ABCVAC recebe suporte do SindHosp na busca de soluções para os problemas das clínicas privadas de vacinação

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Ciente das preocupações da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC) frente a situação regulatória do setor, o SindHosp apresentou durante o primeiro dia do V Congresso Nacional das Clínicas de Vacinas, uma consolidada proposta para solucionar os gargalos da categoria.

Comunicação aberta entre o segmento versus agentes reguladores e a criação de um Grupo Técnico na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para discussão do setor foram as principais propostas do SindHosp.

As direções defendidas pelo sindicato orientam para a conquista de um espaço de diálogo entre o setor. “Também propomos a elaboração do regulamento uniforme nas exigências das fiscalizações municipais para corrigir distorções regulatórias nos diferentes serviços de vacinação. Eventualmente, pode surgir uma audiência pública para ampliar esta discussão e entendimento da sociedade”, argumentou Tacyra Valois, diretora de Relações Institucionais do SindHosp.

Tacyra explicou que estas ações visam garantir a segurança do paciente e das notificações de vacinação; a qualidade nos transportes, armazenamento e guarda dos imunizantes; o acompanhamento dos eventos adversos e a sustentabilidade dos serviços privados de vacinação.

Revisão da RDC 197/2017 foi apontada pelo SindHosp durante evento da ABCVAC

 Após examinar a regulação sobre os requisitos para o funcionamento dos serviços de vacinação humana, o SindHosp apontou gargalos na RDC 197/2017, justificou sua compreensão para as mudanças e apontou o órgão responsável a ser endereçado. Assim, a ABCVAC tem agora em mãos, concretas orientações para sanar as dificuldades do setor.

“Trabalhar em conjunto para a Saúde, no final é estar trabalhando para o paciente. Essa interlocução é muito bem-vinda e necessária, ainda mais em um assunto tão estruturante para o segmento. Os problemas estão definidos e ter essa abertura será um dos caminhos para sanar as dificuldades do setor e que refletem, consequentemente, na segurança do paciente, na sustentabilidade do sistema e na notificação correta para que se possa acompanhar possíveis eventos adversos”, explicou Carlos Goulart, diretor institucional da FEHOESP.

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