14 de fevereiro de 2017

Contribuição sindical para clínicas odontológicas é devida ao SINDHOSP

Sindical para clínicas odontológicas é devida ao SINDHOSP

O departamento Jurídico do SINDHOSP tomou conhecimento de que que o SINDICATO DOS ODONTOLOGISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SOESP está exigindo o recolhimento da contribuição sindical patronal dos proprietários de clínicas odontológicas.

Esta cobrança, alerta o jurídico, é INDEVIDA, já que o SOESP representa apenas os odontologistas, profissionais liberais ou empregados.

O SINDHOSP é um sindicato patronal, com mais de 70 anos de existência e representa TODAS AS PESSOAS JURÍDICAS DO SETOR DE SAÚDE (exceto entidades filantrópicas), conforme determina sua carta de reconhecimento expedida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e o estatuto social da entidade.

Conforme atesta Certidão exarada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o SOESP – SINDICATO DOS ODONTOLOGISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO representa os profissionais liberais dos odontologistas, que está filiado à Confederação dos Profissionais Liberais e à Força Sindical – veja AQUI.

O recolhimento equivocado a qualquer outro sindicato acarretará débito em aberto junto ao SINDHOSP, implicando em nova cobrança.

 

 

Fonte: departamento Jurídico SINDHOSP

José Carlos Barbério recebe prêmio Destaque CBDL

O presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), José Carlos Barbério, recebeu, em 8 de dezembro, o prêmio Destaque CBDL 2016, oferecido pela Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial.

A homenagem, a 11ª em seus 85 anos de vida, veio na noite em que a entidade comemorava seus 25 anos de fundação. Além da premiação, a CBDL ofereceu um coquetel e palestras sobre saúde 4.0, e-health e a indústria de produtos. A palestra magna foi concedida pelo economista e colunista do jornal O Globo, George Vidor, com o tema “Geopolítica: as grandes mudanças do eleitorado em todo o mundo e seu possível impacto na área de saúde”.

O evento foi organizado pela Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), com apoio da  Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medina Laboratorial (SBPC/ML).

Placenta no início da gravidez é mais sensível à zika

A placenta das gestantes com até três meses de gestação é até 30 vezes mais sensível à infecção pelo vírus zika do que no fim da gravidez, revela estudo do Instituto de Química (IQ) da USP e do Instituto Butantan em parceria com a Universidade de Missouri (Estados Unidos). A pesquisa utilizou células-tronco para reproduzir as células da placenta jovem e identificou genes de quatro receptores virais, que favorecem a entrada do vírus. A placenta jovem também não possui interleucinas, moléculas de defesa contra vírus. O estudo, descrito em artigo da revista PNAS, ajudará no desenvolvimento de marcadores genéticos de propensão da infecção em gestantes e no desenvolvimento de testes para um soro protetor contra o vírus.

Quando a gestante é infectada pelo zika, há o risco do vírus passar pela placenta e chegar ao feto, podendo provocar microcefalia. “A placenta a termo, a qual se tem acesso no nascimento, oferece uma boa proteção contra a infecção pelo zika”, diz o professor Sérgio Verjovski-Almeida, do IQ, um dos autores do artigo e pesquisador do Instituto Butantan. “A placenta jovem ou primitiva, dos primeiros três meses de gestação, é mais difícil de ser obtida. O estudo verificou se essa placenta tende a ser mais infectada e quais as bases moleculares dessa diferença.”

Para conseguir amostras das células da placenta jovem, conhecidas como trofoblastos primitivos, foi utilizado um modelo de células-tronco desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Missouri. “Esse método utiliza células-tronco embrionárias, que são reprogramadas e diferenciadas para formarem trofoblastos”, relata Verjovski-Almeida. “Os genes funcionais dessas células foram comparados com os da placenta a termo.”

A análise realizada pelo doutorando Dinar Yunusov, do IQ, identificou na placenta jovem genes que expressam grandes quantidades de quatro receptores virais, aos quais os vírus se ligam quando atacam as células. “Esses receptores não existem na placenta a termo, por isso ela é mais difícil de penetrar”, destaca o professor. Os trofoblastos primitivos não expressam receptores de interleucinas e as próprias interleucinas, moléculas responsáveis pela defesa da célula contra vírus. “O teste de infectibilidade mostra que a placenta jovem é 10 a 30 vezes mais permeável ao vírus zika.”

Multiplicação

O estudo também verificou que a velocidade de multiplicação do vírus da linhagem brasileira do zika é menor do que a da cepa original, identificada em Uganda, na África. “Tanto a cepa brasileira, derivada da asiática, quanto a africana invadem mais a placenta primitiva, aproveitando a falta de defesa contra vírus”, aponta o professor. “No entanto, a linhagem africana multiplica-se mais rapidamente, o que destrói as células da placenta e acaba com a gestação. Esta é uma evidência importante para entender a evolução do vírus.”

Na próxima etapa da pesquisa, serão utilizadas células reprogramadas do sangue de bebês com e sem microcefalia. “As células-tronco servirão para obter os trofoblastos e reconstituir a placenta primitiva dos bebês”, descreve Verjovski-Almeida. “Nessa placenta mimetizada vão ser verificados a presença e o nível de expressão dos receptores de vírus e a diferença entre bebês.” 

O experimento será realizado com um grupo de bebês gêmeos, em que um deles tem microcefalia e o outro não é portador da doença. “A ideia é tentar estabelecer uma relação entre a ocorrência ou não de microcefalia e a presença dos receptores”, aponta o professor. “Isto identificaria genes que serviriam de marcadores da facilidade de infecção pelo zika nas primeiras semanas de gestação.” O estudo terá apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O modelo de estudo utilizado na pesquisa irá ajudar o Instituto Butantan a desenvolver um teste para avaliar a eficácia de um soro protetor contra o vírus zika. “Por meio das células-tronco reprogramadas, será possível fazer um painel de trofoblastos primitivos, diferenciando os trofoblastos de pessoas mais e menos suscetíveis a infecção”, afirma Verjovski-Almeida. “A identificação da variabilidade permitirá fazer prognósticos sobre a multiplicação do vírus e direcionar os testes com o soro.”

Mais informações podem ser obtidas com o professor Sérgio Verjovski-Almeida no e-mail verjo@iq.usp.br

 

Fonte: Jornal da USP

Morre Edson de Godoy Bueno, fundador da Amil

O empresário Edson de Godoy Bueno, fundador do Grupo Amil, morreu na manhã desta terça-feira (14) em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio. A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Saúde, Fábio Waknin. O sócio da rede de planos de saúde, de 73 anos, teve um infarto fulminante e chegou morto ao Hospital Municipal Rodolpho Perissé.
 
Segundo funcionários de Edson, ele passou mal quando jogava tênis na quadra da casa, em Baía Formosa. Edson desmaiou e a equipe médica que o acompanhava começou imediatamente um processo de reanimação, que durou cerca de 40 minutos, informou Waknin. Depois, o empresário foi levado de helicóptero para o hospital.
 
De acordo com o secretário de saúde, Edson era cardiopata e já havia passado por uma angioplastia. Por isso, sua rotina era acompanhada por médicos.
 
Ainda não há informações sobre velório e enterro. Como a morte foi natural, o corpo será liberado diretamente para os parentes. O horário ainda não foi informado.
 
Nota de falecimento
A empresa que comprou a operadora de planos de saúde fundada por Edson divulgou uma nota de falecimento no início da tarde desta terça-feira. Leia a íntegra a seguir:
 
"O UnitedHealthGroup Brasil informa, com extremo pesar, o falecimento do fundador do Grupo Amil, Edson Bueno, na manhã de hoje, no município de Búzios, no estado do Rio de Janeiro. O médico, de 73 anos, veio a óbito em decorrência de um infarto agudo.
 
Edson Bueno ocupava a posição de Chairman do UnitedHealth Group para a América Latina e era membro de seu Conselho desde 2012, quando associou-se à organização. Durante esses quatro anos, teve papel imprescindível na sua reorganização e na escolha das novas lideranças. A companhia compartilha o pesar de sua família – esposa, filhos e netos –, dos inúmeros amigos e dos 32 mil colaboradores que tiveram a oportunidade de trabalhar com ele."
 
Perfil
Edson de Godoy Bueno nasceu em Guarantã (SP). Ainda pequeno, vendia frutas de porta em porta. Aos 10 anos, tornou-se engraxate para ajudar a família. Inspirado pelo Dr. Moacyr Carneiro, então o único médico de Guarantã, escolheu a medicina como profissão e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde cursou a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
 
Antes de se formar, conseguiu emprego na Casa de Saúde São José, em Duque de Caxias (RJ), da qual se tornou sócio. Em 1971, antes de se formar como cirurgião-geral, Edson já era dono desse hospital. Em 1976, ao lado de um grupo de jovens médicos, criou uma rede para administrar três hospitais.
 
Em 1978, Edson e seus companheiros fundaram a Amil Assistência Médica Internacional. A empresa foi vendida para a UnitedHealth Group em 2012, e Edson Bueno tornou-se o principal acionista individual da companhia e membro do seu Conselho de Administração.
 
Atualmente, Edson Bueno, além de desempenhar a função de Chairman do UnitedHealth Group para a América Latina, era vice-presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e presidente do Conselho Diretor do Instituto de Estudos em Saúde Suplementar (IESS) – plataformas nas quais trabalhava para aperfeiçoar o sistema de saúde brasileiro.
 
De acordo o site da revista Forbes, Edson tinha uma fortuna de U$ 3,1 bilhões e era a 18ª pessoa mais rica do Brasil, e o 959º mais rico do mundo.
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