7 de fevereiro de 2022

Convenção Coletiva de Trabalho –  BIOMÉDICOS –  07/02/2022 – INFORME SINDHOSP JURÍDICO Nº 4-A/2022

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS BIOMÉDICOS PROFISSIONAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINBIESP, com vigência de 1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2022 (vigência de dois anos). 

Abaixo, exemplo de aplicação do reajuste escalonado:

Salário de R$ 4.000,00 em setembro de 2018: 4% em setembro de 2021 – R$ 4.000,00 x 4%=R$ 160,00, que somados aos R$ 4.000,00 resulta em R$ 4.160,00, a partir de 1º de setembro de 2021.

8% em fevereiro de 2022 – R$ 4.000,00 x 8%=R$ 320,00, que somados aos R$ 4.000,00 resulta em R$ 4.320,00, a partir de 1º de fevereiro de 2022, sem aplicação retroativa.

12% em maio de 2022 – R$ 4.000,00 x 12%=R$ 480,00 que somados aos R$ 4.000,00 resulta em R$ 4.480,00, a partir de 1º de maio de 2022, sem aplicação retroativa. 

Acesse a Convenção Coletiva de Trabalho clicando aqui!


São Paulo, 7 de fevereiro de 2022. 

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN

Presidente

Nova CID 11: saiba quando o Burnout passa a ser doença ocupacional

Em janeiro deste ano entrou em vigor a nova classificação da OMS para a Síndrome de Burnout, a CID 11. Pesquisa demonstra prevalência do Burnout em 78% dos profissionais da saúde.


A Síndrome de Esgotamento Profissional, também conhecida como Síndrome de Burnout, passou a ser considerada desde 1 de janeiro de 2022 uma doença ocupacional segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na nova classificação, Burnout é considerado um estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso.

O Burnout, de acordo com a nova classificação da OMS, deixa de ser identificado como um problema de saúde mental com quadro psiquiátrico e passa a ser oficializado como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. 

Essa alteração na descrição da doença já havia sido aprovada em 2019, na 72ª Assembleia Mundial da OMS. No documento, a Organização caracteriza a Síndrome por sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados ao trabalho e eficácia profissional reduzida.

Esse esgotamento refere-se especificamente a fenômenos relativos ao contexto profissional e não deve ser utilizado para descrever experiências em outros âmbitos da vida. 

A nova classificação da OMS deve estimular empresas a investigar ainda mais o ambiente laboral e propor ações estruturadas para torná-lo mais saudável, mitigando riscos.

Especialmente na área da saúde, uma pesquisa da PEBMED, publicada em novembro de 2020, aponta para a necessidade de ações imediatas para o bem-estar de toda a equipe que presta assistência.

Isso porque, durante a pandemia, a PEBMED apurou que 78% dos profissionais de saúde tiveram sinais de Síndrome de Burnout, com prevalência entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

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