O SindHosp realizou, no dia 25 de julho, o workshop “As Competências do Futuro em um Mundo Policrise”. Trata-se do primeiro evento atrelado ao portal de educação do Sindicato, o SindEduca. “É com muita alegria que iniciamos essa série de encontros sobre gestão, que faremos quinzenalmente sempre abordando temas que impactam no clima organizacional e nos resultados das organizações”, afirmou a diretora Executiva do SindHosp, Larissa Eloi, durante a coordenação do workshop.
O evento contou com a participação de Lísia Prado, sócia da House of Feelings, e de Anderson Cabral, consultor da Cabral e da House of Feelings. Antes de abordar o que cada palestrante trouxe de conteúdo para os gestores dos estabelecimentos representados pelo SindHosp, é importante entender o conceito da palavra “policrise”. Poli vem do grego “polys”, que traz em seu conceito a ideia de vários. Crise tem duas origens. No latim, serve para retratar o estado de caos ou incerteza; já no grego, “krísis” representa dividir ou separar. “Isso significa que a palavra crise carrega em sua essência o poder de decisão. No mundo policrise tudo acontece em ritmo acelerado e simultaneamente em todos os cantos do planeta, como os avanços tecnológicos, as pressões ambientais, guerras políticas, barreiras internacionais, entre outros pontos. Precisamos, como gestores, questionar quais os impactos dessa aceleração e transformação constantes na nossa forma de pensar e de gerir o nosso time”, sugere o consultor Anderson Cabral.
As características da geração Z, que prefere estar desempregada a infeliz no trabalho, o aumento expressivo dos casos de Bournout, as revelações recentes de problemas psicológicos por atletas de grande performance, as sequelas mentais deixadas pela pandemia de Covid-19 e decisões internacionais que impactam no dia a dia de toda a sociedade têm feito as empresas repensarem suas gestões, criando cargos e áreas até então inexistentes, como a diretoria de Saúde Mental, uma iniciativa da Ambev. “Esse contexto não é para amedrontar ninguém, pelo contrário. Com tantos desafios, precisamos desenvolver nossa capacidade de ser possibilistas e abraçarmos a incerteza. Mas não podemos nunca esquecer que os resultados só chegam através das pessoas”, lembra Cabral.
O último Fórum Econômico Mundial, que aconteceu em Davos, elencou os quatro desafios da gestão na nova era: criatividade com originalidade; aprendizado ativo e autogestão; flexibilidade e adaptabilidade; e liderança e influência social. O evento também reportou as dez habilidades dos profissionais do futuro:
- Pensamento analítico (habilidade cognitiva)
- Pensamento criativo (habilidade cognitiva)
- Resiliência, flexibilidade e agilidade (autoeficácia)
- Motivação e autoconhecimento (autoeficácia)
- Curiosidade e formação contínua
- Capacidade de absorção e conhecimento tecnológico (habilidade tecnológica)
- Confiabilidade e atenção aos detalhes (autoeficácia)
- Empatia e escuta ativa (trabalhar com os outros)
- Liderança e influência social (trabalhar com os outros)
- Controle de qualidade (competência de gestão)
No tempo reservado ao debate, a diretora Executiva do SindHosp, Larissa Eloi, perguntou à sócia da House of Feelings, Lísia Prado, como os gestores podem desenvolver confiança em um mudo que troca o tato pelo virtual e é recheado de fake news. “O lado emocional do ser humano não acompanha a velocidade do mundo e das transformações. Cabe às organizações ajudarem suas lideranças, que vivem sob extrema pressão. O equilíbrio é o ponto. Às vezes não temos o poder de mudar as coisas, mas temos o poder de nos adaptar”, orienta Lísia Prado.
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Próximo workshop acontece dia 08 de agosto
O próximo workshop do SindEduca acontece no dia 8 de agosto, das 15h às 16h30. Com o tema “Como a Tecnologia pode Transformar a Gestão da Saúde?”, o evento terá a participação de Thiago Constancio, médico, CEO e co-founder do Medportal, sob a coordenação da diretora Executiva do SindHosp, Larissa Eloi.
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