6 de outubro de 2022

tecnologia na saúde

Evento discute o equilíbrio do setor saúde diante das inovações tecnológicas, demandas e políticas públicas em SP

A convite da Deloitte, o SindHosp esteve no Life Sciences & Health Care Summit 2022, evento que dialogou sobre os principais desafios da saúde no Brasil e novidades que vêm remodelando o setor. 

Reunindo experts do segmento para debates de visão macro, o encontro foi um campo aberto à reflexão do desafio de equilibrar as demandas dos pacientes, o potencial de mercado, a conformidade com as políticas públicas e todas as inovações da modernidade. 

Participação do SindHosp

A participação do SindHosp discutiu os resultados da pesquisa “Os impactos da tecnologia para uma medicina que se moderniza,” realizada entre abril e maio deste ano, em parceria com a Deloitte, Faculdade Unimed e Innovatrix. 

Mais de 200 médicos foram ouvidos no levantamento, apurado para conhecer as opiniões e impressões dos profissionais diante das novas metodologias, habilidades e formas de interação com os pacientes, que hoje permeiam todo o mercado.

Integraram o painel Luis Fernando Joaquim, sócio-líder da indústria de Life Sciences & Health Care da Deloitte, Clemente Nóbrega, CEO da Innovatrix e Francisco Balestrin, presidente do SindHosp.

Tecnologia e a formação básica do médico

Francisco Balestrin abriu a conversa contando que a maioria dos respondentes à pesquisa manifestou interesse em utilizar as novas tecnologias em seus atendimentos. Chamando a atenção, porém, para a formação do profissional de saúde. “Sinto que nós médicos estamos muito distantes desse processo de percepção do que vem a ser as novas tecnologias”.

Para Balestrin, as diferentes percepções dessas tecnologias, que transitam entre as gerações e suas mais diversas vivências, devem ser consideradas. Além da necessidade de implementar uma avaliação mais efetiva da qualificação do médico e formação que englobe o conhecimento tecnológico. Com instituições que proporcionem ambientes modernos e acesso a tais tecnologias. “O que é escasso em nosso país. Temos 6 mil hospitais, 4 mil privados e 2 mil públicos, e um número muito pequeno deles compreende essa certificação e acreditação. Nosso papel é trabalhar nas instituições de ensino para que desenvolvam esse ponto de vista de acreditação, e para que o médico tenha não apenas uma formação adequada como também uma avaliação constante dessa formação”, disse.

Balestrin falou também sobre a necessidade de reorganizar o modelo assistencial do país, antes de qualquer outra medida, enfatizando o papel decisor das políticas públicas de saúde.

Além de defender a visão ampla de processos e a avaliação constante de resultados. “Só assim será possível proporcionar uma saúde mais acessível e integrada para todos. E discussões como as de hoje, mesmo que pequenas, são importantes para que ocorram mudanças.”

A importância da experimentação

Ao mesmo tempo que há o desejo de ampliar a adoção da tecnologia na assistência médica, existe também um certo receio por parte dos profissionais, referente à responsabilização por erros e riscos cibernéticos.

A pesquisa revelou que a definição de quem será a responsabilidade em erros atribuídos à tecnologia é uma preocupação para 6 em cada 10 médicos.

Sobre a pauta, Clemente Nóbrega disse que a experimentação e a curadoria de dados são peças-chave para que haja ações informatizadas. Alegando que, diante da unanimidade em relação ao uso da tecnologia e seus benefícios para o avanço do setor, o desafio está na implantação, pois não existe um case construído no mercado. “E essa é a atitude que a gente identifica nos líderes e nas empresas, a proposta da experimentação, projeto-piloto, de começar a oferecer essa variedade de soluções. Mesmo que cientes de que grande parte delas não vão vingar, é necessário testar”.

Em continuidade, Nóbrega falou sobre a importância da centralidade do paciente, lembrando que este também precisa aprender a lidar com a tecnologia.

“É mais que uma mudança, é uma reversão de lógica, usar a tecnologia para criar modelos. Envolver o paciente nessa dinâmica é um desafio que faz parte da experimentação, um passo indispensável à transição”, concluiu. 

Para mais atualizações da saúde, novas convenções coletivas de trabalho e  orientações do SindHosp, veja a aba ‘Notícias’ e siga o sindicato nas redes sociais.

legislação trabalhista

Programa Emprega +Mulheres e as alterações na legislação trabalhista

Prezados Senhores,

Informamos que em 21 de setembro de 2022 foi publicada a Lei 14.442/22, que altera diversos aspectos da legislação trabalhista, possibilitando flexibilização dos contratos de trabalho para incentivo e apoio à inserção e manutenção de mulheres no mercado de trabalho.

Destaca-se que a nova legislação traz várias hipóteses de utilização de regras diversificadas sobre horários, teletrabalho, férias, banco de horas, auxílio-creche e outras circunstâncias em que tais regras devem ser utilizadas com prioridade para incentivo à parentalidade e apoio à primeira infância. A íntegra da lei pode ser consultada aqui.

Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas no Estado de São Paulo – SINDHOSP.

DIRETORIA
6 de outubro de 2022

dissídio fisioterapeutas

Conheça a decisão do dissídio coletivo para Fisioterapeutas de SP

Prezados Senhores,

Esclarecemos que a decisão proferida em 12 de julho de 2022 pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, nos autos do Dissídio Coletivo 1004589 – 07.2021.5.02.0000, suscitado pelo Sindicato dos Fisioterapeutas no Estado de São Paulo (SINFITO), somente se tornará obrigatória se houver trânsito em julgado, ou seja, quando não couber mais nenhum recurso, e, mesmo assim, se forem mantidos os pedidos deferidos pelo Tribunal na sentença normativa, conforme consta no próprio acórdão.

Considerando que o SINDHOSP interpôs Recurso Ordinário, buscando a reforma da decisão no Tribunal Superior do Trabalho, orientamos que a categoria aguarde a definição.

A eventual aplicação dos termos deferidos pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região será obrigatória somente se a decisão for mantida, após esgotadas as possibilidades de recurso.

Por fim, as empresas que optarem por antecipações de reajuste, devem sempre fazer a devida identificação nos comprovantes de pagamento, com a rubrica adequada, para possibilitar a compensação posterior, caso seja mantida a decisão que deferiu reajuste em favor dos empregados.

Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas no Estado de São Paulo – SINDHOSP.


DIRETORIA
5 de outubro de 2022

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