, respectivamente. A região Sul é a única que apresenta alta de leitos (mais 417).
 
Dentre as especialidades mais afetadas no período, em nível nacional, constam pediatria cirúrgica (-7.492 leitos), psiquiatria (-6.968), obstetrícia (-3.926) e cirurgia geral (-2.359). Já os leitos destinados à clínica geral, ortopedia e traumatologia foram os únicos que sofreram acréscimo superior a mil leitos. 
 
Uma tabela com a quantidade de leitos desativados ou acrescidos por especialidade pode ser vista (em PDF) no site do CFM.
 
Observação e UTI
 
Segundo o levantamento, leitos de repouso ou de observação cresceram 15% no período. Eles são utilizados para suporte das ações ambulatoriais e de urgência, como administração de medicação endovenosa e pequenas cirurgias, com permanência de até 24 horas.
 
Também foram apurados na pesquisa os chamados leitos complementares (reservados às Unidades de Terapia Intensiva – UTI, isolamento e cuidados intermediários). Ao contrário dos leitos de internação, essa rede complementar apresentou alta de 12%, passando de 24.244 em julho de 2010 para 27.148 no mesmo mês de 2014. O maior acréscimo (1.312 leitos a mais) aconteceu nos estados do Nordeste, seguido pelo Sudeste (1.012). Nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul o aumento foi mais tímido, de aproximadamente 200 leitos a mais em cada uma delas (ver quadro abaixo).
 
 
 
Embora a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) não recomendem ou estabeleçam taxas ideais de número de leitos por habitante, em relação a outros países com sistemas universais de saúde, o Brasil aparece com um dos piores indicadores. De acordo com o último relatório de Estatísticas de Saúde Mundiais da OMS, o Brasil possuía 2,3 leitos hospitalares (públicos e privados) para cada grupo de mil habitantes no período de 2006 a 2012. 
 
A taxa é equivalente à média das Américas, mas inferior à média mundial (2,7) ou as taxas apuradas, por exemplo, na Argentina (4,7), Espanha (3,1) ou França (6,4).
 
 
 
Segundo o relatório, “a densidade de leitos pode ser utilizada para indicar a disponibilidade de serviços hospitalares e as estatísticas de leitos hospitalares são geralmente extraídas de registros administrativos de rotina”, como as bases do CNES, no caso do Brasil.
error: Conteúdo protegido
Scroll to Top