MS lança Política Nacional de Promoção da Saúde

Ação busca a diminuição das doenças crônicas e o combate aos fatores de risco à saúde

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A Política Nacional de Promoção da Saúde, uma atualização da política lançada em 2006, já foi apresentada e está voltada para a diminuição das doenças crônicas. Ela reforça políticas que combatam os fatores de risco para a saúde, como tabagismo, sedentarismo e má alimentação. Ela também prevê o aumento dos investimentos na área de atendimento.
 
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, presente à cerimônia, destacou que entre as prioridades da nova política estão temas como “a formação e educação permanente, alimentação adequada, prática de atividade física, enfrentamento ao tabaco, enfrentamento ao uso abusivo de álcool e outras drogas e a promoção da cultura da paz e dos direitos humanos”, disse.
 
Segundo dados do próprio Ministério da Saúde, o enfrentamento às doenças crônicas é um dos principais desafios de saúde pública no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, elas respondem por cerca de 35 milhões de mortes ao ano. No Brasil, do total de óbitos registrados em 2011 (cerca de um milhão de mortes), elas foram responsáveis por cerca de 74 mil (72%). 
 
O Brasil superou a meta estabelecida para a redução da mortalidade prematura por doenças crônicas, que era de 2% ao ano. Entre 2010 e 2011, o índice de queda da mortalidade prematura (30 a 70 anos) por doenças crônicas foi de 3,8%. A expectativa é chegar a 2,5% em 2022.
 
Nesse sentido, para incentivar a prática de hábitos saudável na população, está o Programa Academia da Saúde, que prevê a implantação de polos com equipamentos e profissionais qualificados para a orientação de atividades físicas. A redução gradativa de 2% da mortalidade prematura por doenças crônicas é o objetivo principal do Plano de Ações de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis 2011-2022.
 
Atualmente, segundo a pasta, há mais de 3.725 mil polos habilitados para a construção em todo o País (491 já prontos). A Atenção Básica também prestará diferentes tipos de tratamento e acompanhamento ao usuário, incluindo o atendimento psicológico. Atualmente, existem 3.695 Núcleos de Atenção à Saúde da Família, com 3.247 nutricionistas, 5.062 fisioterapeutas e 3.691 psicólogos, além de educadores físicos e sanitaristas.

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