14 de fevereiro de 2022

Convenção Coletiva de Trabalho – MÉDICOS DE SANTOS –  11/02/2022 – INFORME SINDHOSP JURÍDICO Nº 10-A/2022

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS MÉDICOS DE SANTOS, com vigência de 1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2022 (vigência de 2 anos).

Abaixo, exemplo de aplicação do reajuste escalonado:

Salário de R$ 5.000,00 reajustado pela última Convenção Coletiva firmada (2018):

 3% em setembro de 2021 – R$ 5.000,00 x 5%=R$ 150,00, que somados aos R$ 5.000,00 resulta em R$ 5.150,00, a partir de 1º de setembro de 2021;

 6% em janeiro de 2022 – R$ 5.000,00 x 6%=R$ 300,00, que somados aos R$ 5.000,00 resulta em R$ 5.300,00, a partir de 1º de janeiro de 2022, sem aplicação retroativa;

 9% em maio de 2022 – R$ 5.000,00 x 9%=R$ 450,00, que somados aos R$ 5.000,00 resulta em R$ 5.450,00, a partir de 1º de maio de 2022, sem aplicação retroativa.

O abono indenizatório de R$ 400,00 deverá ser pago a todos os empregados abrangidos pela Convenção.

Acesse a Convenção Coletiva de Trabalho clicando aqui!


São Paulo, 11 de fevereiro de 2022. 

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN

Presidente

Cai a ocupação de leitos de UTI Covid-19 nos hospitais

A ocupação de leitos de UTI para pacientes Covid-19 caiu nos últimos 20 dias. Na nova pesquisa SindHosp realizada entre os dias 1 a 9 de fevereiro, apenas 11% dos hospitais relataram ocupação de 81% a 100% de sua UTI Covid. Enquanto na pesquisa anterior, realizada de 12 a 19 janeiro, 39% dos hospitais relatavam ocupação de 81% a 100%, indicando uma desaceleração das infecções graves por Covid-19.


Levantamento aponta queda na ocupação de leitos em UTI

A pesquisa do SindHosp ouviu 72 hospitais (25% na capital e 75% no interior) que dispõem de 8.972 leitos, sendo disponibilizados para Covid 1.907 leitos, sendo 52 pediátricos,644 de UTI e 1.211 leitos clínicos. Mas 95% dos hospitais relatam capacidade de aumento de leitos para Covid caso haja necessidade.


Atendimento de urgência

Os atendimentos de urgência para pacientes com suspeita de Covid-19 continuam crescendo. Para 51% dos hospitais o aumento do atendimento emergencial foi de até 20% e para 34% dos hospitais variou entre 21% e 40% esse crescimento nos últimos 15 dias.


Esse aumento nos atendimentos de urgência tem gerado espera de 1 hora em 51% dos hospitais e de 2 a 3 horas em 32% dos serviços de saúde.


Para o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a diminuição das internações em UTI e o contínuo aumento dos atendimentos de urgência nos prontos-socorros podem indicar que a contaminação dos pacientes tem ocorrido de forma mais leve em decorrência da vacinação em massa. 


“Mas alertamos que o período de carnaval, com a decretação de ponto facultativo, pode propiciar aglomerações e reiniciar uma nova onda de infecções”, destaca. O médico frisa a necessidade de se evitar aglomerações e o uso contínuo de máscara e lavagem de mãos.


Faixa etária dos pacientes

Pacientes internados em leitos de UTI têm entre 60 e 79 anos em 76% dos hospitais enquanto nos leitos clínicos 41% dos hospitais registram também pessoas de 60 a 79 anos.


Maiores problemas

Questionados sobre os maiores problemas encontrados no atendimento hospitalar, 67% dos hospitais indicaram o afastamento de profissionais da equipe multiprofissional e de médicos por problemas de saúde e 21% relataram que o grande problema refere-se ao aumento do atendimento de urgência/emergência maior que a capacidade do hospital.


Cancelamento de cirurgias eletivas

Mesmo com a ocupação de UTIs em baixa, 40% dos hospitais informam que estão cancelando de 21% a 40% das cirurgias eletivas e 36% dos estabelecimentos de saúde estão com cancelamento de até 20%.


Aumento do atendimento de consultas on-line

35% dos hospitais relatam aumento das consultas on-line em mais de 60% enquanto 27% deles registram aumento dos atendimentos online de 21% a 40%.

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